REYNALDO ROCHA
Abreu e Lima é uma cidade de Pernambuco com 97 mil habitantes. Tem o nome de um homem que lutou pela Independência do Brasil. E tem uma vocação histórica. Se hoje frequenta as páginas policiais da imprensa como palco do maior escândalo de corrupção já visto no país, também, também já serviu de cenário para outro episódio histórico.
No dia 31 de março de 1983 – data em que os ditadores comemoravam o golpe que nos jogou na escuridão da ditadura – lá aconteceu a primeira manifestação pública a favor das DIRETAS JÁ. Contava com menos de 200 manifestantes mobilizados pelo PMDB. À frente, Teotônio Vilela.
Ontem, passaram pelas ruas de São Paulo mais de 10.000 manifestantes na primeira manifestação organizada pela sociedade civil que sabia o que queria: o fim do lulopetismo, o término da corrupção, cadeia para os ladrões e afastamento de Maduros e Evos que criaram o Foro de São Paulo. Ou o que o mantém.
Diz-se que uma CPI só se sabe como começa, nunca como termina. Deixou de ser verdade. Sabemos como começa. E sabemos que vitais do rego e marcos maias acabam por dominá-las e submetê-las aos interesses dos comandantes maiores.
Em 1983, o risco era muito maior. O desafio, sem comparações. A oposição à vontade popular se apoiava em baionetas. Se então os militares acreditavam que o “milagre brasileiro” seria suficiente para mantê-los no poder, hoje são os militontos que ainda creem que dão ordens às ruas.
O comício de 200 pessoas em Abreu e Lima em 1983 não era o início do fim da ditadura. Era o fim.
Ontem, 10.000 manifestantes (longe de urnas e sem horizonte eleitoral próximo) não tinham como palavra de ordem a “reforma” da casa que habitamos. O que se quer é a derrubada.
“É só o começo!”.
Não adianta o PT ou imbecis como Bolsonaro tentarem assustar-nos com um passado que NÓS colocamos no lixo da história. Nossas armas são outras. Decência e ética, por exemplo.
A última manifestação a favor das Diretas Já se deu em 16 de abril de 1984, na maior manifestação pública da história do Brasil. Mais de um milhão e oitocentos mil manifestantes. Que começaram com 200. Em Abreu e Lima.
Abreu e Lima é uma cidade de Pernambuco com 97 mil habitantes. Tem o nome de um homem que lutou pela Independência do Brasil. E tem uma vocação histórica. Se hoje frequenta as páginas policiais da imprensa como palco do maior escândalo de corrupção já visto no país, também, também já serviu de cenário para outro episódio histórico.
No dia 31 de março de 1983 – data em que os ditadores comemoravam o golpe que nos jogou na escuridão da ditadura – lá aconteceu a primeira manifestação pública a favor das DIRETAS JÁ. Contava com menos de 200 manifestantes mobilizados pelo PMDB. À frente, Teotônio Vilela.
Ontem, passaram pelas ruas de São Paulo mais de 10.000 manifestantes na primeira manifestação organizada pela sociedade civil que sabia o que queria: o fim do lulopetismo, o término da corrupção, cadeia para os ladrões e afastamento de Maduros e Evos que criaram o Foro de São Paulo. Ou o que o mantém.
Diz-se que uma CPI só se sabe como começa, nunca como termina. Deixou de ser verdade. Sabemos como começa. E sabemos que vitais do rego e marcos maias acabam por dominá-las e submetê-las aos interesses dos comandantes maiores.
Em 1983, o risco era muito maior. O desafio, sem comparações. A oposição à vontade popular se apoiava em baionetas. Se então os militares acreditavam que o “milagre brasileiro” seria suficiente para mantê-los no poder, hoje são os militontos que ainda creem que dão ordens às ruas.
O comício de 200 pessoas em Abreu e Lima em 1983 não era o início do fim da ditadura. Era o fim.
Ontem, 10.000 manifestantes (longe de urnas e sem horizonte eleitoral próximo) não tinham como palavra de ordem a “reforma” da casa que habitamos. O que se quer é a derrubada.
“É só o começo!”.
Não adianta o PT ou imbecis como Bolsonaro tentarem assustar-nos com um passado que NÓS colocamos no lixo da história. Nossas armas são outras. Decência e ética, por exemplo.
A última manifestação a favor das Diretas Já se deu em 16 de abril de 1984, na maior manifestação pública da história do Brasil. Mais de um milhão e oitocentos mil manifestantes. Que começaram com 200. Em Abreu e Lima.
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