Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Estamos fortes e municiados para enfrentar o PT!

A derrota, em qualquer situação, é dolorida. No entanto, devemos ter sempre em mente o ditado que diz: 
“Mais vale a dor da derrota do que a vergonha de não ter lutado”!

Nós lutamos! E o fizemos muito bem! Chegamos muito perto do objetivo. Tão perto que até as teorias de fraude parecem plausíveis.

Cabe a quem de direito e a quem o direito exerce por fé e convicção questionar a Justiça sobre os indícios que julgarem procedentes. É um direito e um dever dos cidadãos.

Devemos, por outro lado, analisar, mesmo que superficialmente, a situação vigente após a disputa eleitoral e dela tirar as conclusões lógicas que favorecem a nossa causa, ou seja, “fazer do limão uma limonada”!

Perdemos o pleito, mas saímos dele fortalecidos, sem dúvidas!

Somos a metade do eleitorado brasileiro, ou mais, se contarmos com a dúvida das abstenções.

Representamos o Brasil que mais produz, o Brasil responsável pela maior parte dos recursos que, por intermédio de impostos escorchantes, sustentam o “Bolsa Esmola”, absurdo curral eleitoral do PT, usado para aterrorizar ignorantes, pobres coitados que, na maioria dos casos, nem sabem que estão sendo usados e que, se depender do Lula e seus asseclas, nunca se livrarão da condição de mendigos do governo!

Temos (até que enfim!) um incontestável líder político de oposição, o Senador Aécio Neves, fortalecido e prestigiado pelo nosso apoio e por suas impecáveis e honestas performances nos debates e nas entrevistas que compuseram a essência da campanha.

Estruturamos um Congresso em que o PT não tem o domínio que teve em outras legislaturas. Elegemos e reelegemos representantes combativos e convencidos de que a proposta do PT não serve para o Brasil.

Trouxemos de volta ao Congresso personagens de importância na política nacional, vitimados pelas traições da “metamorfose ambulante”, o Sr Lula da Silva.

Teremos, em 2015 e ainda em 2014, uma Casa Legislativa que sabe o quanto perderia de poder e prestígio se não tivesse derrubado, como o fez ontem à noite, o  Decreto 8243, da Política de Participação Social, verdadeira pá de cal sobre a criação dos “sovietes” brasileiros e primeira derrota do governo reeleito!

Podemos sentir, desde já, o repúdio dos congressistas à ideia de um plebiscito que venha a decidir sobre uma reforma política que contemplará, principalmente, os interesses castradores preconizados por Havana, capital do Foro de São Paulo!

Todos enxergam que o País está quebrado, que o mercado nacional e internacional não acredita na competência da Governanta Dilma, que o custo de vida vai decolar, que a inflação vai sair do controle – se já não saiu -, que os iludidos estão endividados e inadimplentes, que a Petrobrás está em ruínas, que o preço dos combustíveis vai disparar, enfim, que, a continuar esta situação, economicamente, a Argentina e a Venezuela, são o Brasil de amanhã!

E o mais importante: o mundo todo sabe, aí incluído grande parte do eleitorado petista, que a culpa do desastre anunciado é da incompetência e da irresponsabilidade do Partido dos Trabalhadores e do seu estúpido projeto bolivariano de poder!

Se somarmos o “Petrolão – Lava Jato” e o processamento das denúncias de Paulo Roberto Costa e de Alberto Youssef a essas evidências de força (nossa) e de fraqueza (deles), podemos ainda sonhar com a possibilidade de “impeachment” da Governanta reeleita, enviando-a para cumprir pena na Papuda em companhia do seu mentor, Lula da Silva! Basta que a PF prove e que cobremos uma atitude coerente das lideranças decentes que elegemos e que instituímos durante a campanha eleitoral!

Nossa mais grave vulnerabilidade é a possibilidade de o Senado Federal não vetar a indicação para a Suprema Corte de Justiça de mais cinco Ministros alinhados com o projeto petista, o que colocará mais este poder nas mãos do Partido dos Trabalhadores. A nossa participação é essencial neste assunto. Cabe-nos não permitir que os nossos Senadores, sob a liderança de Aécio Neves, se omitam ou estejam desatentos à manobra que, certamente, será montada para engambelá-los!

Podemos, assim, concluir este texto reafirmando, com otimismo, que perdemos a eleição para o cargo de Presidente da República, mas saímos efetivamente fortalecidos e municiados para enfrentar os desafios do último mandato petista!

Gen Bda Paulo Chagas

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