O Globo
Manchete : Governo atrasa repasses e bloqueia R$ 32 bi do PAC
Dinheiro para obras já contratadas fica suspenso pelo menos até julhoRetenção ocorre em meio às dificuldades para aprovar o ajuste fiscal; em estados como Rio, São Paulo, Ceará e Bahia, projetos já sofrem as consequências do atraso nas transferências de recursos
Às voltas com a dificuldade para aprovar o ajuste fiscal no Congresso, o governo bloqueou ontem R$ 32,6 bilhões de despesas contratadas para empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Agora, só em julho o Planalto decidirá se mantém ou não o bloqueio, que atinge obras ainda não iniciadas mas com orçamento já empenhado. Além disso, a União tem atrasado repasses para projetos de infraestrutura, muitos deles do PAC, e há redução no ritmo de trabalho nos canteiros e demissões no Rio, em São Paulo, no Ceará e na Bahia. (Pág. 3)
Nota do Brasil pode ser afetada
Após
a Moody’ s rebaixar a Petrobras de grau de investimento para
especulativo, cresceram as chances de o Brasil também ter sua nota de
crédito reduzida. O governo, porém, não admite esse risco. Mas teme que,
sem a nota de bom pagador , a situação da Petrobras se complique,
dificultando ainda mais a publicação de um balanço auditado. As ações da
Petrobras fecharam em queda de 4,87%. No mercado, investidores apostam
que outras estatais também poderão ser rebaixadas. (Pág. 19)
Para Dilma, foi ‘falta de conhecimento'
Presidente criticou a agência Moody’s e disse que a Petrobras vai se recuperar . (Pág. 20)
Clima pode ter provocado malária no Rio
A
Fiocruz registrou neste verão 14 casos de malária no Rio, a maioria de
cariocas que visitaram a Região Serrana. O calor e a seca recorde são as
causas prováveis para o ressurgimento da infecção no estado. A forma de
malária detectada nesses casos não é letal. (Pág. 23)
Dirigente do PT defende ‘porrada’
Na
linha do ex-presidente Lula, o presidente do PT do Rio, Washington
Quaquá, deu recado à militância: “Agrediu, devolvemos dando porrada”.
(Pág. 7)
Donos de ônibus no Rio , contas na Suíça
Entre
os 342 investigados pela Receita por supostas contas no HSBC da Suíça,
há 31 pessoas ligadas a empresas de ônibus, entre elas Jacob Barata, que
teria US$ 17 milhões. (Pág. 11)
Planalto cede a caminhoneiros
Para
tentar acabar com os protestos, o governo vai sancionar lei sobre
jornada dos caminhoneiros e aceitou negociar uma tabela para o preço do
frete. (Pág. 22)
Sem faxina, UFRJ adia volta às aulas
Com
problemas de limpeza por atraso nos pagamentos, a UFRJ adiará em uma
semana o início das aulas de todos os cursos. (Pág. 18)
Maridos e mulheres de deputados terão passagens (Pág. 5)
Ilimar Franco
O dedo de LulaO ex-presidente Lula entrou em campo e interveio na operação política do governo e do PT. A fase de enfrentar os aliados está superada. O objetivo é atrair a maioria do PMDB. A Casa Civil está mapeando o que os aliados querem. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi retirado da lista de excluídos do Planalto. Nestes dias, costura uma ofensiva, com PT e PMDB, em defesa do governo e do mandato da presidente Dilma. (Pág. 2)
Merval Pereira
‘Que país é esse ?’Foi o que perguntou o ex-diretor da Petrobras Renato Duque ao ser preso em sua casa no início da Operação Lava-Jato, ecoando, talvez inconscientemente, a música de Renato Russo que, embora escrita em 1978 e só gravada em 1986, continuou atualíssima naquela ocasião e agora, explicitando a decadência moral do país. (Pág. 4)
Míriam Leitão
