WILSON DE CARVALHO -
Definitivamente temos que exigir
dos governantes a mudança do país, principalmente fazendo justiça social,
facilitar a prática do esporte e à escola, facilitar o transporte com
administração eficiente e preços justos, acabar com o extermínio nos hospitais.
Não é mais possível a sociedade ficar jogando para a polícia a solução da
barbárie instalada no país. Polícia, vale destacar, com um recorde de
profissionais assassinados ou estressados e que voltou a ser cobrada pelos
(rotineiros) arrastões de ontem, nas praias, tiroteios em áreas pacificadas,
comércio fechado por ordem de traficantes. Houve arrastão até no CORREDOR
CULTURAL DO CENTRO DO RIO, após a exibição do “Pequeno Príncipe” no
Teatro Municipal.
Os “pequenos príncipes” os da
pobreza, totalmente desassistidos, roubaram quase todos os que assistiram a
peça. O próprio Secretário de Segurança pede, há anos, sem êxito, que se
tome medidas em benefício dos jovens, em especial, nas favelas “pacificadas”. Enquanto
isso, os maus governantes preferem as obras faraônicas e abandonam até as
que estão prontas como o Parque Júlio Delamare, onde foi realizada uma Copa do
Mundo de natação e competições do Pan-Americano de 2007, além do
estádio (muito bom) de atletismo Célio de Barros. Pior: o governo Cabral tentou
acabar também com uma escola, no mesmo local, uma das poucas consideradas
modelo. Para a Odebrecht, - e ela não tem culpa, pois tem que
visar lucro, - construir um hotel, shopping e amplo estacionamento. Pressões
impediram e “como castigo” tudo está abandonado. Às vésperas de uma Olimpíada.
Não dá mais para aturar
tudo isso, é o que todos pensamos. Não é possível o roubo, até de verba
de merenda escolar. EM TODO O PAÍS. Não é possível um prefeito aumentar além do
previsto por lei, por conta própria, o preço da passagem de ônibus, somado aos
dos demais transportes mal administrados como é o caso do Metrorio
e da Supervia, com trens NOVOS apresentando defeitos e obrigando passageiros a
circularem pelos trilhos.
Está tudo abandonado conforme
provam os orelhões, em especial, do centro da cidade, abarrotados de
pornografia, com exposição de genitálias e cenas de sexo. Não se pode circular
sequer nas calçadas dos subúrbios e Baixada Fluminense, pois até caminhões
estacionam e fazem cargas e descargas, o que é mais grave. De quem é a culpa?
Claro, dos governantes que não coíbem, não educam, não punem exemplarmente. E
ainda tem secretários de governo eleitos deputados
recentemente e sem qualificação para as funções, a prometer multas.
As mesmas que são aplicadas à OI e tantas outras empresas, HÁ ANOS,
e nada é corrigido.
E a grande imprensa-boletim
informativo, abarrotada de verbas oficiais e cujos donos são apenas empresários
que só visam lucro? Ela também precisa mudar, cumprir a missão para a
qual foi criada: defender a sociedade. Nos meus oito anos de O Dia isso
acontecia. Por tudo isso que acabei de dizer, eu e muitos
companheiros não temos espaço nas redações. E os bons políticos, - e eles
existem, - que não conseguem fazer valer os projetos para a solução da maioria
dos problemas? São sempre minoria absoluta nas votações. Como
aturar tudo isso?...
Sem apoio ao esporte, em geral, o próprio futebol, antes orgulho nacional, chegou à
humilhação e decadência, por quê? Por culpa de quem?
Os abusos, descaso, a falta de
humanismo, as mentiras, o desrespeito, o caos, tudo chegou ao exagero. A
sociedade precisa agir, mas SEM VIOLÊNCIA. SEM QUEBRA-QUEBRA. PATRIOTICAMENTE.
PARA SALVAR O PAÍS.
fonte tribunadaimprensaonline
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