Renan, o bom moço
José Batista Pinheiro Cel Ref 016106870-5 MD
Esse
senhor senador Renan Calheiros deve ser um cidadão cheio de predicados
altruístas. Quando de uma aventura amorosa com uma linda jovem surgiu um
produto sublime desse amor, o senador Calheiros tratou de cobrir a bela
senhorinha e seu rebento de todo o conforto e segurança. No âmbito de
sua sagrada família o perdão foi unânime e amplo ao pai travesso. A
gratidão dessas pessoas calou fundo na análise que fazemos de um ser
humano tão bondoso. Poucos homens públicos têm essa qualidade de tão
generoso.
Tudo isso passaria despercebido a todos, caso
essas bondades do ilustre cidadão não perfurasse a bolsa do erário
(dinheiro do povo) por onde correu todas as despesas com as suas
aventuras quixotescas. A família fechou os olhos e esqueceu a traição do
chefe de família traquino. A jovem mãe do seu filho ficou muito grata
ao carismático senador pelo reconhecimento espontâneo do filho gerado.
Agora,
nós brasileiros, não podemos aceitar esse tipo de filantropia praticada
por um senador bastardo à custa do contribuinte (40% de tudo que
produzimos). Até podíamos perdoá-lo por roubar o nosso dinheiro, somos
mesmo uns otários, porém presidir uma Casa onde o cerne da Lei comanda o
nosso destino, a nossa vida, aí é inaceitável. O senhor Renan não
dispõe de isenção para presidir qualquer órgão público, principalmente o
Senado brasileiro. Quem o elegeu é conivente.
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