A derrota,
em qualquer situação, é dolorida. No entanto, devemos ter sempre em mente o
ditado que diz:
“Mais vale a dor da derrota do que a vergonha de não ter lutado”!
Nós lutamos!
E o fizemos muito bem! Chegamos muito perto do objetivo. Tão perto que até as
teorias de fraude parecem plausíveis.
Cabe a quem
de direito e a quem o direito exerce por fé e convicção questionar a Justiça
sobre os indícios que julgarem procedentes. É um direito e um dever dos
cidadãos.
Devemos, por
outro lado, analisar, mesmo que superficialmente, a situação vigente após a
disputa eleitoral e dela tirar as conclusões lógicas que favorecem a nossa
causa, ou seja, “fazer do limão uma limonada”!
Perdemos o
pleito, mas saímos dele fortalecidos, sem dúvidas!
Somos a
metade do eleitorado brasileiro, ou mais, se contarmos com a dúvida das
abstenções.
Representamos
o Brasil que mais produz, o Brasil responsável pela maior parte dos recursos
que, por intermédio de impostos escorchantes, sustentam o “Bolsa Esmola”,
absurdo curral eleitoral do PT, usado para aterrorizar ignorantes, pobres
coitados que, na maioria dos casos, nem sabem que estão sendo usados e que, se
depender do Lula e seus asseclas, nunca se livrarão da condição de mendigos do
governo!
Temos (até
que enfim!) um incontestável líder político de oposição, o Senador Aécio Neves,
fortalecido e prestigiado pelo nosso apoio e por suas impecáveis e honestas
performances nos debates e nas entrevistas que compuseram a essência da
campanha.
Estruturamos
um Congresso em que o PT não tem o domínio que teve em outras legislaturas.
Elegemos e reelegemos representantes combativos e convencidos de que a proposta
do PT não serve para o Brasil.
Trouxemos de
volta ao Congresso personagens de importância na política nacional, vitimados
pelas traições da “metamorfose ambulante”, o Sr Lula da Silva.
Teremos, em
2015 e ainda em 2014, uma Casa Legislativa que sabe o quanto perderia de poder
e prestígio se não tivesse derrubado, como o fez ontem à noite, o Decreto 8243, da Política de Participação
Social, verdadeira pá de cal sobre a criação dos “sovietes” brasileiros e
primeira derrota do governo reeleito!
Podemos
sentir, desde já, o repúdio dos congressistas à ideia de um plebiscito que
venha a decidir sobre uma reforma política que contemplará, principalmente, os
interesses castradores preconizados por Havana, capital do Foro de São Paulo!
Todos
enxergam que o País está quebrado, que o mercado nacional e internacional não
acredita na competência da Governanta Dilma, que o custo de vida vai decolar,
que a inflação vai sair do controle – se já não saiu -, que os iludidos estão
endividados e inadimplentes, que a Petrobrás está em ruínas, que o preço dos
combustíveis vai disparar, enfim, que, a continuar esta situação,
economicamente, a Argentina e a Venezuela, são o Brasil de amanhã!
E o mais
importante: o mundo todo sabe, aí incluído grande parte do
eleitorado petista, que a culpa do desastre anunciado é da incompetência e da
irresponsabilidade do Partido dos Trabalhadores e do seu estúpido projeto
bolivariano de poder!
Se somarmos
o “Petrolão – Lava Jato” e o processamento das denúncias de Paulo Roberto Costa
e de Alberto Youssef a essas evidências de força (nossa) e de fraqueza (deles),
podemos ainda sonhar com a possibilidade de “impeachment” da Governanta
reeleita, enviando-a para cumprir pena na Papuda em companhia do seu mentor,
Lula da Silva! Basta que a PF prove e que cobremos uma atitude coerente das
lideranças decentes que elegemos e que instituímos durante a campanha
eleitoral!
Nossa mais
grave vulnerabilidade é a possibilidade de o Senado Federal não vetar a
indicação para a Suprema Corte de Justiça de mais cinco Ministros alinhados com
o projeto petista, o que colocará mais este poder nas mãos do Partido dos
Trabalhadores. A nossa participação é essencial neste assunto. Cabe-nos não
permitir que os nossos Senadores, sob a liderança de Aécio Neves, se omitam ou
estejam desatentos à manobra que, certamente, será montada para engambelá-los!
Podemos,
assim, concluir este texto reafirmando, com otimismo, que perdemos a eleição
para o cargo de Presidente da República, mas saímos efetivamente fortalecidos e
municiados para enfrentar os desafios do último mandato petista!
0 comments:
Postar um comentário