MERVAL PEREIRA O Globo
Em SP, o
pior fracasso do PT em muitos anos. O que seria uma vitória parcial
capaz de amenizar os reveses nacionais do partido acabou se
transformando em uma derrota acachapante. Pela primeira vez nas disputas
para a prefeitura de São Paulo, um prefeito foi eleito no primeiro
turno, e não foi do PT, e nem mesmo um político tradicional.
O tucano João Doria transformou-se na maior vitória do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e foi o responsável pela maior derrota eleitoral do PT nos últimos anos.
O prefeito Fernando Haddad, rejeitado pela população da cidade, sonhou disputar o segundo turno contra Doria, mas teve que cancelar a entrevista coletiva que daria saudando o feito para telefonar para o vencedor.
O ex-presidente Lula, testando mais uma vez sua verve de prestidigitador, ainda anunciou surpresas a favor do PT nessas eleições municipais, mas a derrota tão devastadora nem mesmo pode ser qualificada de surpreendente, dados os últimos acontecimentos em torno da legenda.
O PT saiu de terceira maior legenda em termos de prefeitos e vereadores do país para o décimo lugar, e agora vai ter que começar do início. Pior que isso só o fato de que o maior rival, o PSDB, deve sair como o maior vencedor dessas eleições, tendo a vitória em São Paulo como seu grande trunfo.
Do ponto de vista pessoal, as lideranças petistas mais visíveis, os ex-presidentes Lula e Dilma, transformaram-se em pesos políticos para seus seguidores. Lula gravou programas de televisão para a campanha de Haddad, que não foram ao ar por recomendação dos marqueteiros do prefeito. Lula, só em carreatas em locais específicos onde ainda detinha algum valor eleitoral, na periferia paulistana.
Mas, mesmo assim, João Doria ganhou eleitores nessas periferias antes dominadas pelo PT. As derrotas petistas em diversos municípios do entorno da capital, inclusive no berço do PT, São Bernardo do Campo, são mais sinais de que o partido entrou em declínio, e terá muito problema para se reorganizar para 2018.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, se fosse para o segundo turno, mesmo que perdesse para Doria como tudo indicava, poderia representar uma renovação do PT. Mas nem isso sobrou para ele, que, se quiser continuar na vida pública, terá que mudar de legenda.
O tucano João Doria transformou-se na maior vitória do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e foi o responsável pela maior derrota eleitoral do PT nos últimos anos.
O prefeito Fernando Haddad, rejeitado pela população da cidade, sonhou disputar o segundo turno contra Doria, mas teve que cancelar a entrevista coletiva que daria saudando o feito para telefonar para o vencedor.
O ex-presidente Lula, testando mais uma vez sua verve de prestidigitador, ainda anunciou surpresas a favor do PT nessas eleições municipais, mas a derrota tão devastadora nem mesmo pode ser qualificada de surpreendente, dados os últimos acontecimentos em torno da legenda.
O PT saiu de terceira maior legenda em termos de prefeitos e vereadores do país para o décimo lugar, e agora vai ter que começar do início. Pior que isso só o fato de que o maior rival, o PSDB, deve sair como o maior vencedor dessas eleições, tendo a vitória em São Paulo como seu grande trunfo.
Do ponto de vista pessoal, as lideranças petistas mais visíveis, os ex-presidentes Lula e Dilma, transformaram-se em pesos políticos para seus seguidores. Lula gravou programas de televisão para a campanha de Haddad, que não foram ao ar por recomendação dos marqueteiros do prefeito. Lula, só em carreatas em locais específicos onde ainda detinha algum valor eleitoral, na periferia paulistana.
Mas, mesmo assim, João Doria ganhou eleitores nessas periferias antes dominadas pelo PT. As derrotas petistas em diversos municípios do entorno da capital, inclusive no berço do PT, São Bernardo do Campo, são mais sinais de que o partido entrou em declínio, e terá muito problema para se reorganizar para 2018.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, se fosse para o segundo turno, mesmo que perdesse para Doria como tudo indicava, poderia representar uma renovação do PT. Mas nem isso sobrou para ele, que, se quiser continuar na vida pública, terá que mudar de legenda.
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