Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

TRÊS MINISTROS E A DESTRUIÇÃO DE TUDO

 LUIS ERNESTO LACOMBE/YOUTUBE


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A escorregada quanto ao “fim da história”

  Alex Pipkin, PhD


   O filósofo e economista político, Francis Fukuyama, em seu seminal artigo “O Fim da História”, em tese, foi certeiro, diria metálico.

Ele diagnosticou, perfeitamente, que os trágicos sistemas coletivistas e autoritários do fascismo e do comunismo/socialismo deveriam estar na sepultura, e que, portanto, a democracia liberal ocidental prevaleceria como modelo político, sendo a economia de mercado a melhor forma de organização econômica.

No entanto, pelos inquestionáveis fatos e dados da realidade objetiva, seu “fim da história”, realmente estava completamente equivocado, tristemente.

As ideologias do coletivismo, ou melhor, do fracasso, e do correspondente autoritarismo, embalado modernamente como bom-mocismo, tiveram um passado glorioso - e matador - e, peçonhentamente, têm um futuro promissor.

O que se enxerga a olhos nus - e o que não se vê -, é a genuína corrupção dos valores fundamentais de liberdade e de justiça, valores esses sempre enunciados em tom solene por autoridades estatais “podres”, a fim de enganar, mentir, perverter, deturpar e seduzir pobres e desesperados incautos.

Não é suficiente e esclarecedor o rastro de barbárie, de mortes, e de pobreza e de miséria - inclusive, e desesperadamente- moral, que os engodos coletivistas deixaram como saldo vermelho para as populações mundiais. Eles nunca deram certo em lugar algum, tampouco darão.

A cegueira coletiva é, cada vez mais, maior. Coletivistas atuando, especialmente, nos campos universitários e culturais, com seus ungidos, intelectuais de araque, reais militantes sectários ideológicos, assim como acadêmicos, artistas e jornalistas, negligenciam e pervertem a história real, ignorando a verdade dos fatos, e destruindo a ponte e os pilares econômicos e culturais que nos conectam com o passado virtuoso.

A “progressista e cool”, espúria estratégia coletivista, é ganhar as mentes e os corações culposos de homens, mulheres e assemelhados, sobre as mazelas do passado, a fim de derrubar os valores virtuosos que edificaram a civilização ocidental. Tais valores acarretaram em menos pobreza e miséria - comprovadamente - e mais desenvolvimento e progresso.

É o sempre enganador papinho morfético da luta contra a opressão, do homem como mercadoria, e o correspondente e surrado marxismo da mais valia. Eles nunca cansarão!

Continua na moda horrenda, em especial na de jovens acéfalos, ser transgressor por qualquer causa, até mesmo a da barbárie e do terrorismo assassino.

A destruição civilizacional segue corroendo o tecido social, aniquilando a confiança, e demolindo os “velhos” valores morais e éticos, da dignidade humana, da civilidade e da responsabilidade individual, por exemplo.

Vejam agora a transformação do nazismo em luta contra a opressão do povo palestino, a “resistência”. Horror. Terroristas são glorificados com combatentes pela “justiça social”. Onde chegamos?!

A maior crise da humanidade, indubitavelmente, é a moral!

Essa foi deflagrada por coletivistas ávidos pelo poder, que logram ainda convencer pobres almas culpadas, muitas delas interesseiras e outras ingênuas, a ponto de desconhecerem que estão demolindo os sustentáculos da vida e do efetivo progresso, no presente e no futuro.

O relativismo moral destrói tudo o que vê pela frente, em todos os campos; não se tem mais o certo e o errado, o belo e o feio, o bem e o mal. Se tudo é relativo, nada é, somente os desejos e os interesses de coletivistas apologistas da matança civilizacional.

Na incessante e deletéria busca pelo alcance de poder, vale tudo, é selva. Vale até transformar jovens em mortos-vivos, esses que experenciam existências medíocres, abdicando de suas vidas individuais, de suas mentes e de seus esforços, a fim de serem recompensados pelos seus próprios méritos no alcance de seus amplos e distintos objetivos pessoais.

O coletivismo os torna escravos do gigantesco e poderoso Estado, que incute em mentes vazias a brutal cultura da dependência. O Estado, de fato, é escravocrata e autoritário.

Nunca foi tão exposto e translúcido o nefasto objetivo desses coletivistas “benevolentes”. Só desejam alcançar mais poder para si e suas castas, levando a máxima potência o comportamento "rent-seeking", ou seja, sugando por meio de incentivos invertidos, a renda dos criadores de riqueza, e alocando os recursos escassos de maneira ideológica, ao invés de pelo mercado.

O grande Fukuyama falhou, enganou-se e/ou foi engrupido.

Qualquer cego enxerga que não há democracia liberal, por aqui e acolá.

