MIRANDA SÁ
“Era
ele que erguia casas/ Onde antes só havia chão. / Como um pássaro sem
asas/ Ele subia com as casas/ Que lhe brotavam da mão.” (Vinicius de
Moraes)
Como
em geral os brasileiros pensantes, estou decepcionado com os políticos,
e também espero que venha uma solução urgente para a crise que nos
atormenta. Não quero, nem vou fazer louvaminhas a Michel Temer; mas,
como postaram no Twitter, qualquer um que substituísse o incompetente,
desastrado e corrupto governo do PT seria melhor para o Brasil.
Isso
me carrega para o pensamento de uma construção. Morei algum tempo na
Alemanha onde fiz um curso de computação gráfica em Colônia, no
prestigiado jornal ‘Der Welt´.
Na
minha longa vida e acúmulo de experiências, admirei o legado dos incas
em Machu Pichu, as pirâmides do Sol e da Lua dos astecas e o conjunto
arquitetônico do Vaticano, porém nada supera a imponência da Catedral de
Colônia. E lá corre uma lenda que vou repetir.
Dizem
que quando construíam a igreja, um dos escultores dava um acabamento
descuidado na escultura de um dos demônios do teto. Observando-o, o
mestre de obras mandou que aplicasse melhor o polimento. O artífice
ponderou: – “Aqui em cima, a 50 metros da rua ninguém vai notar…”
A
resposta foi curta e abrangeu todo o sentido da fé: – “Pense, jovem,
nós não estamos construindo esta catedral para os homens, mas para
Deus”.
É
mais ou menos o que penso, e comigo milhões de patrícios, que pedimos a
Temer que tenha o cuidado de cumprir seus deveres para o Estado, sem
pensar nos seus oponentes levados pelo fanatismo com o princípio
demoníaco do “quanto pior melhor”.
É
presumível que será impossível governar com a administração pública
infestada de agentes lulo-petistas, sempre sabotadores em potencial;
também se terá dificuldades se não fizer ouvidos moucos para a gritaria
da pelegagem inconformada em ser apeada do poder.
Não
custa lembrar que os erros e vacilações dos governantes são vistos e
ouvidos pelo povo, e talvez sejam irresponsavelmente acolhidas pelos
bajuladores que se acercam do poder. Por isto, é preciso evitar atos e
medidas impensadas, necessitando o estudo acurado da sua influência
sobre a cidadania.
O
novo governo foi, indiretamente, fruto dos anseios populares. Mais de
90% dos brasileiros pediram o afastamento da falsa “gerentona”, imposta
pelos desígnios maléficos da pelegagem interpretados pelo enganador
desonesto que é Lula da Silva.
Em
consequência, os resultados que advirão da nova administração também
serão julgados pela opinião pública, que não perdoará uma traição às
reivindicações básicas da população.
Temos
uma economia em frangalhos. A Petrobras e as empresas estatais arrastam
os efeitos da roubalheira do PT-governo e dos hierarcas do lulismo;
registra-se o caos na Saúde Pública e o enxovalhamento da Educação; são,
pelos dados oficiais cerca de 12 milhões de desempregados.
A
inflação é um imposto cruel que atormenta os pobres e as classes médias
inferiores; a produção industrial e o agronegócio exigem a atenção
básica dos atuais condutores da Economia.
Por
tudo isso e a restauração de uma política exterior desvinculada dos
ideologismos superados, queremos na presidência da República um operário
em construção, para soerguimento do orgulho nacional.
EXTRAÍDADETRIBUNADAINTERNET
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