Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Hércules, o exemplo a ser seguido.

Gen Bda Paulo Chagas

A necessidade de união entre os grupos de manifestantes que fazem oposição ao governo é uma evidência. As lideranças, ao invés de estarem somando esforços para a conquista dos objetivos comuns, estão priorizando as formas como cada um imagina que seja melhor para conquistá-los.Os “intervencionistas” dizem que o impeachment é perda de tempo e os “impeachmistas” perguntam se a intervenção já foi combinada com os Comandantes Militares!No âmbito das FFAA, por sua vez, não há ninguém conivente ou contente com o que se passa no Brasil, no entanto, todos confiam que a mudança virá no tempo e da forma que a circunstância ditar. A ditadura bolivariana, que Dilma, Lula e seus asseclas estavam querendo implantar no Brasil, está definitivamente descartada pelo repúdio da sociedade e nunca foi ou seria apoiada pelos militares.
O povo brasileiro já definiu, portanto, o que não quer. Falta-lhe definir o que quer. As únicas convergências visíveis são o “fora Dilma”, o “fora PT” e a “Papuda para Lula”. Mas, e no “day after”, como será?
Estão enganados os que dizem que a Nação prefere que as FFAA tomem as rédeas do País, isto pode ser constatado entre os acampados em frente ao Congresso e entre os manifestantes do último domingo. Se houver uma intervenção dos militares, com todo o sacrifício que isto venha a representar para eles, a maioria da população lhes virará as costas.
A grande preocupação dos Comandantes Militares é a garantia da ordem no Brasil e a maior ameaça à estabilidade vem do governo e de seus aliados, eles sabem disso.
O governo também sabe que a sua sobrevivência no poder até 2018 depende do controle da inflação, da recessão e do desemprego bem como da neutralização da revolta popular e dos “entrincheirados e armados” da CUT e do “exército do stédile”.
Além de tudo isto, temos a ação da equipe do Juiz Sérgio Moro, esta sim uma Tropa de Elite, enxuta, eficiente e eficaz, como tem que ser. Eles deixarão o governo nu perante a opinião pública mundial. Não há como resistir, é tudo uma questão de tempo.
É preciso todavia definir o nosso comportamento após a queda, seja ela provocada por qualquer meio. Onde estão os líderes políticos que irão unir as vontades pelo bem do Brasil? Será que os “grupos patrióticos” serão suficientemente patrióticos e inteligentes para entender que nada mudará de uma hora para outra em um país vem sendo destruído por mais de 30 anos de socialização e populismo?
Será que teremos serenidade para participar da reconstrução? Será que teremos inteligência, perseverança e resignação para sofrer com o Brasil durante o tempo que demandará a formação de uma nova geração com as atitudes e os valores liberais que irão, definitivamente, reerguer e sustentar a Nação? Será que saberemos manter-nos unidos e participativos e não apenas contemplativos como fizemos, atônitos, durante a sua destruição?
A formação de uma nova geração não é algo que se imponha pela força ou que se conduza por um atalho qualquer, porquanto a aquisição de novas ATITUDES e novos VALORES é feita por acúmulo de informações verdadeiras, obtidas pela educação e pelo acesso à cultura!
Se os brasileiros não estiverem unidos, preparados e dispostos a enfrentar estes desafios só faremos enfraquecer as nossas defesas e preparar o terreno para uma nova e mais poderosa investida da Hidra Comunista.
Diz a lenda que a Hidra de Lerna só foi derrotada quando Hércules uniu-se ao sobrinho, Jolau, que, após o corte de cada cabeça, as queimava com uma tocha. Hércules cortou e enterrou a última cabeça, matando definitivamente o monstro.
Esta, penso, é a situação. Este, entendo, é o exemplo a ser seguido!





extraídadeaverdadesufocada

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