O que impera, factualmente, é um coletivismo escancarado, que se denomina social-democracia, um eufemismo de coletivismo nato. É esse o mesmo que burla e exerce, abertamente, novas e velhas fórmulas ditatoriais na sua constante busca pelo poder.

?O corolário de tudo isso, desta “moderna democracia cleptomaníaca” devastadora, do abjeto relativismo moral, é a ignorância, a nefasta inversão de valores, a barbárie, o caos e o anti-progresso.

Onde chegamos?! Tudo isso incentivado pelas ideias coletivistas, do Estado do bem-estar, esse embusteiro e ardil.

O pior disso, é que tudo isso está, quase que absolutamente, normatizado.

Atormentador. Pois quem são os defensores, nesta luta draconiana, da liberdade, da prosperidade e da própria civilização?

 

















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Cinco motivos para o Senado rejeitar Flávio Dino no STF

 Deltan Dallagnol: 


Depois de meses de especulações, rumores e quebras de braço públicas na imprensa entre os candidatos, inclusive com ataques frontais e politiqueiros à operação Lava Jato, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, foi escolhido pelo presidente Lula para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Os eleitores de Lula, que cobravam a nomeação da primeira mulher negra foram mais uma vez vítimas de estelionato eleitoral. Com a indicação de um político aliado, venceram os ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Perderam o Brasil e os brasileiros por cinco razões, que devem ser consideradas pelo Senado para rejeitar a indicação. 


1) Dino é abertamente comunista

Em uma entrevista em 2019, Flávio Dino se disse defensor orgulhoso do comunismo: “Eu sou comunista, graças a Deus”. Nessa entrevista, Dino foi confrontado pela jornalista a respeito de algumas contradições: no comunismo, é permitido empresa privada? E livre mercado? No comunismo, há Judiciário independente? Dino não conseguiu responder a nenhuma dessas perguntas, saindo pela tangente. 

É extremamente problemático que um indicado ao STF, responsável por proteger direitos fundamentais dos cidadãos - como a vida, a liberdade, a propriedade privada e a liberdade de expressão e de imprensa - se diga um orgulhoso comunista, referindo-se a uma ideologia que matou milhões de pessoas, em regimes como o soviético de Stalin e o chinês de Mao Tsé-Tung, sem falar na censura às liberdades, inclusive de expressão e religiosa.


2) Dino é um péssimo ministro da Justiça

Uma das preciosas lições de Jesus está em Mateus 7:16: “Pelos seus frutos os conhecereis. É possível alguém colher uvas de um espinheiro ou figos das ervas daninhas?” Quais são os frutos de Dino no Ministério da Justiça senão a lacração e perseguição de opositores do governo? 

Em março, Lula e Dino divulgaram o Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci), que foi marcado por críticas à polícia e ao racismo estrutural, mas que não continha nenhuma proposta concreta para enfrentar o crime organizado ou reduzir o alto número de homicídios.

Em julho, Lula e Dino anunciaram o Programa de Ação de Segurança (PAS), que supostamente tinha como objetivo reduzir a violência, mas tratava bandidos como vítimas, dizendo que a violência é resultado da pobreza e da falta de educação. Propôs o aumento de penas contra quem atentasse contra ministros do Supremo e outras altas autoridades. 

Não tivemos nenhum resultado positivo desde a divulgação desses dois programas. Pelo contrário, tivemos guerra entre facções do crime organizado e forças de segurança nos estados de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, contabilizando mais de cem mortos, imagens de membros do crime organizado recebendo treinamento de combate em áreas públicas do Complexo da Maré, massacre de médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio, e ataques do crime organizado em vários pontos da cidade carioca, com mais de 30 ônibus incendiados.

Em resposta, Dino assinou, junto com Lula, uma GLO em portos e aeroportos absolutamente ineficaz, contraproducente e enviesada, que avisava os traficantes onde haveria reforço na fiscalização, viabilizando o uso de rotas alternativas. Não dá para esquecer, ainda, que foi justamente o Ministério da Justiça de Dino que “perdeu” as imagens das câmeras do 8 de janeiro. 

Dino e Lula adotaram a política pública da lacração e do identitarismo woke para a segurança pública, em vez de políticas públicas baseadas em evidências e sólidas experiências internacionais. Por isso, o ministro passou a sofrer críticas duras do próprio PT e se fortaleceu a ideia de separar o Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas. 

Não é à toa que, segundo uma pesquisa Atlas/Intel da semana passada, o combate à corrupção e a segurança pública são as áreas do governo com pior avaliação, com 41% de reprovação. A criminalidade e o tráfico de drogas são apontados por 60,8% dos brasileiros como os maiores problemas do país, seguidos da corrupção, com 50,2%.


