PERCIVAL PUGGINA
Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, enviou mensagem aos autores da matéria, afirmando que as informações nela contidas eram "completamente inverídicas, tanto no que me diz respeito quanto ao ex-presidente Lula. O que, aliás, os senhores comprovariam se tivessem tido a dignidade de me perguntarem antes, frente a frente, diretamente, o que queriam saber. Mas não o fizeram, preferindo publicar injúrias não só contra nós, mas também contra o Supremo Tribunal Federal".
O Antagonista voltou a carga, reafirmando a denúncia e propondo uma entrevista com ambos, com Lula e Okamoto, frente a frente, para que, "além de darem a sua versão sobre o fato reportado por nós, esclareçam nossas poucas dúvidas a respeito dos seguintes assuntos: mensalão, a acusação de que o senhor ameaçou Marcos Valério de morte, petrolão, uso abusivo de cartões corporativos da Presidência da República, atuação de Rosemary Noronha como lobista, sucesso empresarial de Lulinha, financiamentos do BNDES a empreiteiras com contratos em países africanos, as ligações com o grupo JBS/Friboi e a ameaça de usar a turma do Stedile para promover um banho de sangue no país".
Tal entrevista jamais acontecerá. O que surpreende é que as pautas propostas por O Antagonista, jamais tenham sido abordados pelos grandes veículos do país nos muitos contatos que têm com os mencionados figurões da República. Parece haver liberdades naturais que a imprensa brasileira, paradoxal e misteriosamente, não se concede.
EXTRAÍDADEPUGGINA.ORG
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