Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 3 de julho de 2015

A leitora voraz festejada por Jô deveria ter lido a frase de Lincoln

 Opinião Reynaldo Rocha:

Em dezembro de 2014, portanto há seis meses, a presidente Dilma Roussef tinha 40% de aprovação popular. Recém-eleita, era consagrada por um índice confortável. E 27% diziam que ela era péssima ou ruim.
Um número preocupante, para quem acabava de ganhar um segundo mandato presidencial. Mas, como sempre, subestimado. Eram 27% de coxinhas ou ricos. Passados seis meses, Dilma tem 9% de aprovação. Para 68%, é ruim ou péssima.


O que aconteceu? São 68% de coxinhas? É culpa da oposição? Qual? A que se mantém inerte embora acusada de querer um terceiro turno? De onde vêm esses  números? Raros são os lulopetistas que admitem a realidade.
Não se pode confiar em Lula, até os petistas sabem. As críticas do líder supremo da seita se amparam em princípios nem são honestas. Ele nunca esteve preocupado com o governo ou com o país. As críticas derivam do medo de ser encarcerado pelo que fez com a Petrobras e no governo. E no fim do sonho de retornar ao poder.
Dilma, essa leitora voraz segundo Jô Soares, não deve ter lido Abraham Lincoln: “Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo.” Frase batida, mas irrefutável. 68% dos brasileiros não aceitaram ser enganados todo o tempo.
Dilma colhe o fruto das mentiras que plantou. Das promessas impossíveis. Da farsa que demonizava o opositor. Da divisão entre os justos e os ímpios, que somos nós. .
Prometeu (e cumpriu) “fazer o diabo” para ganhar as eleições. Mas esqueceu o que prometera sobre direitos trabalhistas. A vaca morreu de tanto tossir.
A lama invadiu o gabinete da faxineira que fingia varrer malfeitos. Depois de acusar de “neoliberal” o programa dos opositores, rendeu-se incondicionalmente a Joaquim Levy, o mais ortodoxo discípulo do neoliberalismo.
A gerente vigilante distribuiu ministérios de modo absurdamente irresponsável. Alguém sabe o que fez o ministro da Pesca, filho de Jader Barbalho, que tomou dinheiro do BNDES para inexistentes criadouros de rãs?
Dilma conseguiu desmontar-se em dois meses. Foi ela quem arrancou a máscara com que os marqueteiros tentaram camuflar a carranca. Agindo assim, provou que as previsões dos oposicionistas nada tinham de exageradas. É perda de tempo desmentir em discursos tardios que passou a campanha mentindo.
Por dizerem tudo, os fatos nos dispensam de tentar entender o que Dilma diz.
Isso ajuda a entender o tamanho da rejeição à protagonista da farsa.







EXTRAÍDADOBLOGDEAUGUSTONUNESDIRETOAOPONTOVEJA

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