Gen Bda Paulo Chagas
Sua fuga para o Uruguai não o afastou da atividade rural, pelo contrário, permitiu-lhe intensificar a dedicação ao mister produtivo, do qual, imagino, só se desviou para seguir os passos do líder Getúlio, de cuja consagração, como ditador por mais de 17 anos, julgava-se herdeiro.
Na busca de repetir a conquista, aproveitando-se da oportunidade que o acaso lhe oferecia, misturou-se à eterna esquerda radical - dissimulada, incompetente e traiçoeira - que, sempre atenta às brechas da circunstância, como um câncer, infiltrou-se no organismo do estado ao ponto de, em dado momento, declarar-se "no governo, à espreita do poder”!
Populista por formação, o pecuarista João Goulart julgava ser mais esperto do que seus aliados vermelhos e, desprezando a inteligência de todos os brasileiros, praticava uma política pendular entre a direita produtiva e a esquerda totalitária, obtendo como resultado o caos político, econômico e social que acabou por contaminar o tecido militar na forma de indisciplina e quebra da hierarquia.
Em uma visão míope da situação, agravada pela fragilidade de sua personalidade face à delirante influência de seu cunhado, o incendiário Leonel Brizola, Jango, a despeito do aconselhamento de seus mais honestos amigos, imaginando ter seus “aliados” sob controle, deixou-se levar pela ilusão da radicalização, apesar de todos os indícios e evidências de que seria vítima da índole traidora que, historicamente, caracteriza a obra da ideologia que dele se valia para conquistar o poder.
Jango estava no limbo de sofrer um golpe que, além de tirá-lo do governo, com certeza, o levaria à morte no paredão, como reza a cartilha e a tradição comunistas!
Salvou-o do triste e violento fim o contragolpe que, em 31 de março de 1964, representando a vontade nacional, mudou, para sempre, o rumo e o destino do Brasil.
Vivemos, hoje, situação semelhante à daquela época, todavia, a vontade nacional, outra vez, dá-se conta de que tem estado às margens da armadilha de que livrou-se há 51 anos e volta às ruas para manifestar seu repúdio
à "nova traição dos mesmos traidores" que,desesperados, evocam um “exército do stédile” e até o nome e a triste memória de João Goulart (sua quase vítima de outrora, ou, o presidente que foi sem nunca ter sido) para criar no imaginário popular obstáculos à reação e à revolta que lhes está a frustrar mais uma tentativa de golpe!
A resposta à proposta inócua, intempestiva e inoportuna de um memorial à João Goulart será dada no próximo dia 12 de abril e estará embutida no conjunto do repúdio à todas as propostas - retrógradas, castradoras e desonestas - dos traidores que novamente ocupam o governo em busca do poder total.
O bom senso recomenda que retrocedam ou que aproveitem as promoções e comprem, com antecedência, suas passagens, só de ida, desta vez, para o “Reino Encantado de Maduro”, ao norte do Brasil.
extraídadoblogaverdadesufocada
0 comments:
Postar um comentário