Luiz Rocha
Porém, os meios de comunicação – felizmente ainda não controlados pelo lulopetismo – divulgaram a descoberta de um descomunal prejuízo originário da interferência direta de Lula, no exercício do cargo de presidente da República, ou seja, R$ 2,7 bilhões jogados no lixo na tresloucada iniciativa política de construir duas refinarias cujos estudos haviam chegado à conclusão de serem inviáveis técnica e economicamente. Uma no Ceará e outra no Maranhão.
A do Ceará, para agradar aos irmãos Gomes, a do Maranhão, para fazer um cafuné na família Sarney. As duas, para arrebanhar votos da população nos dois Estados. É patente a interferência política e partidária nesse ato no qual Lula dispôs e usou como se fosse seu dinheiro alheio, dos acionistas da Petrobrás.
UM GRÃO DE AREIA
Tudo indica que esse ato de imoralidade, improbidade e falta de zelo com o patrimônio da empresa seja apenas um grão de areia no oceano de corrupção que invadiu e cobriu a Petrobras. E, sejamos sinceros, poucos brasileiros acham que Lula será alcançado por qualquer ato punitivo pela Justiça brasileira. Nem ele nem nenhum predador de alto porte político.
Os fatos conhecidos fazem escapar da imaginação de qualquer mortal a perda total da empresa (e de seus acionistas) oriunda da administração petista para comprar poder político. Comprar e pagar com dinheiro alheio. Nesse mercado dirigido e viciado de compra e venda surge, com brilho de estrela de primeira grandeza, a importância da nomeação de diretores selecionados para efetuar o superfaturamento dos contratos com o objetivo de abastecer o caixa dos partidos, aumentar o patrimônio dos políticos e, é claro, como não há otário nesse meio, encher os próprios bolsos. Os astros mostram que ainda virá muita “maracutaia” por aí.
É emblemático o caso do funcionário subalterno que, para se livrar da cadeia, propôs devolver cerca de US$ 100 milhões provenientes do assalto realizado na Petrobras. O cabo corneteiro quer devolver US$ 100 milhões; dá para imaginar em quanto os generais da corrupção foram “remunerados” ?
O céu (ou, agora, o inferno) é o limite.
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