3) Dino foi um péssimo governador do Maranhão

Mais uma vez, a árvore é conhecida pelos frutos. O legado de Dino como governador do Maranhão é absolutamente vergonhoso. Um levantamento da Gazeta do Povo mostra que, durante os 8 anos do governo de Dino, o Maranhão continuou sendo o estado mais pobre do Brasil, com a menor renda média mensal, o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre todos os estados brasileiros, a maior taxa de informalidade e a expectativa de vida mais baixa. 

Ao mesmo tempo em que Dino não conseguiu nem mesmo uma leve melhora que fosse na economia do Maranhão ou na qualidade de vida da população mais pobre, acumulou polêmicas com gastos milionários com alimentação, contratando a entrega de trufas, canapés e bacalhau para a Secretária de Saúde ao custo de R$ 1,2 milhão para os cofres públicos. 

Já na Secretária de Educação, Dino desembolsou R$ 1,2 milhão com 1.472 assinaturas da revista de extrema-esquerda Carta Capital, contribuindo para a doutrinação ideológica das crianças e adolescentes maranhenses. Curiosamente, em 2021, Dino se tornou colunista da própria revista que ele beneficiou com verbas públicas milionárias.


4) Dino é autoritário

Flávio Dino processou o YouTuber Monark por injúria e difamação, por Monark tê-lo chamado de “gordola”. Eu mesmo fui processado por Dino no STF, que pediu ao ministro Alexandre de Moraes que me incluísse no inquérito das fake news depois de eu ter questionado como Dino entrou no Complexo da Maré sem fazer um acordo com o crime organizado. Outros parlamentares da oposição que fizeram o mesmo questionamento também foram processados por Dino.

Dino é um dos maiores apoiadores do PL 2630/20, mais conhecido como PL da Censura, que quer limitar a liberdade de expressão nas redes sociais. Em uma reunião com os representantes das big techs, Dino deu vazão ao seu autoritarismo e ameaçou as empresas caso não se submetessem à política de censura do governo Lula: “Nós não queremos que os senhores passem à condição de investigados pela Polícia Federal ou de réus”, disse na ocasião. 

Num momento em que há forte preocupação com o caráter político e autoritário do STF, indicar alguém que pode reforçar esse perfil afasta o Brasil do ideal de uma Justiça técnica e autocontida e do necessário reequilíbrio de poderes. Olhando para seu passado, Dino pode se revelar uma síntese do que há de pior no Supremo: o autoritarismo do ministro Alexandre de Moraes e a politização somada à verborragia do ministro Gilmar Mendes. 


5) Dino vai perseguir a Lava Jato no STF

Dino sempre foi contrário à Lava Jato e, durante sua atuação como ministro da Justiça, endossou a perseguição do governo Lula aos agentes da lei que combateram a corrupção. Primeiro, Dino pediu uma investigação à Polícia Federal sobre os acordos firmados pela Lava Jato no exterior, que recuperaram bilhões de reais para os cofres públicos. 

Depois, o ministro encaminhou para a PF a vergonhosa e infame decisão de Dias Toffoli que anulou as provas do acordo da Odebrecht, pedindo investigação criminal contra quem? Contra o Ministro, que enterrou provas da empreiteira que o tratava como “amigo do amigo de meu pai”? Não, ele pediu a investigação dos procuradores, juízes e servidores que atuaram na operação.

Mais recentemente, Dino anunciou um grupo de trabalho, em conjunto com o ministro Salomão, que preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para investigar a devolução de valores pela Lava Jato, sem que haja nenhum indicativo de qualquer crime ou desvio. Será a primeira vez no mundo em que agentes da lei serão investigados por devolver dinheiro roubado da corrupção.

Muito mais poderia ser dito e outras razões poderiam ser agregadas, mas esses motivos são suficientes para mostrar a gravidade da indicação de Dino se for confirmada pelo Plenário do Senado. Se você também é contra Dino no STF, convido você a assinar o abaixo-assinado que já tem mais de 250 mil assinaturas de brasileiros que também se opõe à indicação.


Deltan Dallagnol:, Gazeta do Povo 














publicadaemhttps://rota2014.blogspot.com/2023/11/deltan-dallagnol-cinco-motivos-para-o.html

O tamanho do abismo entre Estado e setor privado nas rodovias

 Vandre Kramer, Gazeta do Povo


Levantamento divulgado nesta quarta-feira (29) mostrou o abismo que existe entre as rodovias concessionadas e aquelas geridas pelo setor público.

Conforme a Pesquisa Nacional de Rodovias, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), as estradas sob gestão pública apresentaram deficiências em 77,1% de sua extensão. São 65,8 mil quilômetros com situação classificada como regular, ruim ou péssima.

Enquanto isso, 64,1% das rodovias concedidas ao setor privado, ou 16,4 mil quilômetros, estão em condições adequadas (boas ou ótimas).

