Que bom te ver por aqui, seja bem vindo. Neste espaço busco repassar a informação séria, sem censura. Publico artigos e notícias que estão na internet e que acredito serem de interesse geral. Também publico textos, vídeos e fotos de minha autoria. Nos textos há sempre uma foto ou um gif, sempre ilustrativa, muitas vezes, nada tem a ver com o texto em questão. Para entrar em contato comigo pode ser em comentários nos artigos ou, então, pelo e mail andradejrjor@gmail.com.
Após calmaria do feriado, conflito político reacende rápido e governo ainda parece sem rumo
O
CALDO ENGROSSA. Ao que parece insatisfeita com a calmaria dos dias de
Carnaval, a presidente resolveu reesquentar os tamborins. Acusou o
governo FHC de aninhar a corrupção na Petrobras em vez de sufocá-la no
berço, com o que a maldita foi crescendo, crescendo e absorvendo, por
fim, o governo do PT. De bate-pronto, FHC comparou Dilma Rousseff a um
punguista que grita "pega ladrão" a fim de obnubilar o fato de que
acabou de bater uma carteira.
A vulgaridade tediosa dessa
conversa toda importa menos. Mas fez com que muita gente notasse ou
confirmasse que o governo padece de alienação da realidade e que a
oposição mesma precisa ser medicada.
Tanto desnorteio pode provocar confusão maior, acentuar a degradação econômica e estimular tumulto na rua.
Muita
gente graúda, certa elite econômica, dá obviamente como perdido o
crescimento do país em 2015, não há novidade nisso faz tempo. Um censo
rápido das preocupações dessas pessoas registra o seguinte:
1) É
preciso preservar o essencial do conserto que Joaquim Levy prometeu
fazer nas contas do governo; 2) A presidente parece desorientada e com
uma "leitura" da realidade desconectada até da comum das pessoas. "Falta
comando, equipe, estratégia, visão e inteligência de informações", como
diz um empresário num estilo que mistura MBA com Escola Superior de
Guerra; 3) Um biênio de estagnação econômica, de limite para benefícios
sociais, de acirramento político e "fraqueza das lideranças" pode criar
"crise nas ruas", que são "sempre imprevisíveis", seja lá qual for o
sentido das ruas; 4) Qual será o próximo aumento de imposto (ou fim de
desoneração)? Vai pegar quem?
Pegou muito mal a entrevista de
sexta-feira de cinzas da presidente. Notou-se que, em primeiro lugar,
Dilma Rousseff atira no próprio pé, pois atribui a roubança da Petrobras
a governos passados, o que inclui o de Lula, além de referendar as
acusações de um criminoso confesso que acusou o PT de receber parte do
furto da estatal. Mais espantoso, para o colunista também, é que a
presidente acredite que possa jogar fumaça sobre o rolo da Petrobras
lembrando escândalos de governos passados. Não vai iludir ninguém
informado. Não é isso que interessa a certa elite relevante.
Goste-se
ou não disso, há mais preocupação imediata com o que vai ser feito das
crises, como na Petrobras, do que com as culpas políticas ou legais
--teme-se tanto o descrédito financeiro do país quanto as demissões,
talvez quebras, em cascata, decorrentes da ruína da estatal.
Há
temor de tumulto até pior do que o vivido entre junho de 2013 e a Copa
de 2014, que abalou comércio e confiança econômica. Causa impressão o
caso do Paraná, a revolta que causou o governador reeleito Beto Richa
(PSDB) ao anunciar as consequências da sua própria herança maldita (mais
impostos e arrocho). Especula-se se tal coisa poderia acontecer no
país, quando cair de vez a ficha da recessão.
Há ainda temor de que o efeito da falta d'água e energia piore (piore, pois já faz mal).
O
governo passa a impressão de que não apenas não sabe o que fazer dessas
e doutras crises como, ainda pior, acredita que tudo se deva a "disputa
política", uma ilusão do isolamento.
Como profissional, trabalhei como apresentador, repórter, redator, produtor, diretor de jornalismo em várias emissoras de rádio - Rádio Difusora de Pirassununga, Rádio Cultura de Santos e São Vicente, Rádio Capital de Brasília, Rádio Alvorada de Brasília, Sistema Globo de Rádio/DF, Rádio Manchete FM/DF, Rádio Planalto de Brasília e 105 FM DF e Rádio Cultura de Brasília. Fui Professor de Radiojornalismo no CEUB. Funcionário concursado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal requisitado pelo TCDF até me aposentar em fevereiro ultimo. Também trabalhei, nos anos 70 no jornal O Movimento de Pirassununga.
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