Celso Serra
O mandato da doutora Dilma Rousseff não pode ser desligado por um clique do Tribunal de Contas da União. O parecer do TCU precisa passar pelo rito da Câmara e do referendo de seu plenário, pois é apenas um órgão auxiliar do Poder Legislativo, e todos sabemos como funciona, na base da doutrina franciscana “é dando que se recebe”.
O mandato da doutora Dilma Rousseff também não pode ser desligado por um clique do Tribunal Superior Eleitoral. No TSE, basta que um ministro peça “vista” do processo para que o julgamento seja paralisado. Mesmo que quatro dos sete ministros antecipem seus votos condenando o governo, a sentença estará bloqueada.
E o TSE é hoje presidido por um ex-advogado do PT que já deu provas concretas de sua fidelidade ao partido e não às instituições.
Sem crise institucional, as coisas funcionam desse jeito.
O QUE FALTA?
Agora, se o povo for novamente para as ruas, como já aconteceu recentemente, e retomar os protestos contra a situação econômica que está destruindo a classe média tradicional, a chamada nova classe média e a população de menor renda, poderá o Brasil mergulhar em séria crise institucional.
Neste caso, as coisas se resolvem com mais facilidade, ficará difícil continuar aplicando ardis para se perpetuar no poder.
extraídadatribunadainternet





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