MIRANDA SÁ TRIBUNA DA IMPRENSA
Talvez explique alguma coisa: O “socialista fabiano” Fernando
Henrique Cardoso, encabulado com as críticas recebidas pelo esquerdismo
uspeano pelas concessões do seu governo no setor petrolífero, dispensou a
Petrobras de cumprir a disciplina imposta pela Lei das Licitações nos
seus contratos.
Tudo previsto pelo arguto e erudito cientista norte-americano Michel
Ross, que alertou para “o perigo da excessiva intervenção estatal no
setor do petróleo”. E ainda, falando sobre os países produtores de
petróleo, Ross lembrou que as divisas obtidas por eles costumam ser
muito elevadas, e isto ocorrendo, os governos detêm fortunas que podem
comprar apoio popular e caírem na tentação de impor uma ditadura.
Assim, tudo começou estimulando imoralidade da reeleição de FHC e se
ampliando com a eleição de Lula da Silva. Então, a estatal ícone do
nacionalismo brasileiro entrou na Era Faraônica da pelegagem, com
aparelhamento, roubalheira, escravismo e para levar adiante o projeto
fascistóide dos “20 anos de poder Petista”.
O ideólogo da ditadura petista, José Dirceu – primeiro ministro do
Governo Lula, na Casa Civil da Presidência – escalou o secretário-geral
do PT, Silvio Pereira para encontrar um funcionário da Petrobras,
simpatizante, para ser seu agente corruptor na diretoria de serviços,
que controla seis importantes áreas, de pessoal à compra de
equipamentos.
O nome para montar o esquema de arrecadação para o PT foi descoberto
por Silvinho “Land-Rover” na gerência de contratos, Renato Duque,
habilitado, pela ambição e capacidade de trabalho, para assumir a
tarefa.
De saída, Duque entregou uma gerência especial para Pedro Barusco,
igualmente apto para implantar os caça-níqueis (caça-milhões, é melhor
dito) e guardar um quinhão no próprio bolso.
O vôo da devassidão decolou em céu de brigadeiro, na presidência de
Sérgio Gabrielli, do mesmo naipe. A suspeita gestão de Gabrielli
acumulou a presença de Nestor Cerveró, Renato Duque e Paulo Roberto
Costa ocupando diretorias; a desonesta compra de Pasadena, a formação do
“Clube das Empreiteiras” e aplainou os campos de corrupção da Comperj e
das refinarias Abreu e Lima, Premium I e II.
As sete empreiteiras do “Clube” enveloparam os projetos de Lula e
Gabrielli e passaram a ser os doadores “seniores” das campanhas
eleitorais do PT, abarrotando os cofres do partido e enchendo os bolsos
dos pelegos aparelhados e dos hierarcas lulo-petistas.
Poder-se-á achar sectário ou para incitar o proselitismo
oposicionista, lembrar que nesta época, a atual presidente Dilma
Rousseff presidia o Conselho de Administração, assumindo tudo o que foi
feito. Mas está registrado nos anais da empresa e num triste capítulo da
História do Brasil. Entretanto, dizer ou escrever isto é perigoso, tão
arriscado que nem os delatores da Operação Lava-Jato citam-na.
Duas verdades, porém, não podem ser escondidas muito tempo como a lua
e o sol, no profundo pensamento de Buda. Uma delas é o sepulcral
silêncio que se abateu sobre Pasadena; e a outra foi a enlouquecida e
inexplicável defesa feita por Dilma blindando a presidente da estatal
Graça Foster, sucessora de Gabrielli.
Dessa maneira, por indução (e delações posteriores), a ex-presidente
Graça Foster escondeu os delitos dos companheiros petistas, ou
acumpliciando-se com eles, ou significativamente incompetente no
exercício do cargo.
Infelizmente, conto apenas com um pouco mais dos 140 toques do
Twitter para falar dos bilhões que escoaram para o “Caixa 1.000” do PT.
Mas fica dito que foram fundamentais na reeleição de Lula e nas duas
eleições de Dilma Rousseff, tanto ou mais do que quanto às
suspeitíssimas urnas eletrônicas.
Somando-se às investigações meticulosas da Polícia Federal e ao
competente exame analítico do Ministério Público Federal na Operação
Lava-Jato, o jornalismo investigativo publica para quem quiser conferir,
esses valores estratosféricos da roubalheira que afundaram a Petrobras.
O assalto ao patrimônio nacional não se restringe às tenebrosas
transações envolvendo a Petrobras. O esboço do “Caixa 1.000” cobriu
também o Ministério da Saúde, a Eletrobrás, os Correios, fundos de
Pensão e o BNDES, uma caixinha de Pandora, portadora de crimes
antinacionais inimagináveis.
Estas razões expressam o meu apoio incondicional às manifestações
populares das ruas contra a corrupção, e indicam reais motivos para o
impeachment de Dilma, que a miopia da vista cansada de FHC não enxerga…
EXTRAÍDADOSITETRIBUNADAIMPRENSAONLINE
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