Deu na Ag. Brasil
A defesa de
um dos delatores do esquema de corrupção investigado na Operação Lava
Jato pediu à Justiça Federal perdão judicial. Os advogados de Júlio
Gerin de Almeida Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, alegam que
o acusado merece o benefício por ter ajudado a identificar pessoas e
detalhes sobre os desvios de recursos na Petrobras.Em resposta à
abertura da ação penal contra Camargo, ocorrida em dezembro passado, a
defesa reafirmou todas as declarações dele em depoimento de delação
premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF). O executivo
confirmou pagamento de US$ 30 milhões ao empresário Fernando Soares,
conhecido como Fernando Baiano, para intermediar a compra de sondas de
perfuração para a Petrobras.
“Desta forma, procedem por completo os fatos narrados na denúncia
oferecida nos presentes autos, por serem absolutamente fiéis às
declarações prestadas por Júlio Gerin de Almeida Camargo em colaboração
premiada e, ainda, aos documentos por ele apresentados”, declarou a
defesa.
No termo de delação, Camargo afirmou que em 2005 atuou como agente da empresa Samsung para vender para a Petrobras duas sondas de perfuração de águas profundas na África e no Golfo do México. Para fechar o negócio, o delator disse que procurou Soares “pelo sabido bom relacionamento” dele na Área Internacional e de Abastecimento da empresa, dirigidas à época por Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, respetivamente.
Na mesma ação penal são réus Nestor Cerveró, o empresário Fernando Baiano e o doleiro Alberto Youssef. O prazo para que os advogados dos demais acusados apresentem resposta às acusações vence na semana que vem.
No termo de delação, Camargo afirmou que em 2005 atuou como agente da empresa Samsung para vender para a Petrobras duas sondas de perfuração de águas profundas na África e no Golfo do México. Para fechar o negócio, o delator disse que procurou Soares “pelo sabido bom relacionamento” dele na Área Internacional e de Abastecimento da empresa, dirigidas à época por Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, respetivamente.
Na mesma ação penal são réus Nestor Cerveró, o empresário Fernando Baiano e o doleiro Alberto Youssef. O prazo para que os advogados dos demais acusados apresentem resposta às acusações vence na semana que vem.
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