MIRANDA SÁ -
“O fanatismo é a única forma de vontade Que pode ser incutida nos fracos e nos tímidos (Friedrich Nietzsche)
Chama-se
de metástase a evolução expansionista de um tumor maligno produzindo o
surgimento de focos secundários no corpo. Este processo conduzido
politicamente com intenção totalitária ocorre também nas organizações de
Estado e de governo, nos movimentos sociais e trabalhistas.
Com
o projeto executado, constrói-se um imã para atrair os fracos e os
tímidos, cooptando-os, comprando-os e submetendo-os a uma lavagem
cerebral que os torna fanáticos.
Assistimos
essa seqüência na implantação do sistema que vigora no Brasil a partir
da dita redemocratização e as promessas de um partido de “novo tipo” – o
Partido dos Trabalhadores – criado pelo general Golbery do Couto e
Silva para barrar a influência do PCB e do PTB que, de certa maneira,
atraiam as massas.
Assim
surgiu Lula da Silva – pelego da Volkswagen ligado à ditadura através
de Romeu Tuma –, orador treinado nas disputas sindicais que, com
discursos agressivos e mentirosos atraiu professores obreiristas da USP e
a juventude empolgada pelo socialismo.
Eleito
presidente da República por um estelionato eleitoral, incentivou a
mitologização da própria existência através da propaganda massiva que
financiou um filme biográfico ficcional. E assim nasceu o culto à
personalidade.
Nos
primeiros anos de governo colheu os frutos do Plano Real, a
estabilidade das economias mundiais e os exemplos europeus dos governos
“de bem estar social”.
Logo
vieram as contribuições das empreiteiras, convenientemente relacionadas
com as obras públicas. Para consolidar o poder, introduziu-se um
sistema de recolhimento de propinas que abarrotaram os cofres do PT e o
bolso dos hierarcas do partido.
Então
começou a metástase política. Altamente financiados, os lulo-petistas
aparelharam o governo, os bancos públicos, as estatais (principalmente a
Petrobras, controlada por sindicados influenciados pelo PCdoB) e os
fundos de pensão.
O
serviço público dominado tornou-se progressivamente ineficiente, os
gestores indicados eram despreparados e corruptos, como se viu no
“Mensalão”.
Aí,
Lula apelou para o arsenal de mentiras dos pelegos. Anunciou uma
política externa que elevaria o País à potência mundial com assento no
Conselho de Segurança da ONU, inventou a quitação da dívida externa e a
independência do FMI, fantasiou um MERCOSUL isolacionista e, aliado aos
bandidos que assaltavam a Petrobras, quimerizou a existência do
“pré-sal” que nos igualaria aos sheiks árabes…
O
mais terrivelmente demagógico foi quando Lula – que havia se afastado
da memória de Getúlio Vargas e do Trabalhismo para agradar os
intelectuais udeno-trotskistas que lhe cercam – apropriou-se da
personalidade e do comportamento nacional-populista de Vargas.
Para
deleite dos movimentos sociais e populares cooptados, Lula se submeteu à
orientação de Fidel Castro e aliou-se a Chávez, pondo o Itamaraty a
serviço do narco-populismo e anulando a ação militar nas fronteiras,
atenuando sua obediência à doutrina da soberania nacional.
Confiante
na fidelidade ao seu projeto de poder dos 300 picaretas do Congresso
comprados e a infiltração de juízes nas altas cortes de Justiça, o
lulo-petismo aderiu à “Pátria Grande Bolivariana” arrastando consigo os
grupamentos metastáticos fanatizados para a traição ao Brasil.
Este
governo fictício e o Estado fantasma mesmo enrolados em papel celofane e
laços de fitinhas vermelhas, mostram uma desorganização geral pela
incompetência e a corrupção. A degenerescência moral se alastrou.
O
melhor exemplo está na depravação da “juventude petista” exaltando
assaltantes do patrimônio nacional Cunha, Delúbio, Dirceu, Genuíno e
Vaccari, ladrões condenados pela justiça, como “heróis”. Esta reprodução
de focos cancerígenos exibe painéis com a efígie deles e saúda
histericamente a cleptocracia maligna instalada no PT-governo.
Sem
ocorrer metástase, a medicina consegue estabilizar e até regredir a
doença em seres humanos. No caso deste câncer político, porém, as drogas
ideológicas e a pajelança sindicalista nada resolvem; está condenado à
morte.
EXTRAÍDADETRIBUNADAIMPRENSA
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