MIRANDA SÁ
Princípio
(do latim principiu) significa começo, fundamento, ou essência de algum
fenômeno. É uma regra geral, a causa primária. Do ponto de vista
acadêmico, é a regra ou lei que controla a forma de agir ou a postura
dos indivíduos.
Podemos
definir princípios como experiências, ensinamentos, normas ou saberes
essenciais e imprescindíveis; na sociedade humana os princípios estão
indissoluvelmente ligados à liberdade individual, sem pressão externa e
influente no processo de socialização.
Na
Filosofia, é a proposição ao início de uma dedução e que não é deduzida
de nenhuma outra proposição do sistema filosófico. Na antiga Grécia,
mãe da cultura ocidental, seus sábios estabeleceram princípios para o
estudo da Natureza que, na sua visão teórica, era regida por leis
imutáveis.
Para
Pitágoras, o princípio das coisas era os números e induziu os seus
discípulos a crer que “todas as coisas são números”. Estes filósofos do
passado inspiraram os estudos matemáticos de Descartes com a geometria, e
os científicos de Emanuel Kant sobre a filosofia da natureza e da
natureza humana.
Em
todos os ramos da Ciência encontramos o olhar analítico dos princípios
que produzem pesquisas da comunidade científica, principalmente para a
medicina.
Nas
religiões orientais, os ensinamentos de Confúcio e Buda são os
princípios adotados pelos crentes, e, no cristianismo, encontramos os
princípios bíblicos do Livro de Mateus e nos Evangelhos com as parábolas
de Jesus Cristo.
Dos
exemplos apresentados também nascem as doutrinas e os preceitos que
regem a Política que, infelizmente, uns confundem com Ciência e outros
com Religião; nesta vertente do comportamento humano os princípios são
geralmente questionados ou oportunisticamente inventados… É daí que
neste campo, as ideologias precisam ser discutidas e disputadas.
Como
aceitar, por exemplo, o princípio adotado pelos lulopetistas do “sempre
se fez assim”? A vulgaridade para justificar a saga dos seus crimes,
desmente as proposições iniciais do Partido dos Trabalhadores,
insincero, desviando-se por atalhos que receberam o repúdio de muitos
dos seus fundadores.
Ao
aderir ao velho sistema, aliando-se com os 300 picaretas do Congresso, o
PT precisava dar uma satisfação às correntes esquerdistas; e acolheu
outro princípio, que os jesuítas atribuíram aos comunistas e que Trotsky
disse ser da Congregação: “Os fins justificam os meios”. É possível
que ambos estivessem certos…
Vagando
na “undiscorey country” a região desconhecida e fantasiosa que
Shakespeare mapeou no 3º Ato de “Hamlet” a meninada controlada pelos
pelegos da UNE e da UBES repetem o mantra do “Não à reforma do Ensino”,
sem sequer tenham lido o texto…
Também
devemos atribuir à reversão dos princípios éticos aos eleitores do
“Quanto pior, melhor”, ao apoiar no Rio de Janeiro o candidato do PSOL,
defensor dos Black Blocs que agridem, depredam, vandalizam e até
contabilizam uma morte com seus desatinos.
Por
sorte, ainda vigoram neste País princípios jurídicos estabelecendo
padrões de conduta para a cidadania e para o Estado. Assim, a Justiça
Federal persegue todos os corruptos e a organização criminosa que
aparelhou o governo federal para corromper e ser corrompida.
Nesta
segunda semana de outubro, o juiz Moro decretou a prisão de Eduardo
Cunha, considerando-o um serial infrator da Lei. Pelo princípio
constitucional de que “todos são iguais perante a Lei”, fica nos devendo
a prisão de Lula da Silva, o mega-corrupto chefe do quadrilhão do PT e
seus satélites.
EXTRAÍDADETRIBUNADAIMPRENSA
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