Cada uma dessas 119 cruzes representa uma vítima dos terroristas. Nenhum desses crimes está sendo investigado pela CNV. Os traumas dessas crianças que ficaram sem seus pais e suas mães não são jamais citados por nenhum membro dos Direitos Humanos.
Por Maria Joseita Silva Brilhante Ustra
Pena que essas reportagens não tenham cunho investigativo, para que sejam averiguadas as versões apresentadas. Não sabemos se os repórteres têm fontes para pesquisar dados de suas matérias e não têm disposição para fazê-lo, se preferem " vender o peixe como compraram" , ou se recebem a pauta com recomendações de reproduzirem o que ouvirem dos simpatizantes da guerrilha.
São muitas as experiências
tidas com repórteres. Somos procurados com frequência, mas as matérias,
raramente reproduzem uma frase completa do que tenha sido dito. Se
forem apresentadas provas sobre o fato tratado, normalmente elas são
ignoradas e as matérias que seriam publicadas, são deturpadas , ou
abortadas. Por este motivo, há anos o coronel Ustra não dá entrevistas.
No começo deste ano, fugindo a regra , o coronel Ustra, depois de muita insistência, recebeu em sua casa uma repórter, que veio com a proposta de fazer uma grande reportagem sobre as vítimas dos terroristas.
Texto completo
Foram horas de conversa com a jornalista, foram fornecidos nomes, alguns endereços de vítimas, o nome e o endereço do general que foi vítima da explosão da bomba de Guararapes -na época coronel -, de filhos de vitimas
, cidades onde podiam procurá-los e até telefones. O general foi
procurado por telefone, concordou com a entrevista que ficou de ser
marcada, mas nunca foi realizada. O mesmo aconteceu com Jaime Dolce, de
Varginha, que perdeu o pai no assalto a Casa de Saúde Dr Eiras, assalto
que deixou três mortos e 14 órfãos, cujo autores até hoje não foram
identificados oficialmente. No começo deste ano, fugindo a regra , o coronel Ustra, depois de muita insistência, recebeu em sua casa uma repórter, que veio com a proposta de fazer uma grande reportagem sobre as vítimas dos terroristas.
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Mandaram um fotografo lá, mas não passou disso.
Como esses casos, foram vários outros e nada foi adiante.
A matéria, que seria para mostrar os dois lados da guerrilha, ficou apenas na esperança, de quem aguarda justiça até hoje.
Lamentamos que crianças, como os filhos de Antonio Raymundo Lucena e outros tenham tido que passar por todos esses traumas por causa do caminho quie seus pais escolheram. O pior é que parece-nos que, para a alguns membros da mídia, para a Comissão da Anistia , para a CNV somente têm traumas
os parentes de membros de organizações-subversivo terroristas. Aqueles que deixaram seus filhos e suas mulheres em casa e foram trabalhar para sustentar a família e não voltaram não podem nem ser lembrados. É o caso dos filhos do sargento PM Antônio Aparecido Posso Nogueró, que foi executado por Raymundo Lucena. A lista de vítimas, nomes de livros para pesquisa foi foram fornecidos. A matéria sairia em junho,depois julho, depois agosto. Mais uma vez a decepção: a história oficial já está escrita .
As Instituições que poderiam acabar com a doutrinação, mostrar a verdade histórica, definir os rumos dentro da lei, da ordem e da justiça, permanecem mudas.
Essas matérias requentadas a cada ano por vários jornalistas, principalmente no mês da Contrarrevolução, se repetem como um mantra.
Vejam abaixo
" Tortura na infância rendeu traumas e documentário sobre a repressão"de Thiago Herdy - O Globo 24/02/2013
SÃO PAULO - Chamada pela direção da escola para uma reunião por causa do comportamento da filha Maria de Oliveira, a atual ministra de Políticas para as Mulheres Eleonora Menicucci identificou de imediato o motivo pelo qual a garota chorava na hora de sair da sala para o recreio: o pátio da escola lembrava a prisão onde a mãe ficou presa.
A matéria, que seria para mostrar os dois lados da guerrilha, ficou apenas na esperança, de quem aguarda justiça até hoje.
Lamentamos que crianças, como os filhos de Antonio Raymundo Lucena e outros tenham tido que passar por todos esses traumas por causa do caminho quie seus pais escolheram. O pior é que parece-nos que, para a alguns membros da mídia, para a Comissão da Anistia , para a CNV somente têm traumas
os parentes de membros de organizações-subversivo terroristas. Aqueles que deixaram seus filhos e suas mulheres em casa e foram trabalhar para sustentar a família e não voltaram não podem nem ser lembrados. É o caso dos filhos do sargento PM Antônio Aparecido Posso Nogueró, que foi executado por Raymundo Lucena. A lista de vítimas, nomes de livros para pesquisa foi foram fornecidos. A matéria sairia em junho,depois julho, depois agosto. Mais uma vez a decepção: a história oficial já está escrita .
