Autor: Comunicação Millenium
Cruzar o espaço aéreo brasileiro pode ser tão perigoso quanto voar por regiões que estão em guerra.
Essa é a conclusão da Federação Internacional das Associações dos Pilotos (da sigla em inglês IFALPA), que rebaixou nesta semana a classificação do espaço aéreo brasileiro para “criticamente deficiente” – a mesma avaliação conferida a países em conflito.
No Brasil, o risco não está relacionado a mísseis circulando pelos ares, mas sim à prática de soltar balões. No ano passado, foram registradas 325 ocorrências de objetos do tipo no espaço aéreo brasileiro. Só nos primeiros 4 meses de 2016 já são mais de 100 ocorrências.
“A colisão de uma aeronave com um balão pode ter impacto de até 500 toneladas. Nenhum avião tem capacidade para aguentar um impacto desses”, afirma Rodrigo Spader, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), em entrevista para EXAME.com.
Soltar balões de ar quente é uma prática proibida no Brasil com pena de três anos de prisão e multa de até 5,5 mil reais por objeto apreendido. A legislação vigente, contudo, não fala sobre os balões biodegradáveis que flutuam com o calor do sol, mas oferecem risco semelhante.
Em uma decolagem recente do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro (RJ), Spader chegou a verificar 18 balões circulando em uma altura de 25 mil pés – ou o equivalente a 7,3 mil metros. “Esse perigo é inaceitável”, afirma.
De acordo com carta da IFALPA enviada à Secretaria de Aviação Civil, há relatos de que balões desses tipos colidiram com aeronaves no Brasil danificando os sensores que orientam os instrumentos de voo.
Em nota, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) rebate as críticas feitas pela entidade e afirma que, segundo avaliação da Organização de Aviação Civil Internacional, o controle do espaço aéreo nacional foi considerado o quarto mais seguro do mundo.
Fonte: Exame.
Essa é a conclusão da Federação Internacional das Associações dos Pilotos (da sigla em inglês IFALPA), que rebaixou nesta semana a classificação do espaço aéreo brasileiro para “criticamente deficiente” – a mesma avaliação conferida a países em conflito.
No Brasil, o risco não está relacionado a mísseis circulando pelos ares, mas sim à prática de soltar balões. No ano passado, foram registradas 325 ocorrências de objetos do tipo no espaço aéreo brasileiro. Só nos primeiros 4 meses de 2016 já são mais de 100 ocorrências.
“A colisão de uma aeronave com um balão pode ter impacto de até 500 toneladas. Nenhum avião tem capacidade para aguentar um impacto desses”, afirma Rodrigo Spader, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), em entrevista para EXAME.com.
Soltar balões de ar quente é uma prática proibida no Brasil com pena de três anos de prisão e multa de até 5,5 mil reais por objeto apreendido. A legislação vigente, contudo, não fala sobre os balões biodegradáveis que flutuam com o calor do sol, mas oferecem risco semelhante.
Em uma decolagem recente do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro (RJ), Spader chegou a verificar 18 balões circulando em uma altura de 25 mil pés – ou o equivalente a 7,3 mil metros. “Esse perigo é inaceitável”, afirma.
De acordo com carta da IFALPA enviada à Secretaria de Aviação Civil, há relatos de que balões desses tipos colidiram com aeronaves no Brasil danificando os sensores que orientam os instrumentos de voo.
Em nota, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) rebate as críticas feitas pela entidade e afirma que, segundo avaliação da Organização de Aviação Civil Internacional, o controle do espaço aéreo nacional foi considerado o quarto mais seguro do mundo.
Fonte: Exame.
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