Elias Jaura, um dos vice-presidentes da Venezuela, desde setembro
responsável pela relação do governo de Nicolás Maduro com as comunas e os
movimentos populares, inclusive a organização de milícias populares – depois de
ter deixado a Chancelaria venezuelana – ele também é ministro de Nicolás
Maduro. Foi nesta qualidade que o ministro assinou, há dois dias, acordos com
lideranças do Movimento Sem Terra nas áreas de “treinamento, organização e
conscientização do povo”.
O DEM
quer chamar a deputada Cora Corina para vir a Brasília e explicar o caráter
subversivo da visita de Jaua.
. Há o
óbvio temor de que o governo venezuelano treine arme o MST para enfrentamentos
armados, inclusive em áreas urbanas, infiltrando-se em manifestações de rua e
junto aos setores que se manifestam contra Dilma. Na Venezuela, as milícias de
Jaua matam os adversários.
. O
governo brasileiro não vê problemas nas atividades de Jaua, apesar de não ser
uma visita oficial. Diplomatas alegam que vários ministros estrangeiros em
visita ao Brasil costumam programar sua agenda e mesmo assinar acordos com
organizações não-governamentais sem que essa negociação passe pelo Itamaraty.
Não há lembranças, no entanto, de ministros cumprindo agendas em nome de seus
governos sem que o país anfitrião sequer seja comunicado da sua presença.
- O vice
veio ao Brasil com o pretexto de submeter sua esposa a tratamento no
Sirio-Libanês. A baba dos seus filhos,veio esta semana. Ao entrar no País com
uma maleta do ministro, Jeanette del Carmen Anza terminou presa por trazer
junto a documentos uma arma calibre 38 pertencente a Jaua. Solta há dois dias,
vai responder a um processo por tráfico ilegal de armas.
FONTE DIPLOMATIZZANDO
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