Segundo a ministra, isso será possível pela distribuição das denúncias da Lava Jato em diversos inquéritos, diferente da Ação Penal 470 (mensalão), estava unificada em um processo. “Provavelmente a agilidade vai se muito maior do que aquela experiência. Igual não vai ser, até porque o julgamento do Supremo exige instrução, busca da verdade e solução sem possibilidade que há em relação a recursos”, destacou.
A ministra destacou a celeridade da Lava Jato na Justiça Federal em Curitiba, sob a liderança de Sérgio Moro, e disse que isso é fruto da gravidade do que está sendo julgado e do fato de um juiz e procuradores estarem exclusivamente dedicados ao tema, diferentemente do que acontece com outros processos no País.
Ela relativizou as críticas que a operação vem recebendo quanto a uma eventual espetacularização da força-tarefa que investiga os casos de corrupção envolvendo a Petrobras. “Sempre é preciso mostrar. Isso não significa que precisa exibir desta ou daquela forma, o que não pode é deixar de ser mostrado, nunca”, declarou.
Cármen Lúcia afirmou que o que legitima a Lava Jato não é a forma de exibir as denúncias e os fatos investigados. “O que legitima é o que está sendo mostrado, que é descobrir alguma coisa que não pode ser aceita, como casos gravíssimos de corrupção.”
Conteúdo Diário do Poder, Agência Estadão, texto Cristalvox)
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