trecho da coluna de Reinaldo Azevedo na Folha: A presidente Dilma Rousseff recebeu na quarta-feira dois representantes de ninguém, que lhe foram cobrar isso e aquilo. Refiro-me a Leonardo Boff e a Frei Betto, expoentes da “Escatologia da Libertação”. No dia anterior, eles tinham assinado um manifesto contra as indicações de Joaquim Levy e Kátia Abreu (ainda por fazer) para, respectivamente, os ministérios da Fazenda e da Agricultura. A imprensa, sempre generosa com os autores de uma obra seminal chamada “A Galinha e a Águia”, os chamou de “intelectuais do PT”, um oximoro delicioso. Outro “scholar” a assinar o tal manifesto é João Pedro Stedile. Eis um trio que nunca invadiu o terreno produtivo das ideias.
Guilherme
Boulos, o dono da maior imobiliária de São Paulo, não estava junto? Que
pena! Eis um “intelectual” que tem os dois pés no chão. E as duas mãos
também, como diria Ivan Lessa. Ele me quer no ministério da Dilma e diz
que só preciso de um afago para “me abrir como uma flor” para o governo.
O psicanalista Boulos acredita que tudo se resolve na base da sedução e
do “abrir-se em flor”. Metáforas denunciam. Esse rapaz foi molestado na
infância e acabou ficando assim?
É
evidente que os autores da “Galinha Pintadinha de Vermelho” não têm a
menor importância. Sempre rezo três ave-marias, diga-se, a cada vez que
escrevo o nome “Frei Betto”, especialmente depois de ter descoberto que,
num texto, ele fez Santa Tereza D’Ávila engravidar de Che Guevara para
dar à luz a América Latina. Que medo! Coitada da Santa! Depois de
martirizada pelo “Chancho”, ainda viu nascer o bebê-diabo. Faço essa
nota à margem só para qualificar o tipo de gente reconhecida por nosso
jornalismo como… “intelectual”!!!
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