Que bom te ver por aqui, seja bem vindo. Neste espaço busco repassar a informação séria, sem censura. Publico artigos e notícias que estão na internet e que acredito serem de interesse geral. Também publico textos, vídeos e fotos de minha autoria. Nos textos há sempre uma foto ou um gif, sempre ilustrativa, muitas vezes, nada tem a ver com o texto em questão. Para entrar em contato comigo pode ser em comentários nos artigos ou, então, pelo e mail andradejrjor@gmail.com.
O deputado Miro Teixeira
(PROS-RJ) criou em palestra recente uma síntese que contrapõe à crise
política, que chama de a política da crise. Refere-se ao comportamento
dos atores nela envolvidos que passaram a cumprir roteiros próprios em
que a pirotecnia prevalece sobre a busca de soluções que apontem um rumo
ao país.
A política da crise, assim, retroalimenta a crise,
graduando a intensidade das dificuldades impostas ao governo, dependente
do êxito de um ajuste fiscal sob a responsabilidade do ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, para encontrar uma porta de saída que lhe devolva
o oxigênio perdido desde que tocou fogo no modelo que estabilizara a
economia.
O foco dessa guerrilha de facções está na base chamada
(impropriamente) aliada, mais que na oposição formal, empenhada em
construir agenda paralela, dissociada do esforço de reconstrução da
economia, e cujo êxito parcial se deve exatamente à colaboração que o
governo empresta com uma soma impressionante de erros em série.
Agora
mesmo, ao dar início a uma reforma ministerial negada na véspera, a
presidente Dilma Rousseff dá sinais contraditórios com a nomeação de um
professor, Renato Janine, para a Educação, e o tesoureiro de sua
campanha para gerir as verbas publicitárias, partidarizando o cofre e
realimentando a desconfiança quanto ao equilíbrio do processo decisório
de governo.
Janine é valor intangível, enquanto Edinho é
imposição partidária com o objetivo de dar unicidade ao combate à
liberdade de imprensa, associando asfixia econômica com controle de
conteúdos, uma dobradinha entre o tesoureiro-ministro e o ministro das
Comunicações, Ricardo Berzoini.
Nesse cenário tem-se a base
aliada na oposição, PMDB contra PT, PT contra PT e ministros contra
ministros, ex-presidente contra presidente, sem que exista perspectiva
de romper o ciclo de paralisia política, tornando o futuro incerto.
Como profissional, trabalhei como apresentador, repórter, redator, produtor, diretor de jornalismo em várias emissoras de rádio - Rádio Difusora de Pirassununga, Rádio Cultura de Santos e São Vicente, Rádio Capital de Brasília, Rádio Alvorada de Brasília, Sistema Globo de Rádio/DF, Rádio Manchete FM/DF, Rádio Planalto de Brasília e 105 FM DF e Rádio Cultura de Brasília. Fui Professor de Radiojornalismo no CEUB. Funcionário concursado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal requisitado pelo TCDF até me aposentar em fevereiro ultimo. Também trabalhei, nos anos 70 no jornal O Movimento de Pirassununga.
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