Segundo a CNT, atuando de forma mais eficiente e com menos burocracia, a iniciativa privada tem conseguido aplicar os recursos necessários em intervenções que assegurem a qualidade das rodovias por um tempo maior.

O valor médio investido por quilômetro nas estradas pedagiadas equivale a mais de quatro vezes o aplicado nas rodovias administradas pelo setor público: em 2022, foram R$ 541 mil por km nas concedidas versus R$ 128 mil por km nas demais, segundo a CNT.

Uma das grandes diferenças entre as rodovias públicas e as concedidas está na qualidade da pavimentação. Nas primeiras, o asfalto está em ótimo ou bom em 36% dos trechos analisados. Nas que contam com a participação da iniciativa privada, esse percentual é de 67%.

A sinalização também é melhor nas estradas que estão sob concessão privada – a avaliação é positiva (ótimo ou bom) em 68,5% dos trechos pesquisados. Nas de administração pública, o indicador despenca para 26,9%.

Conforme o estudo, 59,3% das rodovias sob concessão estão com condições adequadas de traçado (geometria). Nas de gestão pública, o percentual é de 26,3%.

A CNT atribui essa diferença ao fato de que as vias geridas pela União, estados e municípios foram construídas, em grande parte, nos anos 1970. Boa parte delas não tem faixas adicionais onde deveria ter e quase a metade não tem acostamento.

Sete das dez melhores rodovias do Brasil são concedidas à iniciativa privada. São estradas que estão nas regiões Sudeste (SP e RJ) e Centro-Oeste.  Conforme o estudo, a melhor de todas é a RJ-124, entre Rio Bonito e São Pedro da Aldeia.

As dez piores rodovias do Brasil estão localizadas no Norte e no Nordeste. Oito delas estão sob gestão dos estados, incluindo a AM-010, entre Manaus e Itacoatiara, que é a pior rodovia brasileira, de acordo com a CNT.


Ações emergenciais nas rodovias requerem R$ 94,1 bilhões 

A entidade estima que somente para recuperar as estradas no Brasil, com ações emergenciais (reconstrução e restauração), são necessários R$ 94,12 bilhões.

Até setembro, dos R$ 15 bilhões destinados pelo governo federal para a infraestrutura rodoviária no ano, foram aplicados R$ 9,1 bilhões.

As deficiências no sistema rodoviário brasileiro geraram perdas de R$ 20,9 bilhões apenas com acidentes e o consumo desnecessário de combustível, devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária do país.

A CNT estima que as condições de pavimento geram um aumento de 32,7% nos custos de transporte, reduzindo a competitividade e contribuindo para um preço mais caro dos produtos para o consumidor.


Brasil conta com poucas estradas e que estão saturadas 

Apesar de o principal meio de transporte no Brasil ser o rodoviário, a disponibilidade de estradas no país é baixa. No Brasil são 31 quilômetros por área de mil quilômetros quadrados. Na China, são 447.

E as rodovias brasileiras estão mais saturadas. De 2012 a 2022, a malha federal aumentou apenas 2,5%, enquanto a frota de veículos cresceu 52,1%.

O diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, aponta que as rodovias precisam ser modernizadas com urgência. “Este cenário de baixa oferta, fraco crescimento na malha e baixa qualidade prejudica a logística e compromete a competitividade.”

A confederação encaminhou ao ministro dos Transportes, Renan Filho, uma série de sugestões para solucionar os gargalos no transporte rodoviário:

vetar contingenciamento de recursos para a infraestrutura;

aplicação integral da Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre os combustíveis na infraestrutura rodoviária;

estabelecimento de parcerias público-privadas (PPPs) patrocinadas para o fortalecimento dos investimentos em rodovias;

fortalecimento do mercado de capitais;

maior uso das multas de trânsito para financiar a modernização das rodovias;

retomada dos programas de sinalização rodoviária;

eliminação de 2.684 pontos críticos (quedas de barreira, pontes caídas, erosões na pista, buracos grandes, pontes estreitas e outros que atrapalham a fluidez das vias); e

reconstrução de trechos problemáticos.

Governo federal quer intensificar concessões 

Renan Filho destaca que uma das intenções do atual governo é o de intensificar as concessões de rodovias. Ele espera que até 2026 sejam realizados 50 leilões, dos quais 15 são de contratos que devem ser relicitados, como é o caso da BR-116, na Bahia, e da BR-163, no Mato Grosso.

Só para 2024, a expectativa é de realizar 12 leilões de infraestrutura rodoviária. Mas o cenário é desafiador. Alguns problemas enfrentados para viabilizar as obras são:


excesso de burocracia;

problemas de gestão na execução de obras; falta de recursos públicos;

baixa rentabilidade oferecida ao setor privado;

restrito número de empresas no setor;

queda no apetite por novos projetos; e

custo do financiamento dos empreendimentos.

