Que bom te ver por aqui, seja bem vindo. Neste espaço busco repassar a informação séria, sem censura. Publico artigos e notícias que estão na internet e que acredito serem de interesse geral. Também publico textos, vídeos e fotos de minha autoria. Nos textos há sempre uma foto ou um gif, sempre ilustrativa, muitas vezes, nada tem a ver com o texto em questão. Para entrar em contato comigo pode ser em comentários nos artigos ou, então, pelo e mail andradejrjor@gmail.com.
Não se compreende
que, às portas de votações do ajuste fiscal no Congresso, o Planalto
patrocine manobras contra o PMDB, partido vital para aprovar as medidas
Se
a política brasileira seguisse as regras do vôlei, era o momento de o
Planalto “pedir tempo” para reorganizar o governo nas articulações com o
Congresso, em que os sinais de desorganização são estridentes. Chega a
ferir os ouvidos, por exemplo, a insistência do Planalto no apoio à
manobra engendrada pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD),
para recriar mais uma legenda, agora o PL, a fim de, pela atração de
infiéis, desidratar o PMDB.
O ex-prefeito de São Paulo, hábil em
manter os pés em várias canoas ao mesmo tempo, fez o mesmo para
desinflar partidos da oposição, ao criar o PSD, aproveitando-se da
brecha na legislação pela qual parlamentares podiam trocar de legenda
sem risco de perder o mandato, caso o partido para o qual migrassem
fosse recém-criado ou surgisse de fusão. O DEM foi um das vítimas de
Kassab.
Identificada a manobra, os caciques do PMDB trataram de
apresentar e aprovar em alta velocidade lei que veta a troca de partido
para legenda com menos de cinco anos de existência. Inclusive, se ela
for anexada a outra. Parecia esvaziada a ideia de Kassab de recriar o
PL, para fundi-lo com o PSD
A lei foi sancionada na quarta-feira
por Dilma, com veto ao dispositivo pelo qual o parlamentar não perderia o
mandato se aderisse à legenda resultante de fusão, durante uma janela
de 30 dias.
Na interpretação de peemedebistas, o objetivo é
impedir a evolução das negociações entre DEM e PTB para juntar as
bancadas. Mas o principal motivo da renovação das irritações do PMDB com
o Planalto é que Kassab protocolou na Justiça eleitoral a criação do
PL.
O fato de a sanção só ter sido sacramentada no final do prazo
foi considerado prova de que o governo jamais desembarcou do plano de
Kassab. Ao contrário, teria ganhado tempo para o ministro dar entrada no
TSE com o pedido de permissão para lançar o partido.
Toda
essa trapalhada comprova a desorganização na coordenação política do
governo. Quem, em sã consciência, aconselharia insistir na manobra, às
portas de votações importantes no Congresso cruciais para o ajuste
fiscal, cuja aprovação depende dos votos do PMDB?
São visíveis em
toda essa rocambolesca história as digitais de alas do PT que
consideram o PMDB o grande mal do país. Isso porque o partido, com todos
os defeitos conhecidos (fisiologismo, coronelismo), mantém grande
bancada no Congresso que serve de barreira a ações de cunho chavista do
lulopetismo. Na linha de usar a democracia para estrangulá-la, por meio
de constituintes ilegais, descabidas e que tais.
De resto, uma
rematada e perigosa bobagem, pois o Brasil não é Venezuela, e esse tipo
de esperteza golpista será barrado por outras instituições republicanas.
Mas cria instabilidade política e insegurança jurídica. Péssimo para
todos, a começar pelo próprio governo do PT.
Como profissional, trabalhei como apresentador, repórter, redator, produtor, diretor de jornalismo em várias emissoras de rádio - Rádio Difusora de Pirassununga, Rádio Cultura de Santos e São Vicente, Rádio Capital de Brasília, Rádio Alvorada de Brasília, Sistema Globo de Rádio/DF, Rádio Manchete FM/DF, Rádio Planalto de Brasília e 105 FM DF e Rádio Cultura de Brasília. Fui Professor de Radiojornalismo no CEUB. Funcionário concursado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal requisitado pelo TCDF até me aposentar em fevereiro ultimo. Também trabalhei, nos anos 70 no jornal O Movimento de Pirassununga.
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