por Percival Puggina.
A apresentação contou com patrocínio do Sesc, que recebe recursos do governo federal, que se lambuza com os frutos do suor do nosso rosto. Chamado às falas, o Sesc cearense informou que a peça, em virtude de seu conteúdo sexual, foi interditada para menores. Pela linguagem da manifestação se pode identificar a ideologia de quem aprovou e promoveu o evento. A nota oficial - veja só, leitor - informa que o entidade tem como seu dever o incentivo ao "fazer artístico, respeitando a pluralidade e a formação crítica e autônoma do ser”. Fazer cultural, formação crítica e autonomia do ser, aplicados a Macaquinhos, valem por assinatura da jihad cultural vermelha que assola o país.
Há mais informações no jornal A Tribuna do Ceará. Recomendo a leitura da matéria com imagem para saber até onde vai o deboche. Também vale buscar alguns registros no Google sobre a apresentação da peça durante o Festival Mix Brasil, ao custo de R$ 1,00, no centro municipal de cultura de São Paulo, em 2011, gestão Haddad.
A ostentação pública do despudor, a vulgarização do humano, a tentativa de tomar os valores pelo avesso e a estratégia que transforma aberrações em atos de exaltação da liberdade, estão a serviço de uma causa: destruição das barreiras que esses valores ainda antepõem à penetração do movimento comunista internacional no Ocidente. É o humanismo desumano do materialismo e do relativismo. Eles podem existir por si mesmos, claro. No entanto, quando se transformam em "causa" e ocupam espaços públicos, é porque estão alinhados com algum objetivo político, com algum projeto de poder.
Não é apenas o terrorismo islâmico que pretende destruir o Ocidente. Também o marxismo cultural tem sua jihad. O fato de que ela, politicamente, vá noutra direção, não lhe reduz a periculosidade. Afinal, seu longo braço, em nome do "fazer cultural", não poupa nem a terra do Padre Cícero.
extraídadepuggina.org
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