Ruy Castro Folha de São Paulo
Pelo visto, o COI espera tanta ação entre os 10.500 esportistas
hospedados na Vila dos Atletas quanto nos estádios, ginásios e pistas.
Com todos aqueles rapazes e moças zanzando dia e noite pela vila, e
calculando-se o seu grau de saúde, é provável que vários recordes sejam
batidos fora de hora - pena que extraoficiais, donde não entrarão para o
quadro geral de medalhas.
As 150 mil camisinhas oferecidas em Londres foram absorvidas à média de
14 por atleta, equivalendo a uma a cada dois dias - número apenas
razoável ou talvez nem isso. No Rio, da abertura da Vila à cerimônia de
encerramento, a 21 de agosto, serão também 28 dias. Pois, se as 450 mil
camisinhas disponíveis forem integralmente aproveitadas, a média subirá
para 42 por atleta - três a cada dois dias. Número, este sim, invejável,
já que, entre uma e outra, eles terão de correr, pular, saltar
barreiras, nadar, lançar varas, remar, esgrimir, trocar socos e levantar
peso, entre outras desgastantes atividades.
E, pela primeira vez, chegou a vez das mulheres. Dos 450 mil
preservativos oferecidos, 100 mil serão femininos. Donde nenhum atleta
poderá fugir à luta alegando ter esquecido a camisinha em casa.
Ninguém mais discute se faz mal praticar sexo antes de uma competição.
Os especialistas decidiram que não - desde que não atrase o início da
prova.
extraídaderota2014blogspot
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