Problemas foram registrados neste ano. Dois leilões das rodovias no Paraná despertaram pouca adesão de investidores. Pior foi a situação da licitação da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares (MG): a falta de interessados obrigou o governo a cancelar o leilão de concessão.


As melhores rodovias do país


Rodovia Trajeto Gestão

RJ-124 Rio Bonito (RJ) – São Pedro da Aldeia (RJ) Concedida

SP-270 Presidente Epitácio (SP) – Ourinhos (SP) Concedida

SP-225 Itirapina (SP) - Santa Cruz do Rio Pardo (SP) Concedida

BR-153 Aliança do Tocantins (TO) – Talismã (TO) Concedida

SP-463 Ouroeste (SP) – Clementina (SP) Pública

SP-320 Rubinéia (SP) – Mirassol (SP) Pública

BR-080 Vila Propício (GO) - Padre Bernardo (GO) Pública

SP-191 Mogi Mirim (SP) - São Pedro (SP) Concedida

BR-364 Jataí (GO) - São Simão (GO) Concedida

BR-493 Itaboraí (RJ) – Itaguaí (RJ) Concedida

Fonte: CNT


As piores rodovias do país


Rodovia  Trajeto Gestão 

AM-010  Manaus (AM) - Itacoatiara (AM)  Pública 

PB-400  Cajazeiras (PB) - Conceição (PB)  Pública 

BR-364  Cruzeiro do Sul (AC) - Acrelândia (AC)  Pública 

PE-096  Palmares (PE) - Barreiros (PE)  Pública 

MA-106  Governador Nunes Freire (MA) - Alcântara (MA)  Pública 

PE-126  Palmares (PE) - Quipapá (PE)  Pública 

AC-010  Porto Acre (AC) - Rio Branco (AC)  Pública 

AP-010  Macapá (AP) - Mazagão (AP)  Pública 

PA-263  Goianésia Do Pará (PA) - Tucuruí (PA)  Pública 

BR-174  Presidente Figueiredo (AM) - Borba (AM)  Pública 

Fonte: CNT



Vandre Kramer, Gazeta do Povo












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Bulimia informacional

 Dartagnan da Silva Zanela

 Não faz muito, estava lendo o livro "Israel em Abril", de Érico Veríssimo, onde o mesmo relata as peripécias vividas por ele no período que esteve no Estado Hebreu nos anos sessenta. Uma obra similar ao livro "Gato preto em campo de neve", do mesmo autor.
Bem, lembro da referida obra porque, logo nas primeiras páginas, Érico Veríssimo nos chama a atenção para a forma como a nossa memória, toda melindrosa, trabalha.
Ele nos diz que, quando menino, havia encontrado uma edição da revista "Leitura para todos" e nela havia uma fotografia do palácio de Vosges, que lhe encantou. Quarenta anos depois ele visitou Paris e, a primeira coisa que ele fez, foi conhecer a paisagem que, quando menino, havia visto em uma fotografia estampada nas páginas da dita-cuja da revista.
No entanto, quando ele voltou para o Brasil, para o seu espanto, a imagem que lhe vinha à mente, quando lembrava do referido palácio, não era a da experiência que ele teve ao visitar a cidade luz, mas sim, a imagem da fotografia que ele havia visto em sua infância numa página impressa. Pois é, vejam só como a nossa memória é cheia de manhas.
Ao ler isso, lembrei-me das considerações feitas por Marshall Mcluhan, em seu livro "Os meios de Comunicação como extensões do homem", onde o autor canadense nos chama a atenção para as transformações que foram causadas pelas fotografias em nosso campo de percepção da realidade e, consequentemente, em nossa maneira de viver a vida e de rememorá-la.
Mcluhan nos chama a atenção para a forma como as pessoas viam as paisagens do mundo, antes e depois do surgimento das máquinas fotográficas.
Antes do aparecimento delas, quando íamos viajar para um lugar pela primeira vez, tínhamos em nossa memória apenas representações esquemáticas que nos eram transmitidas por pinturas, gravuras e descrições, orais ou escritas, feitas por pessoas que lá estiveram antes de nós.
Bem, com as máquinas fotográficas, tudo mudou. Essa experiência de espanto, de desnudamento, de encantamento causado pela primeira vista, perdeu-se de vez.
Antes, as pessoas quando iam para um determinado lugar, seria a primeira vez que elas iriam, de fato, ver aquela paisagem. Após a fotografia, e demais mídias de registro visual, nós passamos a reconhecer os lugares, confrontando-os com as imagens que temos no armário de lembranças da nossa alma. Lembranças de filmes que assistimos, que tinham aquela paisagem como cenário, ou de algum acontecimento que foi noticiado pela imprensa e assim por diante.
