por Luiz Carlos Da Cunha.
As agressivas ondas migratórias provindas da geografia muçulmana, recrudescendo sobre a Europa, mercê da hospitalidade humanista, a Europa deveria cogitar sobre o perigo ideológico contrabandeado: o ódio irreprimível contra os valores da cultura ocidental. A experiência dolorosa dos acontecimentos da Paris a dezembro de 2014 não podia admitir o relaxamento da guarda. Eram franceses e muçulmanos os criminosos; traidores da pátria. A França abrigou sob a igualdade de direitos, a sacrossanta pedra lapidar de sua cultura, os filhos espúrios que fermentam sua aversão doentia à democracia, a mesma democracia que os alimentou na tolerância, como se chocasse ovos de serpente.
Inconcebível igualar direitos de cidadania a agressores da pátria. A guerra está declarada. O momento então exigia, e mais do que nunca exige, leis e ações consentâneas para guarnecer a segurança da nação. O peso histórico do cristianismo na Europa cedeu à necessidade da precaução; escancarou as portas à imigração islamita qual fosse da mesma natureza pacífica de sua cultura moderna. Os guetos islâmicos hostis pulsando nas capitais européias, desde o limiar do século XX, abroquelados nas mesquitas doutrinárias, nas orações corâmicas anestesiantes, vão minando a resistência dos governos concessivos; socialistas, social democratas, inclinados sempre a admitir o islamismo compatível com a democracia.
Reconheça-se: a tolerância que alimenta o fanatismo canceroso, que agride a ordem civilizada e democrática, tem sua cota de responsabilidade nos atentados. Nestes dias, se esboça uma reação democrática convergente na guerra ao Estado Islâmico. Um pensamento de Putin pode nortea-la: “Na Rússia admitimos receber imigrantes de qualquer religião, que se submetam a nossas leis e costumes”. Ponto!
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