Marina Silva, membro da organização globalista Diálogo Interamericano,
resolve posar de pró-vida de olho nas próximas eleições. Visa também
fortalecer seu novo partido, socialista e ecofascista, viabllizando
assim a adesão de oportunistas das mais díspares orientações ideológicas
e religiosas. Com uma trajetória política marcada pelo alinhamento com
terroristas e mensaleiros, pela omissão no apoio aos valores cristãos
que professa, evocando antes a "teologia" comunista da "libertação", e
levando-se em conta as recorrentes traições e ataques dos partidos de
esquerda contra o eleitorado cristão, o gesto de Marina Silva não deve
inspirar a menor confiança.
Recebi de um leitor uma matéria publicada na Gazeta do Povo, de Curitiba, intitulada "De esquerda e Pró-vida? Sim, eles existem, e são bem-vindos". Estamos mesmo em dias em que os fakes estão à solta!
No
texto, seu autor, Jônatas Dias Lima, estende um tapete vermelho para as
ex-senadoras Heloísa Helena e Marina Silva, afirmando que a defesa da
vida não pode ser monopólio de uma "suposta direita política,
necessariamente religiosa, e omissa em relação aos direitos das
mulheres", ainda mais quando "alguém se declara pró-vida,
necessariamente também adere a uma série de outras convicções
apresentadas com uma forte carga negativa".
Para
se ter uma compreensão exata deste artigo, recomenda-se ao leitor
valer-se dos conhecimentos trazidos pelo livro "Como vencer um debate
sem precisar ter razão", de Arthur Schopenhauer, prefaciado pelo
filósofo Olavo de Carvalho: com as lentes certas, lê-se mais
propriamente: "você não precisa mais ser taxado de direitista por ser
pró-vida: seus problemas acabaram! Apresentamos a ex-senadora Heloísa
Helena e levando ela, você recebe também a ex-senadora Marina Silva,
duas legítimas políticas de esquerda pró-vida!"
Será
mera coincidência destacar este suposto lado pró-vida de Marina Silva,
justo neste momento em que esta política está fundando um novo partido,
que não leva o nome de partido e que se afirma como não-político - em
que pese ser assumidamente de esquerda?
Ora,
ora! Ambas as políticas são militantes aguerridas da doutrina marxista,
a ideologia que espalhou mais de cem milhões de cadáveres pelo mundo, e
nem sequer estamos falando aqui de fetos.
De
acordo com as novas diretrizes ditadas pelo partido comunista
soviético, ambas abraçaram formas modernas de militância ideológica, tal
como denunciadas pelo dissidente Anatoli Golitsyn, por meio do seu
livro "New Lies for Old" ("Novas Mentiras Velhas"), quais sejam,
respectivamente, a causa ambientalista, para Marina Silva, e a
infiltração marxista da religião pela Teologia da Libertação, por
Heloísa Helena.
Vale citá-lo:
A
adoção da nova política do bloco e a estratégia de desinformação
envolveu mudanças organizacionais na União Soviética e por todo o bloco.
Na União Soviética, como em outros países comunistas, foi o Comitê
Central do partido que reorganizou os serviços de segurança e de
inteligência, o ministério de relações exteriores, outras seções do
governo e aparatos político-governamentais, além das organizações de massa, a fim de adequá-las todas à implementação da nova política e torná-las instrumentos desta. (p. 45) (grifos meus)
Sobre Heloísa helena e a Teologia da Libertação, veja este rápido e informativo vídeo postado por Julio Severo:
Um
papagaio pode se apresentar como um ativista pró-vida. Como todos
sabem, este simpático animal possui a habilidade de imitar os sons
humanos, porém, falta-lhe a compreensão sobre os significados das
palavras, e especialmente sobre os fundamentos de conceitos.
Não
pode, sem chance de alternativa, haver um ativista, militante ou
político socialista que seja pró-vida sob um fundamento mais profundo
que o da imitação dos papagaios. Como podem, a não ser imitando os
papagaios, que estas senhoras se apresentem como ativistas "pró-vida"
enquanto defendem tiranias que condenam milhares de pessoas ao
morticínio pelos motivos mais injustificáveis?
Sob
a concepção socialista, o homem serve à sociedade, esta sim considerada
um fim em si, tal como uma engrenagem que pertence a um maquinário
qualquer e que, uma vez imprestável, cumpre-lhe a substituição.
Ser
pró-vida significa defender o caráter transcendental e finalístico do
indivíduo. Sob uma sociedade livre e cristã, a sociedade serve ao homem,
que buscará por si próprio as respostas para a sua existência, fazendo
de si mesmo o único e intransferível responsável por ela, conduzindo-a
ao norte que achar melhor segundo seu próprio juízo.
Em
uma sociedade livre, a sociedade existe para as pessoas realizarem seus
projetos de vida. Em uma sociedade socialista, as pessoas existem para
realizar o projeto do grande líder do momento, daí a efemeridade de sua
vida, que pode ser sumariamente descartada ao menor sinal de mostrar-se
inútil. Em uma sociedade socialista, em última instância, as pessoas não
vivem. Como pode então haver políticos de esquerda reivindicando a
posição de serem pró-vida?
Ademais,
posições individuais contam nada ou muito pouco para os grupos
políticos e partidos de esquerda. Assim, tanto faz que Marina Silva e
Heloísa Helena sejam autênticas defensoras de bebês e fetos. O abortismo
é uma diretriz dos partidos de esquerda, e não uma causa individual. Na
hora oportuna, uma vez tomado o poder, será empossada uma aborteira
cruel e sanguinária tal como fez a atual mandatária Dilma Rousseff, que
se dizia cristã às vésperas de sua eleição, ao nomear Eleonora Menicucci
para a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Para elas, se ou
quando assumirem a faixa presidencial, será muito fácil dizer: "- foi
uma escolha do povo" (isto é, do partido).
O
aborto é uma política absolutamente necessária aos partidos de
esquerda. Estes não podem abrir mão deste múltiplo instrumento de
controle populacional, de empregos, de seleção racial, de criminalidade e
de eventuais dissidências. O socialismo é o regime que se caracteriza
por controlar variáveis na saída dos processos, e não nas causas.
Ilustrativamente, é o regime onde havendo dez cabeças e nove chapéus,
opta preferencialmente por decepar uma cabeça. Ou duas ou três.
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