Além disso, há outro elemento, muito discreto, que é a forma como os registros fotográficos passaram a afetar a nossa capacidade de apreensão da realidade e de descrição do mundo à nossa volta.
Antes do seu aparecimento, quando íamos para algum lugar, ou quando testemunhávamos algo, para podermos comunicar aos demais, precisávamos ser capazes de descrever, com riqueza de detalhes, o que as meninas de nossos olhos viram e, para tanto, era imprescindível que nós fôssemos habilidosos no manuseio das palavras e, principalmente, que nossa atenção realmente estivesse presente por inteiro aos acontecimentos para realizarmos bem essa tarefa.
Agora, com o advento do registro fotográfico e similares, ficamos mais distraídos. Ao invés de nos esforçarmos para descrever o que os nossos olhos viram, apenas mostramos o que foi capturado pelas lentes e, por conta disso, não mais prestamos tanta atenção assim naquilo que estamos vendo, ouvindo e vivendo.
E se isso foi sendo gestado, lentamente, com o advento das fotografias, com toda certeza, não parou nelas. Por isso, penso que devemos nos perguntar, com serenidade: o que uma sociedade monstruosamente midiatizada como a nossa está fazendo com a nossa humanidade? O quanto as novas mídias, o quanto as plataformas digitais e demais traquitanas do gênero, tem contribuído para a dissolução de nossa capacidade de atenção, para a fragmentação e para o empobrecimento da nossa memória?
Sobre esse ponto, o filósofo Byung-Chul Han, em seu livro "Do Desaparecimento dos rituais", nos faz uma terrificante advertência, lembrando-nos que o déficit de atenção que hoje pesa sobre nós - sobre todos nós - é o resultado da abusiva intensificação daquilo que poderíamos chamar de "percepção serial" que, nada mais seria que uma visão bulímica e extensiva da vida.
Antes das mídias modernosas, nossa atenção era convidada a concentração, a manter-se intensa naquilo que estávamos realizando. Dito de outro modo, cultivar a atenção em algo é sinônimo de parar, de demorar-se em alguma coisa e, ao fazermos isso, estávamos dando-lhe a devida importância por reconhecer nela algo de valor.
Na "percepção serial" não. Segundo Byung-Chul Han nossa atenção tem seu foco furtado pelo fluxo de novidades, levando-nos a correr de uma informação para outra, de uma experiência para outra, de uma sensação para outra, sem fazer nada direito, sem compreender nada em profundidade, sem terminar nada com zelo e responsabilidade.
Não paramos mais diante de algo. Apenas passamos por tudo, lembrando de quase nada e aprendendo muito pouco. Mas sempre estamos nos atualizando, não é mesmo? Estamos atualizando nossos aplicativos, estamos sempre de olho no fluxo sem fim de notícias, no correr frenético do feed de nossas redes sociais, e sempre seguindo a onda serial que nos é apresentada pela grande mídia, que jura de pés juntos, que aí está para nos "informar", mas nunca, nunquinha, paramos para nos demorar em algo para aprofundar nosso conhecimento.
Detalhe importante: quando falamos da perda de concentração, estamos falando de pessoas que têm uma atenção menor que a capacidade de foco de um peixinho de aquário.
Isso mesmo! Segundo estudos, em 2013, a capacidade média de atenção da galera era de oito segundos, ou seja, menor que a capacidade de atenção de um peixinho dourado e, algo me diz, que esses números não melhoraram nos últimos 10 anos e, infelizmente, não há nada que indique que irão melhorar nos próximos dez, tendo em vista a idolatria que se cultiva em torno das traquitanas tecnológicas que são enfiadas goela à baixo e misturadas com tudo, confundindo-se com tudo e, principalmente, confundindo a todos nós.
Pois é, se não pararmos para refletir seriamente sobre essas questões, em breve não restará muito para salvaguardarmos de nossa fragmentada memória, de nossa atenção desvirtuada, enfim, da nossa mirrada personalidade, nem mesmo uma fotografia esmaecida pelo tempo.

*       O autor é professor, escrevinhador e bebedor de café. Mestre em Ciências Sociais Aplicadas. Autor de "A Bacia de Pilatos", entre outros livros.









PUBLICADAEMhttps://puggina.org/outros-autores-artigo/bulimia-informacional__18173


O que é Guerra Cultural?

