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O leitor tem o direito de estar perplexo com o Brasil.
Enquanto
grupo importante de economistas manifesta apoio e otimismo com as
medidas fiscais e monetárias do Ministério da Fazenda e do Banco
Central, outro grupo argumenta que o aperto fiscal não será suficiente,
que o aperto monetário veio tarde diante da alta expectativa de inflação
e que falta ainda uma agenda de reformas para retomar o crescimento.
Já
empresários de diversos setores expressam descontentamento e revolta
com o aumento de impostos em momento de queda das vendas, centrais
sindicais mostram indignação diante do corte de direitos trabalhistas e
políticos da base governista se unem à oposição e derrotam o governo em
questões importantes.
A provável piora da situação econômica pode aumentar ainda mais essa confusão. Por isso, é fundamental buscar clareza.
Um
processo concomitante de ajuste fiscal e monetário numa economia em
recessão é algo raro na economia mundial. Resulta da política econômica
aplicada nos últimos quatro anos, cujos estímulos monetários e fiscais
geraram piora da trajetória da dívida pública e aumento da inflação, com
queda do nível da atividade chegando agora à recessão.
Nesse
quadro, o ajuste é indispensável para restaurar a credibilidade da
política fiscal e controlar a inflação, permitindo a retomada da
normalidade econômica.
Por outro lado, a carga tributária
enfrentada pela população e pelas empresas é excessiva para um país
emergente como o Brasil, ainda mais considerando a qualidade dos
serviços públicos.
Isso dá razão a queixas de empresários,
trabalhadores e políticos de que o governo federal quer cobrar mais
impostos, reduzir direitos trabalhistas e cortar recursos a Estados e
municípios sem que ele mesmo promova esforço similar com redução da
máquina pública, dos ministérios e dos cargos comissionados. Como diz o
ditado, em casa onde falta pão, todos reclamam e todos têm razão.
Mas
qual é a solução? Ela passa, sem dúvida, por um ajuste fiscal que
elimine as incertezas sobre a solvência do país e pelo aumento de juros
para controlar a inflação. Passa também pelo que alguns países europeus,
especialmente a Espanha, vêm fazendo de forma eficiente para sair da
crise: ancorar o ajuste não no aumento de impostos, mas no corte de
despesas e em reformas para melhorar a produtividade e o ambiente de
negócios.
No Brasil, isso compreende as reformas tributária e
trabalhista e um programa que viabilize investimentos maciços em
infraestrutura com retornos atrativos ao capital hoje disponível no
mundo.
Para fazer isso, é necessário um governo com direção
clara, comando firme, liderança política e capacidade de comunicar que
existe luz no fim do túnel.
Como profissional, trabalhei como apresentador, repórter, redator, produtor, diretor de jornalismo em várias emissoras de rádio - Rádio Difusora de Pirassununga, Rádio Cultura de Santos e São Vicente, Rádio Capital de Brasília, Rádio Alvorada de Brasília, Sistema Globo de Rádio/DF, Rádio Manchete FM/DF, Rádio Planalto de Brasília e 105 FM DF e Rádio Cultura de Brasília. Fui Professor de Radiojornalismo no CEUB. Funcionário concursado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal requisitado pelo TCDF até me aposentar em fevereiro ultimo. Também trabalhei, nos anos 70 no jornal O Movimento de Pirassununga.
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