E cadê a militância governista que alega defender essas causas de igualdade? Pois é... Como sempre, primeiro o partido, e só depois a bandeira ideológica (seja feminista, anti-racista etc.). E não esperem passeatas, abaixo-assinados, nem nada. Isso é só quando algum humorista faz piada em show de humor. Ou quando a gestão é do adversário.
A militância governista é a primeira a
fazer o chamado “rastreio de melanina” em todo tipo de evento da
oposição. Além deles, contribuem para isso os #jornas13 de sempre com
aquelas matérias falando que são todos brancos, ricos, não há muitas
mulheres etc. São observações falsas em cima de uma falácia central, mas
ainda assim essa turma adora praticar esse verdadeiro esporte da busca
étnica.
Então, que tal procurar no ministério da Dilma?
São trinta e nove. Repetindo: TRINTA E
NOVE. Um número absurdamente alto. Porém, somente seis mulheres e APENAS
UMA PESSOA NEGRA (a ministra da Igualdade Racial, que ocupa
simultaneamente uma vaga feminina). São TRINTA E TRÊS homens brancos/cis
e apenas SEIS fora do gênero e etnia opressores (estou usando aqui os
termos empregados pela mesma militância que agora está quietinha, sem
contar os que foram dar um passeio na posse porque ninguém é de ferro).
Que coisa, não?
E é espantoso que o mesmo governo que
tem DOIS MINISTÉRIOS para teoricamente buscar a igualdade (de gênero e
étnica) é aquele com tão poucas pessoas representando gênero e etnia que
alegam defender. “Façam o que eu mando, não façam o que eu faço” é a
velha máxima, agora exposta de maneira irrecorrível.
E agora, o que dirão os militantes que –
como sabemos e já denunciamos várias vezes – defendem PRIMEIRO O
PARTIDO e só depois, bem depois, a causas? Claro que não dirão nada.
Ficarão calados, talvez no máximo soltem um “tuíte crítico”, mas daqui a
dois anos pedem seu voto novamente, pois os tucanos não representam a
luta pela igualdade. Mostre a essa pessoa a foto do ministério da Dilma.
fonte oimplicante
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