Aileda de Mattos Oliveira
“Pátria
Educadora” é o atual selo do petismo impostor, mais uma galhofa nascida
da imaginação do marqueteiro oficial, que fez da ignorância popular uma
blague, em proveito político de um governo sem estofo.
A verdade do aniquilamento do País não pode ser camuflada com neon. A ridícula declaração, jogada ao léu pela gerente, reitera o muito que já sabemos do quantum de sua inteligência.
Ela e o cambaleante mentor, regidos pelo defasado marqueteiro hortator, remam contra a maré conjuntural brasileira.
Hortator
era um condenado que cadenciava as remadas dos prisioneiros nas galés,
batendo no tambor. O bêbado e a desequilibrada submetem-se a esse bumbo,
porém, de descompassadas expressões bombásticas do publicitário, que
perdeu o contato com a realidade nacional e a inspiração profissional.
Exortações
são próprias de governos operosos, com competência em materializar
palavras em ações, pondo a Nação no futuro, em pleno presente. E, por
conduzirem-se como espelhos do respeito às finanças públicas, refletem
estímulos à população que colabora no desenvolvimento do País e no de
seu próprio. Esse não é o caso da dupla consorciada, movida pelo baixo
instinto de desagregação e de maldade ingênita.
O hortator publicitário,
vivenciando o dia a dia da crassa ignorância política, contaminou-se, e
a sua “Pátria Educadora”, com ar de jargão positivista, tenta encobrir a
desfaçatez da dupla maldita, sem compromissos com a Nação, mas atuante
no órgão que acomoda a elite do submundo latino: o Foro de São Paulo.
A
desastrada ação governamental, quando a troca de favores elevou a
ministros trinta e nove fantoches, é mais uma arrogante atitude da
gerente, em franca decadência, por conta da incompetência e da
imoralidade no trato da coisa pública, esta sim, sua obra espetacular.
Sob as asas da “Pátria Educadora”, 14 milhões de analfabetos adultos (UNESCO) estagnam.
Será Educadora a Pátria com Cid Gomes na Educação?
Será Educadora a Pátria que vê em Xuxa um símbolo pedagógico, apta a entrevistar crianças e adolescentes?
Será Educadora a Pátria que chora o bandido e desdenha o policial, sua vítima e agente do próprio Estado?
Será Educadora a Pátria que dá nome de terrorista a uma escola pública?
Será Educadora a Pátria que dá nome de espiã comunista, mulher de um traidor e apátrida, a outra escola pública?
Será Educadora a Pátria que manda seus policiais combaterem o tráfico e lamenta e chora a morte de um traficante?
Será
Educadora a Pátria cuja presidente e seu etílico mentor entravam a
Justiça, para livrar da justiça os companheiros corruptos?
Será Educadora a Pátria, na qual o ministro da Justiça carnavaliza as leis com os advogados dos comparsas do partido?
Será Educadora a Pátria com governantes sem leitura, tábulas rasas em qualquer nível de conhecimento?
O
Brasil não pode permanecer tantos anos na inaptidão e na
irresponsabilidade. Não temos que suportar a presença dessa nulidade e
vê-la pôr a pique o País. Cabe a nós retirá-la do Planalto, sede do seu
atual “aparelho”. E já!
(Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa)
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