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Apesar de dizer que não quer botar fogo no circo econômico, PMDB morde e assopra ajuste fiscal
"QUE
FASE." Quando o governo acerta uma no cravo, martela duas na ferradura e
leva três na canela. Na segunda-feira, teve a satisfação triste e
diminuta de saber que não levou ponto negativo em sua nota de crédito,
dada por uma dessas agências de avaliação de risco de calote. Alegrias
pobres duram pouco.
Ontem, o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB), disse a líderes empresariais da indústria que Dilma
Rousseff vai comer o pão que ela própria amassou antes de ver o pacote
de corte de gastos do governo aprovado no Congresso. Foi aplaudido.
Calheiros
e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) têm dito em público e a
algumas lideranças empresariais maiores que não vão colocar fogo no
circo, não vão derrubar o corte de gastos, o "ajuste fiscal". Mas a cada
dois ou três dias demonstram também que vão triturar politicamente o
governo. Ameaçaram, mas enfim recuaram, deixar correr projeto de lei que
reajusta todos os benefícios do INSS pelo valor do salário mínimo.
Querem fazer valer logo, regulamentar, a lei que reduz a dívida de
Estados e municípios com a União, mais um talho nas receitas federais.
Ontem,
Calheiros cantou alto a ária preferida de empresários e aliás de quase
todo o mundo. Isto é, o governo tem de cortar "seus gastos", não
aumentar impostos, como pretende fazer no caso da contribuição patronal
para o INSS, medida que deixou o empresariado em geral fulo. Mas o
governo vai cortar onde?
Reduzir o número de ministérios rende
apenas um troco. Melhorar as contas do governo ora implica reduzir
benefícios sociais, investimento "em obras" ou fechar partes do governo
(isso: fechar).
No entanto, centrais sindicais e movimentos
sociais malham e querem queimar o PT como Judas, para nem falar dos
parlamentares que ameaçam debandar, todos por causa de cortes sociais.
Para piorar, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, foi ontem a
público negar que o governo vá maneirar no talho social a fim de agradar
a Lula, ao PT, a agregados e a simpatizantes.
Logo, vai sobrar
ainda mais para os investimentos. A recessão deve, assim, piorar. Obras
vão parar ou ficar sem pagamento, como já acontece, o que vai causar
mais raiva entre empresas e trabalhadores. Em um ano, a construção civil
já demitiu uns 8% de sua força de trabalho, quase 280 mil pessoas na
rua.
Suponha-se que Calheiros e Cunha não queiram tocar fogo no
circo econômico (sabem que reduzir o ministério não rende nada em termos
fiscais). Pode ser então que estejam emparedando o governo, ganhando
mais território, talvez até reduzir Dilma Rousseff a presidente do
Vaticano ou de San Marino. Tendo ficado com mais poder ou, quem sabe,
tendo empurrado a presidente no precipício, farão o que da massa falida,
talvez caótica?
Até cortar gasto a machadadas está difícil, pois
há muita despesa protegida por lei, crescente, e a receita do governo
não cresce. O decerto lunático Orçamento federal prevê um AUMENTO real
de uns 9% na receita, mas no primeiro bimestre do ano a receita CAIU 3%
em termos reais.
Enfim, esta é a malhação de Dilma com pauladas
econômicas. Há CPIs, polícia, procuradores, Justiça. Ninguém ainda se
arrisca a dar sentido a esta crise.
Como profissional, trabalhei como apresentador, repórter, redator, produtor, diretor de jornalismo em várias emissoras de rádio - Rádio Difusora de Pirassununga, Rádio Cultura de Santos e São Vicente, Rádio Capital de Brasília, Rádio Alvorada de Brasília, Sistema Globo de Rádio/DF, Rádio Manchete FM/DF, Rádio Planalto de Brasília e 105 FM DF e Rádio Cultura de Brasília. Fui Professor de Radiojornalismo no CEUB. Funcionário concursado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal requisitado pelo TCDF até me aposentar em fevereiro ultimo. Também trabalhei, nos anos 70 no jornal O Movimento de Pirassununga.
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