Lenta desconstruçãoNão foi um evento isolado, nem um engano. A Petrobras começou há muito tempo a caminhada para a perda do grau de investimento. Foi o resultado de vários erros cometidos pelo governo. Investimentos impostos pelo Planalto, nomeações políticas, preços populistas, propinas, descuidos. O PT achou que a empresa era dele. Ainda acha. A empresa é do Brasil. (Pág. 20)
Editoriais
Dilma precisa governar, e PT assumir o ajusteDepois de manobra malsucedida para tentar esvaziar o PMDB, Planalto e petistas têm de trabalhar com o aliado para aprovar estratégicas medidas econômicas (Pág. 16)
Petrobras só se recupera sem ingerências políticas
A indústria do petróleo é muito importante para a economia brasileira, e, como líder desse setor, a Petrobras precisa ser resgatada financeiramente, sem bravatas (Pág. 16)
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Zero Hora
Manchete : O protesto por dentro
Governo faz proposta a caminhoneirosPacote inclui congelar diesel e discutir frete
A organização da categoria nas rodovias
O impacto e os riscos no abastecimento
(Notícias | 6 a 9, 23, 25 e 26)
Governos retomam debate sobre metrô de Porto Alegre
Gilberto
Kassab, ministro das Cidades, quer saber como Estado e prefeitura vão
bancar sua participação na obra. Ele garante que projeto não será
suspenso, mas poderá ser “deslizado”. (Notícias | 12)
Câmara aumenta verbas de deputados (Notícias | 13)
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Brasil Econômico
Manchete : Petrobras corre risco de falta de financiamento
O
rebaixamento da estatal para grau especulativo pela Moody’s derrubou o
valor dos papéis e criou mais expectativas sobre a capacidade de a
empresa renovar seus créditos. Fundos de investimentos estrangeiros têm
restrições para compra de ações com este nível de classificação. Há
ainda perigo de contaminação de outras empresas e dos títulos do
governo. A presidenta Dilma disse que foi por “falta de conhecimento”
que a agência tomou a decisão. (Págs. 7, 19 e 21)
Caminhoneiros - Governo acena com medidas
Mesmo
após a promessa de sanção da Lei do Caminhoneiro e de prorrogação dos
prazos de financiamento do BNDES, não há garantia de fim para as
manifestações nas estradas. As negociações esbarram na divisão das
lideranças da categoria. (Págs. 8 e 9)
Arrecadação caiu 5,44% em janeiro
A
Receita arrecadou R$ 125,2 bilhões, resultado um pouco acima do
esperado, mas inferior ao de igual mês de 2014. Os tributos mais
sensíveis à atividade econômica, como IRPJ, CSLL, PIS e Cofins,
tiveram queda de 33%. (Págs. 4 e 5)
Entidades mantêm pressão por financiamento público
OAB
e mais 102 instituições da sociedade civil estiveram na Câmara dos
Deputados para defender proposta de reforma política e anunciaram
força-tarefa para recolher 1 milhão de assinaturas até o fim de março.
(Pág. 3)
‘Rebaixar Petrobras é falta de conhecimento’
Em evento na Bahia, Dilma diz "não ter dúvida " que estatal vai se recuperar da crise. (Pág. 7)
Mosaico Político
Gilberto NascimentoSIMPLES E AJUSTE EM PAUTA
Os presidentes da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, estiveram ontem em Brasília para pedir empenho do Congresso para a aprovação da elevação do limite do Supersimples. (Pág. 2)
Ponto de Vista
Carlos Thadeu de FreitasDEFASAGENS E AJUSTE FINO
A política monetária atua sobre a economia com defasagens longas e variáveis. Seus efeitos não são imediatos. Atualmente, estima-se que a defasagem dos efeitos da política monetária sobre os preços no Brasil seja de três a cinco trimestres. Assim sendo, as decisões de política monetária são feitas pensando à frente, com base em modelos que estimam a trajetória futura da economia e a magnitude dos impactos da política monetária. (Pág. 6)
O mercado como ele é...
