Jornalista Andrade Junior

terça-feira, 5 de março de 2013

Tributo a Yoani - Carta enviada ao Globo

Esses moleques deveraim ter sido, no mínimo, processados por agressão a idosos! Ou cusparadas não seriam, para a política atual, agressões?

O colunista Merval Pereira foi muito feliz em sua coluna. Não é de se admirar! Do seu texto escorreito de jornalista experiente e imortal da Academia Brasileira de Letras os leitores sempre esperam uma análise percuciente.
Há quase um ano um grupo de mulheres de um movimento que se intitulava Mulheres Negras ou algo semelhante, ocupou meia pista da Av Rio Branco, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Escoltado por Guardas Municipais e Policiais Militares, que tentavam não tumultuar mais ainda a já tumultuada via, desfilando com carros de som e gritando palavras de ordem, sob a alegação que celebravam o Dia Internacional da Mulher.
 Quando o grupo alcançou o prédio de nº 251, onde se localiza a sede do Clube Militar passou a pichar calçadas, portas e paredes com tinta vermelha, sob a alegação que ali se localizava um centro onde se reuniam militares "torturadores"!
As autoridades que a escoltavam assitiram a tudo passivamente e coube a alguns funcionários de portaria tentarem controlar a situação, sendo que alguns deles perderam seus uniformes, completamente sujos. Pouco se noticiou sobre o fato.
No dia 29 de março de 2012, o Clube Militar promoveu um painel de debates com a presença de sócios e convidados sobre a revolução de março de 1964. Conclamados com o auxílio de um cineasta famoso, membros da UJS e de outras organizações similares ocuparam a calçada em frente as portarias principal e auxiliar, em manifestação absolutamente semelhante à relatada pelo Merval na sua coluna, na entrada e na saída do evento. Diante da intervenção da Polícia Militar, inclusive de fração do seu Batalhão de Choque, interromperam o trânsito da Av Rio Branco. Se consultarem os relatos feitos pelos meios de comunicação sobre o ocorrido verão que foram bastante "simpáticos" para com os baderneiros. Uma jornalista chegou a relatar que passava pelo local de táxi e saltou do mesmo para, emocionada, com lágrimas nos olhos, assistir aquela manifestação "espontânea" dos jovens. Um outro jornalista chegou mesmo a dizer que os jovens estavam cobertos de razão, onde já se viu "comemorar" o "golpe" de 64? Ninguém se preocupou em saber quantas empresas e/ou pessoas tiveram suas rotinas alteradas naquele dia! A fim de se preservar, o Clube Militar, como entidade de direito privado, registrou a ocorrência e a polícia e o MP decidiram abrir o competente inquérito. Pois não é que o cineasta famoso e um outro membro da UJS que se vangloriou e vangloria dos seus atos, em especial de ter cuspido num senhor de quase 80 anos, por sinal um coronel febiano que lutara pela democracia nos campos da Itália e que contribuiu para a derrocada da ditadura nazista na Europa e da ditadura de Vargas no Brasil, não é que ambos se insurgiram contra a oitiva do delegado responsável! E logo apareceu um séquito de advogados, inclusive membros da direção da OAB, para acompanhar os depoimentos? Estariam os direitos humanos sendo vilipendiados ali?
Por todo o ano de 2012, em diversas cidades do Brasil, o mesmo grupo protagonizou o que denominam "escracho" na frente de prédios que residem oficiais os quais acusam de "torturadores"! Eu assisti a um aqui na minha vizinhança, no qual o tráfego foi interrompido numa artéria importante, garantido pela autoridade policial que nada fez para que o direito de ir e vir da população em geral fosse preservado. Constrangeu a todos os moradores e vizinhos.
O Gilberto Carvalho avisou: em 2013 o bicho vai pegar! E a UJS, regada com verbas que fluem através do PC do B e de outras fontes a serem devidamente pesquisadas, lembrem-se que é o partido dono do Ministério dos Esportes com convênios com diferentes ONGs, vários jornalistas investigativos já levantaram o véu, ministro foi substituído etc, dizia eu, a UJS se presta muito bem a cumprir o papel. Cumpriu com brillhantismo com a Yoani! Prestou mais uma colaboração agora dia 1 de março, conforme relatou o Merval em sua coluna, com o corredor polonês formado pelos policiais para facilitar a agressão e sem nenhuma proteção à sua saída! Vai prestar outros ao longo do ano. O próximo aqui no Rio de Janeiro já está marcado no calendário deles nas redes sociais. Será dia 1 de abril na portaria do Clube Militar! Se as autoridades da cidade e do Estado do Rio de Janeiro quiserem poderão evitar mais este ato de, no mínimo, incivilidade.
Será que agora, alertados pela pena do Merval Pereira, as autoridades começarão a acordar e perceber que algo de maior valor está em jogo? Será que alguém irá chamar o Sr Gilberto Carvalho para saber o que exatamente ele pretendeu com a sua assertiva? Que outros atos e/ou instituições serão objeto da atuação dos grupos organizados a soldo sabe-se lá exatamente de quem? Quando o STM decretar a prisão dos mensaleiros irão tentar impedir a execução do ato? Vão se postar na frente do presídio da Papuda e impedir a entrada dos cumpanheiros? Vão impedir a votação da ADIN sobre a quebra dos contratos da exploração do petróleo? Enfim, vejam que qualquer coisa agora poderá ser objeto da lei do dá ou desce, imposta pela UJS e similares! Será isto democracia?
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