MIRANDA SÁ -
Levantamento automático que mapeia acesso ao meu Blog e interação com
as mensagens do Twitter, registra um surpreendente número de pessoas
que comentaram e retuitaram inserções sobre o fascismo alemão.
Um deles foi a lembrança de que o partido nazista era “dos
Trabalhadores”, e outro apontava a coincidência do Partido
Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische
Deutsche Arbeiterpartei) ter sido fundado por um metalúrgico, Anton
Drexler.
Isto sugere um debate na posse da petista Dilma Rousseff, que cumpre
mais uma etapa do projeto de poder do Partido dos Trabalhadores
brasileiros, às custas de violência, falcatruas, falências e
expropriação do Tesouro.
Completará 16 anos esse indefinido regime, conquistado em pleitos
suspeitos, com discurso estelionatário que esconde os dados reais de
economia, da educação e números sobre miséria; eleições realizadas sob o
comando de um advogado do PT, com urnas eletrônicas não confiáveis e
uma apuração duvidosa.
Mais do que coincidência, o Brasil atravessa uma fase semelhante à
que precedeu a ascensão nazista na Alemanha. Podemos listar o descrédito
nacional na política e nos políticos; a dissolução dos costumes, o
crescimento incontrolável da criminalidade, instituições republicanas
enfraquecidas e uma economia desorganizada com inflação ascendente.
As descrições da Alemanha na década de 1930 do historiador Joachim
Clemens Fest e do jornalista americano William Lawrence Shirer estimulam
uma analogia impressionante com a conjuntura que vivemos. Fest, como
respeitado biógrafo de Hitler, e Shirer, pela observação pessoal e
pesquisa de documentos do Terceiro Reich, apresentadas na “Ascensão e
queda do Terceiro Reich”.
Ao lado da angustiante degenerescência social do após guerra que
tomava conta da Europa, coexistia e se avolumava uma tremenda agitação
política graças à revolução bolchevista e o caótico debacle econômico do
crash norte-americana.
Confrontando a influência da Internacional Comunista, surgiu a reação
com Mussolini com os seus “fasci di combattimento” e centenas de
associações conservadoras e nacionalistas na Alemanha. Segundo Fest, só
em Munique haviam perto de 50 associações políticas… Foi quando Hitler
encontrou o Partido dos Trabalhadores Alemães e assumindo a liderança,
acrescentou à sigla o lema “nacional socialismo” e criou a cruz
suástica.
A cinematografia nos oferece, também, um perfeito quadro da Berlim no
início da década de 30 com o filme de 1972, “Cabaret – Adeus Berlim”,
dirigido por Bob Fosse com notável interpretação de Liza Minelli.
A prostituição, as drogas e o Charleston empolgavam a mocidade e as
sátiras teatrais divulgavam o amor livre e a tese leninista de que o
sexo é um copo d’água, que bebe quem tem sede. Viam-se manifestantes
empunhando cartazes “Pelo caos para o recomeço” e “Pela honra dos
assassinos”.
Carismático, Hitler chegou ao poder através de eleições com seus
discursos inflacionados de promessas fantasiosas; mas o pleito de 1933,
não foi tão livre; o NDASP teve a cobertura do exército, um farto
financiamento de grandes industriais e, por medo, até de banqueiros e
empresários judeus… As tropas de choque – “camisas pardas” – impuseram o
terror ameaçando o partido católico, os sociais democratas e
entrechocando-se com anarco-sindicalistas e a juventude comunista.
Na atual conjuntura latino-americana revive a tendência totalitária
do passado, usa a legenda socialista, o anti-capitalismo e a xenofobia
antiamericana. Implantam o narco-populismo, herdando dos “coronéis” e
“terratenientes” o paternalismo e aliam-se aos plantadores e traficantes
de cocaína e maconha.
Está nos planos do populismo lulo-petista, como ideologia (capenga,
mas ideologia) fazer a marcha fascista com o controle dos meios de
comunicação, usando a mídia para sua propaganda enganosa. Prepara-se
para intervir nos meios de comunicação e disciplinar os jornalistas que
não se corrompem.
O segundo passo será a instalação da ditadura dos “conselhos
populares” – nova versão dos fracassados soviets – através do decreto
fascista 8.243/14 editado pela Presidência da República em 23/05/14 e
publicado no Diário Oficial no dia 26 do mesmo mês e ano.
Entrega o poder à pelegagem dos movimentos sindical e popular,
entidades controladas pelo PT, as decisões governamentais como ocorre na
falida Venezuela chavista. Felizmente é repudiado como um “golpe legal”
contra o Legislativo e o Judiciário. Feliz e surpreendentemente foi
derrotado na Câmara Federal e vai ao Senado.
Esperamos que os pais da Pátria lembrem Martin Luther King: “Não
esqueçam de que tudo o que Hitler fez na Alemanha era legal para os
juízes daquele País”.
O decreto 8243 é um perigo fascista iminente, totalmente inconstitucional, antidemocrático e impatriótico.
fonte atribunadaimprensa
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