Paulo Ricardo da Rocha Paiva - Coronel de Infantaria e Estado-MaiorExiste uma grande expectativa que o Excelentíssimo Senhor General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, por suas atitudes e opiniões, até agora esmaecidas, cinzentas e preocupantes em suas entrevistas passadas, deva agir no limite de suas atribuições, quando assumir o comando do Exército, no próximo dia 12 de fevereiro.
Em verdade, como acontece com o País, também a Força Terrestre precisa passar por uma operação que a exorcize das campanhas sórdidas de desgaste que a tem acachapado em termos de humilhações e infâmias, agravadas agora pelo encerramento da obra revanchista imposta pela “Comissão da Meia Verdade”.
Sua excelência, pela sua vivência e larga experiência como profissional das armas, não pode olvidar o clamor das legiões pelo desencadeamento de uma operação saneadora, uma verdadeira “OPERAÇAO JATO DE BRIO” que poderia começar, por exemplo, com a cassação da nossa “Medalha do Pacificador” do peito do comunoterrorista e mensaleiro José Genoíno e de mais alguns políticos, todos gatunos de triste memória daquele escândalo próximo passado.
Uma “OPERAÇÃO JATO DE BRIO” em que o nosso comandante não medisse as palavras, não na defesa mas, sim, para exigir um soldo condizente com o nível universitário de nossos capitães e tenentes, um soldo decente para nossos graduados que, hoje, mal conseguem sustentar suas famílias, obrigados a morar nas periferias, a maioria sem próprios nacionais residenciais, arriscados aos tiros perdidos nas cercanias, que não se duvide, de algumas comunidades servidas pelas tão decantadas UPPS da vida (ou da “não vida”).
Uma “ OPERAÇÃO JATO DE BRIO” que demonstrasse, de modo a não restar dúvidas, que nosso comandante não está temeroso, fugindo do debate quando questionado sobre as “recomendações” insidiosas do relatório final da obra deletéria da “Comissão da Meia Verdade”.
Uma “ OPERAÇÃO JATO DE BRIO” que impeça sejam transformados em proscritos os veteranos da guerra contra a subversão, contemporâneos da geração do seu e do meu pai. Comandante, a hora não é de timidez mas de determinação. Há quem diga: que rodeios vagos não bastam; que somente a forma de referir-se “à presidente e não à presidenta” não empolga; que tão somente “não se reportar ao movimento de 1964 como golpe”, mais do que obrigação, é dever; que só rodopios não servem para envolver de forma a desfigurar o círculo vermelho de difamação e desmonte a que o EB, já de longa data, vem sendo submetido. Precisamos muito, mas muito mais do que fagulhas frente aos sapos que estamos engolindo. Acreditamos que podemos esperar muito, mas muito mais, de nosso comandante, infante e combatente de selva!
Uma “OPERAÇÃO JATO DE BRIO” que envolva os seus comandantes militares de área inaugurando bustos: como o do General Emílio Garrastazu Médici, defrontando o Colégio Carlos Mariguella, inaugurado em Salvador/BA pelo atual ministro da Defesa; como o do Major José Júlio Toja Martinez, encarando o de Rubens Paiva, até agora defrontando atrevido o quartel do 1º BPE/RJ-BATALHÃO MARECHAL ZENÓBIO DA COSTA.
Interessante, para exaltar os bandoleiros da guerra revolucionária comunista de “50” anos passados tudo é permitido. O Exército, entretanto, não pode lembrar os feitos de seus heróis, os soldados, que venceram naquela guerra suja. Comandante, o que é isto? Dois pesos, duas medidas! Vossa excelência tem todo direito de protestar... que democracia fajuta é esta? Comandante, por Deus e pelo Exército, vamos, no dia 31 de março, homenagear o nosso major em uma baita formatura na Brigada de Infantaria Paraquedista! Queremos nos orgulhar de vossa excelência! SELVA! BRASIL ACIMA DE TUDO!
FONTE AVERDADESUFOCADA
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