As Instituições que poderiam acabar com a doutrinação, mostrar a verdade histórica, definir os rumos dentro da lei, da ordem e da justiça, permanecem mudas.
Essas matérias requentadas a cada ano por vários jornalistas, principalmente no mês da Contrarrevolução, se repetem como um mantra.
Vejam abaixo
" Tortura na infância rendeu traumas e documentário sobre a repressão"de Thiago Herdy - O Globo 24/02/2013
SÃO PAULO - Chamada pela direção da escola para uma reunião por causa do comportamento da filha Maria de Oliveira, a atual ministra de Políticas para as Mulheres Eleonora Menicucci identificou de imediato o motivo pelo qual a garota chorava na hora de sair da sala para o recreio: o pátio da escola lembrava a prisão onde a mãe ficou presa.
A
experiência da infância motivou a menina a dirigir o documentário “15
filhos”, sobre a lembrança de jovens que tiveram os pais presos ou
mortos pela repressão. Filmado em 1996, época em que ainda não se falava
em instalação de comissões da verdade no Brasil, o filme relata
episódios como o gesto violento de uma mulher enfiando a mão e revirando
o pacote de pipocas que a menina levava para a mãe na prisão.
Já
a lembrança das irmãs Telma e Denise de Lucena, filhas do operário
Antônio Raymundo, é ainda mais dolorosa por um motivo: assistiram a
execução do pai à queima-roupa, na porta de casa, quando tinham 3 anos e
9 anos de idade, respectivamente.
—
Nunca vou me esquecer do rosto desse rapaz, que chegou perto do meu
pai, pôs a arma na cabeça (dele) e atirou — descreve Telma, que nos dias
seguintes não seria capaz de reconhecer a mãe na prisão porque estava
“deformada” e “nem tinha voz de mãe”.
—
No Juizado criaram uma imagem da gente, como se fôssemos bandidos.
Falavam para as crianças: “Olha, esses aí são terroristas. Não mexam com
eles, porque são perigosos" — lembra Denise, cujo irmão, Adilson, era
obrigado a acompanhar agentes da repressão em diligências para localizar
armas ou dar informações, sob ameaça de espancamento.( ...)"
Abaixo leiam como aconteceu o caso. O Globo poderia averiguar essas histórias e colocar , pelo menos, as duas versões
No dia 20 de fevereiro de 1970, quatro policiais militares tentavam apurar o roubo de um carro. Chegaram até uma casa no Jardim Cerejeiras, em
No dia 20 de fevereiro de 1970, quatro policiais militares tentavam apurar o roubo de um carro. Chegaram até uma casa no Jardim Cerejeiras, em
Atibaia, onde residiam Antônio Lucena, sua mulher Damaris e três filhos menores. Lucena militava no PCB desde 1958.
Os
policiais nem imaginavam que ali era um “aparelho” da VPR. Eles não
pertenciam a nenhum órgão de segurança, tanto que chegaram sem
“estourar o aparelho.”
Bateram
na porta e pediram para ver os documentos do carro. Lucena disse aos
policiais que iria buscá-los. Como o carro fora roubado pela
VPR,
evidentemente, estava em situação ilegal. Temendo ser preso, Lucena
decidiu reagir. Voltou com um fuzil FAL, abriu a porta e disparou uma
rajada nos policiais, matando instantaneamente o sargento PM Antônio
Aparecido Posso Nogueró e ferindo gravemente o segundo sargento Edgar
Correia da Silva. Os outros dois policiais reagiram. Lucena foi morto e
Damaris presa.
Segundo Damaris Lucena em seu depoimento a Luiz Maklouf Carvalho, no livro Mulheres que foram à luta armada
, está registrado o seguinte:
“Tinha um FAL por cima da mesa, coberto, que ficava sempre à mão. O Doutor pegou o FAL e atirou.”Observação: Doutor, era o codinome de seu marido.
No
aparelho, foram encontrados: material cirúrgico, 11 FAL, 24 fuzis, 4
metralhadoras, 2 carabinas, 2 espingardas, 1 Winchester, explosivos e
cartuchos diversos.
Fontes:- Projeto Orvil
- CARVALHO, Luiz Maklouf. Mulheres que foram à luta armada - Editora Globo.
- USTRA, Carlos Alberto Brilhante. A Verdade Sufocada - A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça
Fontes:- Projeto Orvil
- CARVALHO, Luiz Maklouf. Mulheres que foram à luta armada - Editora Globo.
- USTRA, Carlos Alberto Brilhante. A Verdade Sufocada - A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça
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