Vicente Nunes Correio Braziliense
Nas ruas, Dilma está sendo vista como um misto de Collor de Mello, deposto por ter montado no governo um brutal esquema de corrupção, com José Sarney, que traiu os eleitores ao liberar os preços retidos pelo Plano Cruzado logo depois das eleições que fizeram de seu partido, o PMDB, o grande vencedor da disputa. A partir daí, Sarney se tornou um morto-vivo, tendo de se render às chantagens políticas para se manter no cargo, e o país mergulhou de vez na hiperinflação.
Dilma está tão próxima de Collor, que, neste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) terá queda superior a 2%, a maior desde 1990, quando a economia tombou 4%, devido à desastrosa política de confisco da caderneta de poupança.
IMPEACHMENT
É possível que a petista, como o atual senador alagoano, venha a ser afastada do poder por meio do impeachment. Mesmo que isso não aconteça e que ela não renuncie, não há como esperar a recuperação do país. Mantida no Planalto, Dilma sangrará e o Brasil ficará condenado a ter mais uma década perdida.
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