   Ismael de Oliveira Luz


 O intelecto humano, desde os primórdios da existência da espécie, só funciona devido a nossa capacidade de percepção do real. Aristóteles, filósofo grego, estava convicto de que nada está na mente humana sem que antes tenha passado pelos sentidos. Portanto, para ele, perceber os objetos do mundo é condição sine qua non para que haja a atividade mental tal qual nós a conhecemos. É a existência dos seres que possibilita a atividade psíquica, visto que sem a presença física dos objetos nada podemos pensar e muito menos dizer. Dessa maneira, evidenciamos que a percepção está em primeiro plano no aprendizado e antecede a qualquer pensamento, pois o mesmo só irá surgir a posteriori, ou seja, após o contato inicial com as coisas do mundo real e concreto. Aristóteles vai mais fundo e afirma que os humanos além de serem seres racionais são também seres fantásticos. A fantasia, segundo ele, é a composição de duas outras faculdades da mente: memória e imaginação. É por meio delas que registramos as impressões oriundas do mundo físico, sendo possível à pessoa normal acessar a essas imagens quando quiser, portanto, a mente possui a capacidade de simplificar e estabilizar tudo aquilo que os sentidos captam, e os aglutinam, condensando-os em símbolos, que só então poderão ser manipulados pelo raciocínio de forma lógica e conceitual. A cultura humana inteira, por sua vez, foi construída sobre um universo imaginativo complexo e sobremaneira denso de imagens, conceitos, símbolos e valores, e sem os quais seria impossível para as civilizações realizarem quaisquer tipos de progresso, uma vez que toda e qualquer comunicação só é eficaz quando adequada aos diversos contextos, quando é homogênea nos sons e nas formas e inteligível simbolicamente para todos os que fazem uso dela. A linguagem é a cultura humana por excelência.

Uma guerra se caracteriza pelo fato de que as partes beligerantes procuram atacar-se mutuamente até que seja possível a uma delas neutralizar as ações do inimigo, de modo que reste apenas um lado capaz de conduzir os acontecimentos até o fim, atingindo seu objetivo estratégico, e sobrepondo-se em força sobre os demais. Quando se trata de uma guerra cultural vencerá aquele que conseguir neutralizar a cultura do inimigo, e isso só é possível quando se substitui uma cultura por outra que seja capaz de cumprir com o papel de fecundar a memória e a imaginação das pessoas por meio de novos símbolos, conceitos e valores e de tal modo que consiga manter a coesão e as relações sociais, garantindo a unidade do processo histórico. A cultura ocidental está sob o ataque de incontáveis inimigos e em inúmeras frentes de batalha e por meio do controle da linguagem, da subversão de conceitos fundamentais como o de família, pátria e religião vai se remodelando o imaginário coletivo sem que a sociedade perceba que pouco a pouco vai cedendo a essa infiltração lenta e constante de novas ideias, costumes e valores que se cristalizam e fundamentam uma nova civilização, que pretende sobrepujar a atual, primeiro no campo psicológico e por conseguinte, no campo político e econômico, sem que haja condições de se contestar e muito menos reconduzir o percurso temporal, restando apenas a aceitação da modificação do estado de coisas.

A maneira como nos expressamos por meio da fala revela em partes o nosso campo psíquico, portanto, para analisar a “forma mentes” das pessoas basta analisar minuciosamente o vocabulário utilizado, as construções semânticas, os juízos de valores e padrões linguísticos. E é justamente ai que a guerra cultural é travada de forma profunda, pois tudo o que pensamos só é possível por meio de palavras previamente consolidadas no aparato mental, oriundas dos conceitos condensados no intelecto e que posteriormente serão articulados pelo raciocínio segundo os padrões da lógica elementar. Uma grande cultura é necessariamente aquela que devido à força de suas criações simbólico-culturais penetram nas camadas mais profundas da mente humana expandindo a sua consciência e potencializando cognitivamente e moralmente todo o nosso ser. Como exemplo disso, mencionamos a grande e densa criação da cristandade, que desde o advento do Cristo, produziu elementos que transcendem o mero campo do discurso ideológico e se impregnam na alma humana, obras tais como: o novo testamento, as músicas e orações, as liturgias e os dogmas, pinturas, esculturas, livros, encíclicas, sumas teológicas, catedrais e outros tantos e sofisticados recursos simbólicos que servem como uma grande e densa matriz de intelecções que apontam para o Deus criador e sua criação.

O movimento revolucionário, também representado pelos movimentos socialistas nacionais e internacionais, é um dos poderosos inimigos do Ocidente, pois ele possui, assim como o seu adversário, elementos culturais suficientemente capazes de penetrar no âmago da sociedade, transformando-a desde dentro. Conceitos como, “justiça social”, “luta de classes”, “igualdade de gênero”, “minorias oprimidas”, “sociedade patriarcal”, “liberdade sexual”, entre outros, já começam a fazer parte do vocabulário coletivo, já estão nos cinemas, televisão, revistas, músicas, editoriais jornalísticos e se manifestam nas rodas de conversas escolares e vão até os círculos mais elevados de poder do país, fazendo parte do debate público e ocultando os verdadeiros problemas sociais que assolam o país como, a má administração pública, o desvio de verbas, a corrupção, o crime organizado, políticas internacionais desruptivas, os planos globalistas para a destruição das soberanias nacionais e sobretudo a ausência de uma classe intelectual que tem o papel fundamental e urgente de influenciar a população desde as classes mais elevadas até o povo mais simples e carente de informações verdadeiras e necessárias para a manutenção da vida cotidiana. Para vencermos os nossos inimigos teremos que combater no campo estratégico de maior impacto psicológico, usando as armas adequadas e fortalecendo a cultura ocidental nos seus aspectos mais basilares: A língua nacional, a religião cristã e sua elite intelectual, pois é por meio da capacidade linguística que o ser humano consegue materializar suas ideias, visto que aquilo que não é pensado não pode ser executado e pensamos por meio da língua pátria, já a religião tem o papel exclusivo de nos conduzir até Deus por meio da purificação da alma, e por fim a formação da elite intelectual possibilitará que o debate de ideias se torne público e se liberte das cátedras universitárias, do jornalismo arrivista e da militância orgânica que hoje em dia estão à serviço dos movimentos partidários revolucionários.

