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21:13
ANDRADEJRJOR
FERNANDO CANZIAN folha de são paulo

O ex-presidente Lula e
sua criatura, Dilma Rousseff, vêm acusando cada vez mais o golpe que se
auto-infligiram nos últimos anos, com escândalos no campo criminal e
atrocidades na economia.
"O PT não pode ficar acuado diante dessa
agressividade odiosa", disse Lula nesta semana. E conclamou dirigentes
do partido a aprofundar relações com movimentos sociais como CUT e MST.
O
isolamento de Lula e do PT fica evidente quando apelam a movimentos que
defendem justamente o contrário do que a presidente diz que vai fazer.
Dilma
recriada pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda) agora promete um "grande
corte" nos gastos públicos. E só, não passa disso. "Agora é nossa vez,
vamos conter os gastos", diz a presidente.
É a mesma pessoa que
em 2005 (na Casa Civil) tachou de "rudimentar" proposta de equilibrar o
déficit público no longo prazo e que, nos últimos 12 meses, permitiu que
ele dobrasse.
Os movimentos de Lula e Dilma mostram o tamanho do
atraso político e econômico em que estão metidos. Como ficaram
ultrapassados e estão caindo de podres.
Anacronismo de Lula ao
apelar para o "exército" datado do MST de João Pedro Stedile em oposição
a manifestações de rua gigantescas; e derrota total de Dilma ao
enterrar sem cerimônia toda e qualquer agenda sua para dar carta branca a
um ministro que considera que ela age "não da maneira mais efetiva".
No
caso da presidente, a "tomada de poder" por Eduardo Cunha (na Câmara) e
Renan Calheiros (no Senado) tem menos a ver com sua irrisória
popularidade do que com um vácuo total de agenda e ideias para o país.
Depois
de 30 anos de redemocratização e 20 de estabilização econômica é como
se chegássemos no futuro voltando ao passado. E sem projeto de futuro.
extraídadoblogavarandablogspot
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