Isso é uma vergonha
(Osmar José de Barros Ribeiro, em 19 Fev 2013)
Infelizmente, para decepção dos brasileiros que não idolatram os irmãos Castro e prezam a nossa independência, para mal dos nossos pecados o Brasil, sob a batuta petista, tornou-se caudatário de uma ilha caribenha que lidera o “socialismo do século XXI”, modelo de política sectária que, inegável e infelizmente, encontrou guarida em terras da América do Sul e hoje é dominante na Venezuela, no Equador, na Bolívia, no Uruguai e, pasmem, na Argentina. Por enquanto, entre nós, engatinha. Mas já começa a dar seus primeiros passos.
Na verdade, tudo começou quando Lula e Fidel, após a queda da então URSS e dando cumprimento aos desígnios da direção do Comunismo Internacional, deram vida ao Foro de São Paulo, organização cujo exame da escrituração financeira revelaria coisas muito interessantes, a começar pelos nomes dos seus reais patrocinadores. Por pertinente, vale assinalar que há ocasiões nas quais nos envergonhamos do comportamento de certa parcela da população brasileira que, embora mínima, conduz-se de forma extremamente barulhenta e agressiva, Ainda que não sejamos um modelo de comedimento em nossas manifestações quer de alegria quer de tristeza, é forçoso convir que sempre soubemos receber e respeitar quem nos visita. Porém, desde que o Partido dos Trabalhadores galgou o poder, as manifestações de desagrado contra os que não comungam das suas idéias ganharam extrema virulência, com grupos de baderneiros portando-se de forma agressiva, muitas vezes chegando à agressão física. E a força, sabe-se lá porque, nem sempre se faz presente. Os exemplos mais antigos, vindos ainda dos governos do PSDB, vamos encontrá-los entre os militantes do MST depredando instalações voltadas para a pesquisa agrícola, incendiando plantações e até assassinando proprietários rurais e seus empregados, sem uma reação firme dos poderes constituídos. Datados de 2012, os fatos mais recentes foram marcados pela ação intempestiva do governador gaúcho, Tarso Dutra, incentivando a agressão aos sócios e convidados a evento promovido pelo Clube Militar, no Rio de Janeiro. Nos dias de hoje, a chegada ao Brasil da cubana Yoani Sanchez, crítica consentida do governo do seu país, tem sido exemplo gritante da “disciplinada e democrática” atuação petista, na defesa dos seus ideais totalitários.E a diplomacia, outrora tão ciosa dos nossos valores, tem sido conivente com uma série de fatos absurdos e injustificáveis. Como explicar, se é que cabe alguma explicação para isso, a presença de um diplomata venezuelano em manifestação de solidariedade aos “mensaleiros”, sem qualquer reação pública do governo federal? E a ida de um funcionário da Secretaria Geral da Presidência da República a uma reunião, convocada pelo embaixador cubano, justamente para dar “orientações” para a vergonhosa recepção à blogueira Yoani? A “calorosa” recepção a Yoani Sanchez, bem demonstrada pelas caratonhas ferozes dos manifestantes, é uma amostra do que nos espera se o PT continuar a mandar e desmandar no País, com suas políticas de racismo e de desconhecimento dos interesses nacionais, em jogo tanto na Região Norte quanto em outras áreas. Só mesmo repetindo, em alto e bom som, como dizia o Boris Casoy- Isso é uma vergonha!
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