Uma guerra cultural não é simplesmente um conflito entre discursos ideológicos, não se trata de saber quem tem ou não tem razão argumentativa. A guerra cultural é a conquista total e absoluta do campo psicológico, imaginativo, intelectual e espiritual e somente por meio de uma elevada estrutura simbólica e artística que seja capaz de permear e preencher a alma humana nos seus mais profundos recônditos é que uma cultura se sobrepõe e absorve uma outra de menor valor simbólico. Uma guerra cultural é o “bom combate” mencionado pelo apóstolo Paulo, aquele que se vence pela manifestação tácita da luz.

*        Publicado originalmente no excelente site de Burke Instituto Conservador, em https://www.burkeinstituto.com/blog/guerra-cultural/o-que-e-guerra-cultural/

















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Outra vitória do amor! Flávio Dino no STF.

   Percival Puggina

 Com a indicação de Flávio Dino, Lula mostra como o amor torna tudo mais lindo. Onde iria ele encontrar alguém mais simbólico da vitória do amor? Cuidadosamente, escolheu uma pessoa aplaudida por sua cordialidade e afabilidade, que muito contribuirá para amansar a conduta ouriçada de alguns senhores ministros... Ao mesmo tempo em que exibe à nação seu sólido compromisso com nossa liberdade de expressão, realiza o sonho de seu saudoso camarada Luís Carlos Prestes, que sempre quis ter um líder comunista raiz sentado no STF.

Os adversários que os comunistas mais combatem em suas dezenas de experiências mundo afora ao longo de 106 anos não são indivíduos, não são pessoas concretas com nome e sobrenome. Um Estado que adote o comunismo precisa eliminar ou silenciar grupos sociais inteiros. A força do Estado só eventualmente age contra “alguém”, pois seu alcance precisa ser “multitudinário”, para usar a palavra da moda após as prisões e julgamentos em massa referentes aos eventos de 8 de janeiro. Então, para o governo, é bom colocar no Supremo um jurista com essa visão pragmática de como a banda deve tocar.

Quero sublinhar três problemas que antevejo como decorrentes da indicação. O primeiro se refere ao ciúme que Flávio Dino vai suscitar. Como reagirá o ministro Alexandre de Moraes quando perceber que mão visivelmente mais pesada que a sua chega à Casa com ganas de provar serviço? Quem vai mostrar mais os dentes?

O segundo, diz respeito aos cidadãos bem-aventurados que têm “fome e sede de justiça” e consciência da importância dos tribunais superiores. Nestes muitos, se consolida a ideia de que não serão saciados por quem tem fome e sede de poder.

O terceiro diz respeito aos milhões que a elite política governante e sua torcida organizada gostariam de ver surdos e mudos, ou idiotizados no sofá da sala, assistindo à Globo. Digo isso porque não será fácil convencer o Senado que o ministro Flávio Dino é tão manso e pacífico quanto ele se revelará nas audiências com senadores e na sabatina final. Pode ser difícil aprová-lo e tudo que é difícil para o governo no Congresso custa caro para a sociedade. É nosso dinheiro ganhando asas e tomando rumo que gera as maiorias conseguidas pelo governo no parlamento. E não vejo motivos para que seja diferente no caso de Flávio Dino.

Isso é firmeza de caráter. A maioria móvel, hoje base do governo, tem seu padrão de conduta e não abre mão. Aliás, é sobre isso que escrevi desde que sentei para desabafar neste texto, usando sarcasmos e ironias para ser menos depressivo.












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Liberdade de imprensa tem os dias contados no Brasil - RODRIGO CONSTANTINO

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Liberdade de imprensa tem os dias contados no Brasil - RODRIGO CONSTANTINO


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O SUICÍDIO DO JORNALISMO

 LUIS ERNESTO LACOMBE



Flávio Dino no STF deixa rastro de pessimismo e desespero

 GAZETADOPOVO/PAULOPOLZONOFF/YOUTUBE


Flávio Dino no STF deixa rastro de pessimismo e desespero

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