O Estado de São Paulo
As investigações da Operação Lava Jato apontam que a presidente cassada
Dilma Rousseff tinha conhecimento de irregularidades envolvendo a compra
da Refinaria de Pasadena pela Petrobras. Dilma participou da
autorização do negócio na época em que presidia o Conselho de
Administração da Petrobras. Um dos investigadores mergulhados no caso
garante que as alegações apresentadas pela petista “não param de pé”.
Dilma diz que votou a favor da compra da refinaria porque recebeu
“informações incompletas” sobre o contrato.
Três delatores já admitiram que a compra de Pasadena pela Petrobras
envolvia propina. E que receberam até US$ 1,5 milhão pelo negócio. São
eles: o senador cassado Delcídio Amaral e os ex-diretores da petroleira
Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró.
O negócio é considerado o pior da história da Petrobras e gerou prejuízo de US$ 792,3 milhões aos cofres públicos.
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