Que bom te ver por aqui, seja bem vindo. Neste espaço busco repassar a informação séria, sem censura. Publico artigos e notícias que estão na internet e que acredito serem de interesse geral. Também publico textos, vídeos e fotos de minha autoria. Nos textos há sempre uma foto ou um gif, sempre ilustrativa, muitas vezes, nada tem a ver com o texto em questão. Para entrar em contato comigo pode ser em comentários nos artigos ou, então, pelo e mail andradejrjor@gmail.com.
Não é do meu tempo, mas
aprendi a amar o cinema mudo. Às vezes, promovo para mim mesmo festivais
domésticos de filmes de Greta Garbo, Douglas Fairbanks e Lon Chaney,
todos pré-1927 e hoje disponíveis em DVD. São tão excepcionais que nem
me lembro de que, quando os atores falam, não se ouve o diálogo. O único
momento em que parece faltar alguma coisa é no começo, quando o leão da
Metro abre a bocarra, ruge e não se escuta nada.
Lembrei-me
disso outro dia ao ler no "New York Times" que a "voz do Brasil", tão
altissonante no cenário internacional nas últimas décadas, tinha se
transformado num "sussurro" no governo Dilma. Veio-me também à cabeça o
assessor do governo israelense que, há meses, em resposta a um palpite
de Dilma sobre um ataque de Israel aos palestinos, chamou o Brasil de
"anão diplomático".
Pouco depois, Dilma voltou a pisar na banana
ao dizer, na Assembleia Geral da ONU, que era preciso "dialogar com o
Estado Islâmico" --aquele que degola e frita prisioneiros vivos e
destrói tesouros arqueológicos na casa dos outros. Aliás, esta
declaração de Dilma resolveu um problema. Com ela, lá se foi a última
chance de o Brasil integrar o Conselho de Segurança da ONU.
Bem,
podemos ser um anão que sussurra, mas o que hoje se vocifera lá fora
sobre o país é de ensurdecer. A cada dia, investigadores independentes,
nos EUA, Suíça e Alemanha, descobrem que, em qualquer negócio com o
Brasil, seus cidadãos, instituições e empresas têm de pagar por fora.
Nada mais rola por aqui sem a boquinha, o suborno institucionalizado.
Tudo
em que nos metemos --contratos da Petrobras com fornecedores, contas
secretas no exterior, acordos da Copa do Mundo e até a venda de Neymar
para o Barcelona-- envolve uma mutreta. O Brasil ruge em silêncio e, no
lugar da bocarra, o que se vê é a boquinha.
Como profissional, trabalhei como apresentador, repórter, redator, produtor, diretor de jornalismo em várias emissoras de rádio - Rádio Difusora de Pirassununga, Rádio Cultura de Santos e São Vicente, Rádio Capital de Brasília, Rádio Alvorada de Brasília, Sistema Globo de Rádio/DF, Rádio Manchete FM/DF, Rádio Planalto de Brasília e 105 FM DF e Rádio Cultura de Brasília. Fui Professor de Radiojornalismo no CEUB. Funcionário concursado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal requisitado pelo TCDF até me aposentar em fevereiro ultimo. Também trabalhei, nos anos 70 no jornal O Movimento de Pirassununga.
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