REINALDO AZEVEDO FOLHA DE SÃO PAULO
Falta
pouco, acho eu, para que a verdadeira natureza do chamado “petrolão”
venha à luz, a despeito do esforço de alguns savonarolas que gostariam
de enterrar o capitalismo junto com o combate à corrupção, mal que
consideram inerente a esse sistema.
(…)
Pequena digressão: como ignorar que a metafísica influente da Operação Lava Jato traz consigo o financiamento público de campanha, o fim da doação de empresas a partidos, a demonização da iniciativa privada e o ódio ao lucro? Parte dessa agenda, vejam que coisa pouco curiosa!, coincide com a do PT. O fato de a dita operação ter aspectos saneadores não pode matar o espírito crítico do observador. A ideologia, como sempre, é uma leitura interessada -pouco importa a natureza do interesse- da verdade.
(…)
O petrolão é a versão vitaminada do mensalão, cuja natureza se perdeu de forma miserável. Tratou-se ali de um assalto ao Estado de Direito e à institucionalidade, de uma afronta à independência entre os Poderes, de uma agressão aos mais comezinhos princípios republicanos. E não se organiza uma máquina como essa sem um comando claro e um centro de operações.
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Pequena digressão: como ignorar que a metafísica influente da Operação Lava Jato traz consigo o financiamento público de campanha, o fim da doação de empresas a partidos, a demonização da iniciativa privada e o ódio ao lucro? Parte dessa agenda, vejam que coisa pouco curiosa!, coincide com a do PT. O fato de a dita operação ter aspectos saneadores não pode matar o espírito crítico do observador. A ideologia, como sempre, é uma leitura interessada -pouco importa a natureza do interesse- da verdade.
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O petrolão é a versão vitaminada do mensalão, cuja natureza se perdeu de forma miserável. Tratou-se ali de um assalto ao Estado de Direito e à institucionalidade, de uma afronta à independência entre os Poderes, de uma agressão aos mais comezinhos princípios republicanos. E não se organiza uma máquina como essa sem um comando claro e um centro de operações.
É a essa
natureza do petrolão que a Operação Lava Jato ainda não chegou. É essa
essência que pode ficar escondida nas dobras da ideologia se o
jornalismo não fizer direito o seu trabalho. Mas eu expresso a convicção
de que fará e de que, desta vez, será possível chegar ao chefe e
revelar o seu crime mais grave: o assalto à democracia.
Para ler a íntegra, clique http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/227152-o-chefe-do-petroleo.shtml
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