Luiz Sérgio GuimarãesIMUNIZADO AO CONTÁGIO
Os mercados de câmbio e juros agiram ontem preventivamente e aumentaram suas defesas para não serem surpreendidos por um rebaixamento do rating soberano do Brasil para grau especulativo. (Pág. 21)
Ponto Final
Octávio CostaA SOMBRA DE LULA
Que Dilma Rousseff chegou à Presidência pelas mão de Lula não é novidade. Mas não custa relembrar a história. O candidato natural à sucessão do carismático líder do PT, ao fim de seus dois mandatos, seria José Dirceu, o todo-poderoso ministro da Casa Civil no início do ciclo petista. Mas Dirceu não resistiu ao mensalão. (Pág. 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Governo tenta evitar queda no crédito do país
Presidente Dilma teme que crise econômica e redução da nota da Petrobras afastem investidoresSob um ceticismo crescente quanto às promessas de ajuste fiscal, o governo Dilma busca agora evitar que a perda do selo de investimento seguro da Petrobras contamine a avaliação da dívida pública, e o Brasil perca a nota de bom pagador. Agravada por tensões políticas e sociais como a greve dos caminhoneiros, a paralisia econômica marcou os primeiros resultados da arrecadação tributária do novo mandato da petista. Em janeiro, houve queda de 5,4% em relação a um ano. O índice de confiança do consumidor da FGV atingiu a baixa histórica de 85,4 pontos, 9, 3 abaixo da mínima durante a crise de 2008 e 2009. Em outro sinal de instabilidade, o dólar permanece em patamar elevado, com alta de 8, 7% no ano. O mercado teme que a situação piore com o ciclo vicioso de cortes de gastos públicos e aumento de tributos e com um possível socorro com verba do Tesouro, o que dificultaria manter o país entre as melhores avaliações das agências de risco. Após o rebaixamento pela agência Moody’s, o valor das ações mais negociadas da Petrobras recuou quase 5% em um dia. A presidente Dilma classificou a nota mais baixa como “falta de conhecimento direito” sobre a empresa. (Mercado B1)
Planalto cede a caminhoneiros e anuncia que diesel não subirá
Preocupado
com o impacto dos bloqueios das estradas por caminhoneiros, o governo
disse que a Petrobras não subirá o diesel pelos próximos seis meses. O
governo se comprometeu a sancionar a chamada Lei dos Caminhoneiros, a
suspender por um ano pagamentos de empréstimos no BNDES e a criar tabela
referencial de fretes. (Mercado B4)Mauro Zafalon
Produtor teme que governo crie mais custos para o setor. (B19)
Câmara libera passagem aérea para cônjuge de deputados
Na
contramão do corte de gastos públicos, o comando da Câmara aprovou
reajuste para os benefícios dos deputados, como auxílio-moradia e
transporte, que terá impacto anual de R$ 150 milhões. Os cônjuges passam
a poder utilizar passagens do Estado de origem a Brasília. O presidente
da Casa, Eduardo Cunha, disse que serão cortadas verbas de custeio para
cobrir o reajuste. (Poder a4)
Foto-legenda : No sol
Em
greve há 18 dias, professores e servidores da rede estadual do Paraná
fazem passeata que reuniu cerca de dez mil pessoas no centro de
Curitiba, segundo a PM; a gestão Beto Richa (PSDB) disse que irá, entre
outras reivindicações da categoria, gastar R$ 116 milhões para quitar
férias atrasadas (Poder a7)
Sabesp não cumpre regra de pressão da água e desdiz Alckmin
O
presidente da Sabesp, Jerson Kelman, admitiu que a empresa mantém a
pressão em tubulações da Grande São Paulo abaixo do nível fixado pela
norma técnica. A estratégia impede que a água chegue a lugares altos. A
admissão contradiz o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que negou em
dezembro que a estatal descumprisse a norma. O tucano não comentou.
(Cotidiano C1)
Haddad une faixas etárias para driblar deficit em creches
Para
reduzir a falta de vagas em creches e pré-escolas, a gestão do prefeito
de São Paulo, Fernando Haddad (PT), juntou crianças de idades distintas
na mesma sala. Educadores criticaram a ação. A prefeitura diz seguir
diretrizes federais. (Cotidiano C3)
Governo lança hoje sistema que permite fechar empresa em 1 dia (Mercado B19)
Noemi Jaffe
‘Crise hídrica’ é expressão covarde para ocultar o real (Opinião A3)
Editoriais
Leia
“CPI privatizada”, acerca de investigação parlamentar a respeito da
Petrobras, e “O arbítrio faz escola”, sobre condutas de juiz do caso
Eike. (Opinião A2)
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