CHEGA DE CORRUPTOS, VOTE AÉCIO PRESIDENTE 45
O sonho do PT é transformar o Brasil numa nova Venezuela. Não sou eu
quem diz, tampouco se trata de alguma teoria conspiratória. É o próprio
Lula, em várias ocasiões. Já afirmou, por exemplo, que ele e o então
presidente Hugo Chávez caminhavam na mesma direção, mas enquanto o
venezuelano ia de Ferrari a 200 km/h, o petista dirigia um fusquinha a
60 km/h. Os obstáculos ao bolivarianismo no Brasil são maiores. O
destino almejado, porém, é o mesmo.
Ainda não somos a Venezuela. Nem mesmo a Argentina. Não por falta de
vontade do PT, mas pela maior resistência de nossas instituições, entre
elas a imprensa (não por acaso alvo de constantes ataques de ódio dos
petistas, que não desistiram da obsessão de controlar os meios de
comunicação independentes). O fato é que sobrevivemos ao PT, por enquanto.
Se a Venezuela tem inflação acima de 60% ao ano e a Argentina acima de
30% ao ano, nós estamos com um índice de “apenas” 6,5%, o dobro dos
países mais decentes da região. Ok, levando em conta preços represados, o
índice real está mais perto de uns 8%, bastante elevado. Mas ainda
falta para chegar aos patamares assustadores dos nossos vizinhos. Se o
PT tiver mais quatro anos no poder, podem ficar tranquilos que ele
chegará lá.
O próprio controle da imprensa está em estágio bem mais avançado nesses
países “camaradas”. Na Venezuela, simplesmente não há mais liberdade
alguma, jornais foram fechados, jornalistas foram perseguidos, e
políticos de oposição foram presos. Já é quase como Cuba, e apesar da
forte rejeição a Maduro, ele continua no poder, pois asfixiou a
democracia. A Argentina segue os mesmos passos, em ritmo mais lento, na
toada trágica do tango.
Mas se ainda não estamos como a Venezuela e a Argentina “no que se
refere” ao índice de inflação, desastre econômico, censura à imprensa e
violência, em ao menos um aspecto o PT já conseguiu nos transformar na
Venezuela: somos, hoje, um país dividido ao meio, completamente
segregado, com um clima de antagonismo “nunca antes visto na história
deste país”.
Jornalistas pedem cautela, e o próprio ministro petista Paulo Bernardo
diz: “O vencedor deve adotar um discurso de conciliação. É preciso
chamar os adversários para conversar. O Brasil precisa que esse clima
arrefeça”. Curioso, vindo de alguém do PT e do governo Dilma. Por que
não disse isso antes para seus próprios pares? Por que não tentou
impedir a estratégia abjeta do marqueteiro João Santana?
A pesquisa Datafolha, um tanto suspeita, diz que a maioria condena a
agressividade nas campanhas, e acha que Aécio foi mais agressivo do que
Dilma. Se for verdade, em que mundo vivem essas pessoas? Não viram o que
a campanha de Dilma fez com Marina Silva no primeiro turno e faz agora
com o tucano? Não viram o ex-presidente Lula descer o nível e afirmar
que Aécio é agressor de mulheres? Não viram o petista comparar os
tucanos aos nazistas, sendo que foi o próprio Lula quem já teceu elogios
a Hitler, por ser um obstinado por seus ideais?
Todos os jornalistas que adotaram a postura “neutra” de culpar
igualmente ambos os lados pela agressividade prestam enorme desserviço à
verdade, à justiça e ao país. Subtraem do leitor o direito de ter uma
informação fiel dos fatos. Qualquer pessoa minimamente atenta e honesta
percebe de onde vem o discurso de ódio, os ataques pessoais chulos, o
clima de guerra. Paulo Bernardo fala em adversários, mas o PT não tem
adversários; tem inimigos mortais que precisam ser eliminados.
A tática de dividir para conquistar, típica dos populistas e demagogos,
foi usada e abusada pelo PT. Jogou ao longo de anos o trabalhador contra
o empregado, a mulher contra o homem, o gay contra o heterossexual, o
negro contra o branco, o pobre contra o rico, o “povo” contra a “elite”.
Fomentou a segregação dos brasileiros. Comprou quem estava à venda.
Ludibriou as massas, calou a elite corrupta.
Quem tem olhos para enxergar, cérebro para pensar e dignidade, está
revoltado com tudo isso. O país rachou ao meio, e foi obra do PT. De um
lado, temos alienados, ignorantes e cúmplices do butim; do outro temos
os brasileiros decentes que não aguentam mais pagar a conta, serem
feitos de otários, roubados à luz do dia por uma máfia incrustada no
poder. Reagiram, pois para tudo há limites.
É nesse clima que o Brasil chega às eleições finais e decisivas.
Seguiremos no rumo bolivariano, rachando ainda mais o país, asfixiando
ainda mais nossas liberdades, afundando ainda mais a economia? Ou vamos
dar uma chance à paz, à democracia, aos que pretendem colocar o
interesse nacional acima dos pessoais de curto prazo? Saberemos trocar
um grupo que só tem um projeto de poder por outro que tem uma agenda de
reformas necessárias?
A resposta vem nas urnas, em um processo já totalmente sujo pelos golpes
baixos do PT, pelo abuso da máquina estatal em prol do partido, pelo
terrorismo eleitoral, pelas mentiras e campanha difamatória. Se vencer a
“onda azul”, há uma boa chance de conciliação, de paz, de colocarmos
todos os brasileiros acima de grupos organizados de interesse, apesar da
provável reação agressiva de minorias barulhentas, como o MST de
Stédile, que já fez ameaças violentas se o tucano vencer.
Mas se der Dilma, será inevitável o agravamento das fissuras. Amizades
se romperão, como já se rompem, e não sem motivo: como ignorar a
alienação ou a imoralidade daquele que fecha os olhos para tudo o que
está acontecendo em nosso país, para todos os infindáveis escândalos de
corrupção, para o autoritarismo e a indecência dos petistas? Como
respeitar quem não se dá ao respeito? Como admirar pessoas que endossam
tal podridão?
O PT, claro, tentará continuar comprando todos, mas faltará verba, como
ocorre na Venezuela. O socialismo dura até durar o dinheiro dos outros, e
sem os incentivos adequados, este acaba rapidamente, vai embora para
ambientes menos hostis. E como não será mais possível abrir as torneiras
estatais para todos, e a economia entrará em grave crise, restará ao PT
repetir o que foi feito por seus companheiros bolivarianos:
intensificar a perseguição aos “inimigos”, tentar calar o mensageiro (a
imprensa), manipular os dados oficiais (o que já acontece), etc.
Que os brasileiros possam deixar essa cizânia para trás e superar o lulopetismo, pelo bem de nossos filhos e netos!
FONTE ROTA2014
0 comments:
Postar um comentário