Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Valentina de Botas: A linhagem de ministros da educação lulopetistas atesta o desprezo que o regime nefando dedica à nação

AUGUSTO NUNES DIRETO AO PONTO

Tudo o que é lulopetismo desmancha no ar. A linhagem de ministros da educação é a evidência invencível do desconcertante desprezo que o regime nefando dedica à nação. Não começou tão ruim com Cristovam Buarque, um homem equivocado, mas íntegro, qualidade que culminou com sua demissão por telefone para dar lugar a Tarso Genro, afinal alguém tinha de assumir a pasta e Cesare Battisti ainda não precisava de um ministro da justiça só para si. O trajeto dramático em outro sentido, mas preservando o rumo ao abismo, passou a ser liderado por Fernando Haddad, que enalteceu a democracia da ex-URSS num trabalho acadêmico e, como ministro da educação, o maior elogio que soube fazer aos livros foi dizer que Stalin, antes de executar um prisioneiro, concluía uma leitura. A diferença em não ser nem durante nem depois é… nenhuma.
Cometeu também o Enem mais vazado da história, imoralidades laterais ao trabalho germinal que frutificaria no meio milhão de zeros exatos 9 anos depois, afinal, primitivismo é coisa que leva tempo, nem o PT consegue produzi-lo de pronto. Perserverar é preciso. Pois não. Haddad foi sucedido por Aloizio Mercadante, o ministro que perguntou o que museu tem a ver com educação. A pergunta irrevogável deixa claro que era dramaticamente tarde para explicar. Mas não foi uma pergunta à toa, mas um desafio, como quem diz responde-aí-que-quero-ver.
Paulo Renato permaneceu no ministério da educação pelos dois mandatos de FHC; a escolha por um administrador competente e honesto e a sensatez de não fazer experiências levianas em área crucial para qualquer nação, além de demonstrarem o carinho sério da administração FHC com o país, impõem duas constatações que invadem tudo com a verdade: FHC tinha um projeto para o país, consistente e mesmo ousado; e o jeca que sonhou com a presidência por 30 anos esgotou no sonho todo o projeto, pessoal e miseravelmente personalista, frustrou o ensaio modernizador do antecessor e se enamorou de uma dilma, não pelos belos olhos que ela não têm, mas porque adivinhou no brilho imbecil deles o atraso que projetaria a sórdida dinastia lulopetista que se desmancha no ar.

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