Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva
15 de
novembro de 2014! Um país dividido, o povo brasileiro absolutamente
polarizado entre “comunopetistas” e oposição. Uma situação periclitante
muito bem conduzida/forjada pelo método “gramscista” de tomada do poder.
Há que se considerar a coesão destes dois blocos antagônicos.
O de
esquerda muito mais organizado, aglutinado, tiranicamente determinado no
seu projeto de permanência no poder, com liderança incontestável e
militância numerosa, capaz de sustentar uma guerra civil de longa
duração, no mais extremo significado da expressão.
O
“anticomunopetista”, desarticulado entre partidários de uma intervenção
militar de curto prazo, para colocar a casa em ordem, e outra
temerosa/avessa a este recurso, acreditando, quem sabe, numa
possibilidade de “impeachment” a ser motivada pela esbórnia em que o
País está se chafurdando faz 12 anos.
Realmente,
está difícil de se encontrar o “caminho entre as pedras”. Essa conversa
para boi dormir de que o governo está determinado a apurar o
megaescândalo da PETROBRÁS, parece que todos os brasileiros já ouviram
ladainha semelhante, é repetição “ipsi líteris” da embromação
protagonizada pelos governantes petistas quando do, agora rebaixado,
miniescândalo do “mensalão”.
Preclaro
cidadão brasileiro! Atenção! Quantos mensaleiros ainda estão no xadrez?
Mas a estratégia “gramscista” não para, ela continua solerte e
rasteira, minando as vontades, corrompendo consciências, convencendo os
incautos e, o que é pior, diminuindo cada vez mais as possibilidades de
uma reação, curta e grossa pelas FFAA, com possibilidade de sucesso.
Que
não se duvide, nossas FFAA nunca mais irão prolongar um período de
intervenção, entretanto, acredito, generais são promovidos para salvar a
Pátria em momentos de crise, e as crises serão uma constante, até o
final deste governo desgovernado, com manifestação em todos os campos do
poder!
Mas
que também não tenhamos a crença de que esta situação se resolva da
noite para o dia. O tal “tranco forte” já perdeu a sua oportunidade há
muito tempo. A escalada da corrupto/subversão é avassaladoramente mais
grave do que em 1964. Os comunopetistas não vão se entregar facilmente,
nem por mal nem por bem. MST, separatismo indígena, quilombolas, racismo
cotista, crime organizado, brigada cubana de (6000) paramédicos, acordo
MST/BOLIVARIANOS, militantes (600.000) petistas de carteirinha, a
grande realidade é que o alto comando das FFAA está vendo a banda passar
de há muito, não tendo mais hoje capacidade para se contrapor, em tempo
útil, de forma a evitar uma guerra civil.
Eu
não tenho dúvidas que esta liderança militar vai aparecer de um momento
para outro. Todavia, a carga de vicissitudes que este oficial-general,
da ativa e com “quatro estrelas”, vai ter que enfrentar só está
aumentando a cada dia que passa. O inimigo está dispondo de todo o tempo
do mundo para se preparar/adestrar, de forma a tornar a tarefa
redentora dos militares mais difícil.
Princípios
de guerra mais comezinhos estão sendo olvidados por quem estudou na
AMAN, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e na própria Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército. “Eles”, os comunopetistas” à
paisana, sabem em quem vão atirar, os soldados não! Não precisa muito,
só as missões no “complexo do alemão” e na “favela da maré” contra o
crime organizado, eminentemente de contraguerrilha urbana, estão aí para
comprovar.
A
chamada “reserva raivosa” (quanta injustiça!) está cansada de fazer
estes “alertas”, mas não vai desistir. O tempo está passando e temos
filhos e netos nas fileiras. A reserva está absolutamente ciente que a
intervenção vai provocar a morte de alguns dos nossos, mas, não duvida
também que, quanto mais tarde, a sangueira será cada vez pior. Gostaria
de estar enganado, porém, com esta disparada de “carro de fogo” pela
banguela, vislumbro dias sombrios para as nossas FFAA.
De qualquer forma, vamos estar juntos nas trincheiras!
Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior, na reserva.
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