Que bom te ver por aqui, seja bem vindo. Neste espaço busco repassar a informação séria, sem censura. Publico artigos e notícias que estão na internet e que acredito serem de interesse geral. Também publico textos, vídeos e fotos de minha autoria. Nos textos há sempre uma foto ou um gif, sempre ilustrativa, muitas vezes, nada tem a ver com o texto em questão. Para entrar em contato comigo pode ser em comentários nos artigos ou, então, pelo e mail andradejrjor@gmail.com.
Quando nos dedicamos a
pesquisar melhores práticas internacionais para desenvolver projetos na
área de gestão pública no Brasil, nos deparamos com termos como
“excelência”, “serviço”, “compromisso” com o cidadão e contribuinte. É o
caso de Cingapura, França, Estados Unidos, Espanha e, mais
proximamente, de evoluções recentes em países como Colômbia e Chile.
A
retórica do “Estado servidor” está vinculada a uma noção ampla de
responsabilidade e de consciência do necessário equilíbrio entre os
recursos destinados ao custeio e investimento das atividades de governo,
e os serviços por este prestado, em todas as suas instâncias, ao país e
aos seus cidadãos.
Uma reflexão importante é: até que ponto as
estruturas do Estado brasileiro se tornaram um mecanismo ensimesmado,
que busca principalmente a sua manutenção, de sua corporação e de sua
estrutura? Até que ponto o Estado brasileiro acompanha as tendências
internacionais e evoluções na área, ou em certo ponto parou no tempo e
encontra-se em crise? Por exemplo, o foco da administração pública em
todo o mundo mudou de uma visão de universalização de serviços para uma
segmentação. Além das funções típicas de Estado, modernamente o setor
público deve atender a demandas e aspirações de diferentes grupos
sociais: empresários, população de baixa renda, idosos, jovens etc.
Um
dos fenômenos dessa dissociação do Estado brasileiro do sentido de
“serviço” está na bitributação que acontece em nosso país em relação a
serviços como saúde, educação e segurança, que são estruturalmente
oferecidos pelo Estado e, dentro de nosso sistema
tributário-contributivo, direito de todos os brasileiros, de forma
gratuita. Mas, no Brasil, já há algum tempo boa parte da população –
incluindo a maior parte da classe média-baixa e da classe média –
precisa pagar duplamente, e ser tributada duplamente, por serviços que
seriam, em tese, públicos e gratuitos.
A carga tributária
brasileira pressupõe a possibilidade de um “Estado de bem-estar social”.
No entanto, há problemas que atravancam esse caminho, como a falta de
direcionamento estratégico e sentido mínimo organizacional à estrutura, o
que acaba levando ao grande comprometimento com custeio, especialmente
pessoal, prejudicando o foco nos serviços oferecidos.
A estrutura
legal e organizacional do Estado brasileiro hoje é arcaica, paradoxal, e
um catalisador negativo de produtividade para o país, ao gastar muito e
entregar relativamente pouco. A sua reforma e modernização têm sido
sistematicamente preteridas por décadas, exatamente por essa difusão de
entendimento sobre sua finalidade e suas prioridades.
Finalmente,
a questão não é a simples defesa de uma causa como o Estado mínimo, mas
principalmente de um Estado com um mínimo de planejamento e propósito,
que possa servir melhor ao cidadão e ao contribuinte brasileiro em toda a
sua ampla representatividade e segmentos.
Como profissional, trabalhei como apresentador, repórter, redator, produtor, diretor de jornalismo em várias emissoras de rádio - Rádio Difusora de Pirassununga, Rádio Cultura de Santos e São Vicente, Rádio Capital de Brasília, Rádio Alvorada de Brasília, Sistema Globo de Rádio/DF, Rádio Manchete FM/DF, Rádio Planalto de Brasília e 105 FM DF e Rádio Cultura de Brasília. Fui Professor de Radiojornalismo no CEUB. Funcionário concursado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal requisitado pelo TCDF até me aposentar em fevereiro ultimo. Também trabalhei, nos anos 70 no jornal O Movimento de Pirassununga.
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