O
PT chega à reta final do primeiro turno com quatro grandes desastres e
uma surpresa do seu agrado, segundo o Datafolha. Naufragaram
espetacularmente as candidaturas de Alexandre Padilha, em São Paulo; de
Gleisi Hoffmann, no Paraná; de Lindbergh Farias, no Rio, e de Agnelo
Queiroz, no Distrito Federal. O primeiro, segundo o Datafolha, tem
apenas 11% das intenções de voto no levantamento feito anteontem e
ontem, depois do debate da Globo. Também 11% é a marca da ex-ministra da
Casa Civil. No Rio, Lindbergh chega a apenas 13% e está em quarto
lugar. No Distrito Federal, com 21%, Agnelo pode nem ir para o segundo
turno.
Nos
dois primeiros estados, tucanos serão reeleitos sem precisar Da segunda
votação. Em São Paulo, Geraldo Alckmin tem 50%, seguido por Paulo Skaf,
do PMDB, com 22%. No Paraná, Beto Richa chega a 49%, seguido pelo
peemedebista Roberto Requião, com 27%. No Rio, Luiz Fernando Pezão, do
PMDB, com 30%, disputará o segundo turno ou com Anthony Garotinho (PR),
que tem 21%, ou com Marcelo Crivella (PRB), com 17%. O atual governador
venceria qualquer um deles no segundo turno: 52% a 30% contra o
candidato do PR e 47% a 39% contra o do PRB. No Distrito Federal,
Rodrigo Rollemberg, do PSB, chega a 39% no primeiro turno, seguido por
Jofran Frejat (PR), com 23%. Rollemberg venceria o petista no segundo
turno por espantosos 65% a 25% e bateria Frejat por 56% a 30%.
Em
Pernambuco, embora sem candidatura própria, o PT enfrenta uma
contrariedade: Armando Monteiro (PTB), o candidato que conta com seu
apoio, deve ser derrotado no primeiro turno por Paulo Câmara, do PSB,
por 46% a 36%.
Minas e Rio Grande do Sul
Os petistas têm o que comemorar justamente no Estado em que talvez não apostassem tanto. Fernando Pimentel disparou e tem 45% das intenções de voto. Seria eleito no primeiro turno. Em segundo, fica o tucano Pimenta da Veiga, com 27%.
Os petistas têm o que comemorar justamente no Estado em que talvez não apostassem tanto. Fernando Pimentel disparou e tem 45% das intenções de voto. Seria eleito no primeiro turno. Em segundo, fica o tucano Pimenta da Veiga, com 27%.
No
Rio Grande do Sul, os petistas estão tentados a comemorar, mas, ao
mesmo tempo, estão ressabiados. O Estado vive uma situação algo curiosa.
De meados de agosto para agora, Ana Amélia, do PP, caiu de 39% para
28%. Tarso Genro, atual governador, do PT, oscilou de 30% para 32%. Quem
teve uma ascensão meteórica foi José Sartori, do PMDB, que saltou de 7%
para 23%. Como a margem de erro e de três pontos, ele empata com Ana
Amélia.
O
curioso é que Sartori, o terceiro colocado, venceria qualquer um dos
outros dois no segundo turno: 45% a 40% contra Tarso e 41% a 38% contra
Ana Amélia. Se ela disputar contra o atual governador, marca 44%, contra
41% — há um empate técnico.
Em
suma, o PT, que passou boa parte da campanha comendo poeira para Ana
Amélia e demonizando a mulher, agora torce para que seja ela a passar
para o segundo turno.
FONTE ROTA2014
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