"Como ainda ter esperanças no eterno “país do futuro” quando vemos que a Dilma, depois dos novos escândalos da Petrobras, continua como favorita na corrida eleitoral? Não só isso: a delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto, “Paulinho” por Lula, não fez um único arranhão na candidatura da presidente. É um espanto! Quando estourou o escândalo do mensalão em 2005, muitos acharam que era o fim de Lula e do PT. Ostucanos julgaram melhor deixá-lo sangrando até as eleições em vez de partir para um pedido legítimo de impeachment. Lula foi reeleito. A economia ia bem, graças principalmente ao crescimento chinês. Em 2010, Lula decidiu iluminar seu “poste”, e Dilma, sem jamais ter vencido uma eleição na vida, foi alçada diretamente ao posto máximo de nossa política. Havia vários escândalos de corrupção divulgados pela imprensa, mas nada disso adiantou. A economia estava “bombando”, no auge da euforia com o Brasil. E, como sabemos, é a economia que importa, certo?(...) Ou então delegando ao Estado a capacidade de solucionar todos os nossos males, muitos deles criados pelo próprio excesso de intervenção estatal. Temos uma elite culpada, que adora odiar o capitalismo enquanto usufrui de todas as benesses que só o capitalismo pode oferecer. Com uma elite dessas, realmente não precisamos de inimigos externos ou de desgraças naturais. O que é a ameaça islâmica ou um simples furacão perto do estrago causado por uma mentalidade tão equivocada assim por parte daqueles que deveriam liderar a nação? Nossa elite idolatra o fracasso. ROBERTO Campos foi certeiro ao constatar que, no Brasil, a burrice tem um passado glorioso e um futuro promissor. Quer maior prova disso do que todos esses anos de PT no poder? Mas parece que ainda não foi o suficiente. O brasileiro quer mais! Quer dar um passo adiante nesse precipício..
Rodrigo Constantino é economista e presidente do Instituto Liberal
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