Que bom te ver por aqui, seja bem vindo. Neste espaço busco repassar a informação séria, sem censura. Publico artigos e notícias que estão na internet e que acredito serem de interesse geral. Também publico textos, vídeos e fotos de minha autoria. Nos textos há sempre uma foto ou um gif, sempre ilustrativa, muitas vezes, nada tem a ver com o texto em questão. Para entrar em contato comigo pode ser em comentários nos artigos ou, então, pelo e mail andradejrjor@gmail.com.
Rússia e Irã acendem
sinal de alerta diante da queda de cerca de 30% do preço do petróleo. Em
situação mais frágil, para a Venezuela a luz é vermelha
A
redução do crescimento da China, o fraco desempenho da economia global e
a revolução energética nos EUA fizeram com que o preço do petróleo
despencasse 30% desde junho — dos US$ 110 o barril, por quase quatro
anos, para os US$ 80/90. E põe em situação difícil países da
petrocracia, como Rússia, Venezuela e Irã, em que o poder é altamente
dependente da receita dos hidrocarbonetos.
Os últimos indicadores
mostram que a economia russa estagnou ou mesmo se contraiu em setembro,
enquanto o rublo teve desvalorização recorde frente ao dólar e ao euro,
contribuindo para uma elevação da inflação via encarecimento de
produtos importados. Dados oficiais mostram que a inflação ao consumidor
atingiu taxa anualizada de 8,3% no terceiro trimestre, a mais elevada
do ano. Isto obrigaria o banco central a considerar a quarta elevação
dos juros este ano. Apesar de dispor de amplo colchão de reservas
cambiais acumuladas durante o período de bonança, a queda na receita e o
efeito das sanções ocidentais, em função da questão ucraniana, criam
uma situação delicada para o presidente Putin. A exportação de óleo e
gás responde por cerca de metade da receita do governo russo. A
alternativa seria cortar gastos ou aumentar impostos — o que desgastaria
o Kremlin. O risco é a Rússia se tornar mais imprevisível em todos os
sentidos.
A situação da Venezuela é muito pior. O país já sofre
com desabastecimento, escassez de divisas, inflação anual acima de 60% e
desinvestimento público e privado. O país acumula pagamentos atrasados
de US$ 2 bilhões somente a empresas brasileiras. A queda do petróleo
deverá levar ao limite a capacidade do governo chavista e da própria
população de resistir ao impacto. Caracas precisaria do barril a US$ 120
para financiar programas sociais, base de sustentação do chavismo. O
agravamento da crise pode levar a situações imprevisíveis.
O
presidente Nicolás Maduro, como antes Hugo Chávez, se apoia nas Forças
Armadas, cujos oficiais detêm altos cargos. Não se pode afastar o risco
de uma intervenção militar direta, diante de um quadro de insegurança e
agitação social.
Thomas L. Friedman, colunista do “New York
Times”, vê um viés geopolítico na baixa do petróleo, provocada, em
parte, pelo espetacular aumento da produção de gás não convencional nos
EUA, que reduz, e pode acabar, a dependência americana do petróleo
importado. Isto pune rivais — Rússia, Irã e Venezuela. E, em certa
medida, interessa ao aliado americano entre os grandes produtores, a
Arábia Saudita, inimiga do Irã. Mas, diante do avanço de um inimigo
maior, o Estado Islâmico, EUA e Irã se aproximam, Irã e sauditas
conversam. Sofre mais quem está sob sanções: Rússia e Irã. Mesmo sem
elas, a Venezuela afunda. O petróleo mexe com a geopolítica mundial.
Como profissional, trabalhei como apresentador, repórter, redator, produtor, diretor de jornalismo em várias emissoras de rádio - Rádio Difusora de Pirassununga, Rádio Cultura de Santos e São Vicente, Rádio Capital de Brasília, Rádio Alvorada de Brasília, Sistema Globo de Rádio/DF, Rádio Manchete FM/DF, Rádio Planalto de Brasília e 105 FM DF e Rádio Cultura de Brasília. Fui Professor de Radiojornalismo no CEUB. Funcionário concursado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal requisitado pelo TCDF até me aposentar em fevereiro ultimo. Também trabalhei, nos anos 70 no jornal O Movimento de Pirassununga.
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